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Estudo Bíblico para a EBD Geisel, DIA 28.07. 2013. Tema: Roboão; Pouco preparo e muita confusão

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Escola Bíblica dominical da Igreja do Betel Brasileiro Geisel. Site: www.josiasmoura.com

ROBOÃO

POUCO PREPARO E MUITA CONFUSÃO! – I REIS 12:1-24

Vários povos pelo mundo afora têm sofrido até hoje a ação despótica de governos autoritá­rios que dispensam ao povo um tratamento indigno, onde as suas necessidades e interesses são completamente ignorados. Mesmo nos chamados governos democráticos, muitas vezes algum tipo de opressão ainda existe, como por exemplo a opressão econômica.

Muitos governos se preocupam apenas em satisfazer os seus caprichos, pouco se importan­do com a situação do povo. Ignoram os seus compromissos e responsabilidades e, mesmo as­sim, costumam se perpetuar no poder. O povo – para alguns apenas um detalhe -, muitas vezes é colocado às margens do processo, como elemento passivo.

No estudo de hoje será analisada a história de um rei que tentou implantar uma política autoritária e opressora, mas que foi surpreendido com uma revolução, cujas conseqüências desestabilizaram profundamente o seu reinado. Este rei é Roboão. Um governante despreparado, que causou muita confusão.

1 AMBIENTE HISTÓRICO

Roboão era filho e sucessor de Salomão. Ao assumir o trono, após a morte do pai, as tribos do norte aproveitaram a nova fase de governo que começava, para pedir ao novo rei uma urgente refor­ma tributária, pois no reinado anterior, os impostos cobrados estavam muito elevados. Esta delega­ção de insatisfeitos foi chefiada por um ex-oficial do exército de Salomão chamado Jeroboão, a quem o profeta Aías anunciou que mais tarde viria a reinar sobre dez tribos (11.26-35). Em face à reivindicação, a decisão foi suipreendente, pois Roboão falou duramente ao povo, dizendo: “Meu pai colocou sobre vocês um fardo pesado. Pois bem! Eu aumentarei sobre vocês este fardo! Meu pai castigou vocês com chicotes e eu castigarei vocês com ferrões” (v. 14, EP).

Diante desta postura insensata, o inevitável aconteceu: o reino foi dividido. Duas tribos – Judá e Benjamim – permaneceram com Roboão, formando o chamado Reino do Sul (Judá) com capital em Jerusalém. E as outras dez tribos formaram o chamado Reino do Norte (Israel) com capital em Siquém – posteriormente em Samaria -, e constituíram a Jeroboão seu rei.

A insensatez de Roboão quase o levou a cometer um segundo erro grave, pois ele se prepa­rou para uma guerra civil contra as dez tribos, a fim de reunificar o reino pela força. Mas Deus impediu o derramamento de sangue (12.21-24).

Roboão começou a reinar aos 41 anos de idade e reinou durante 17 anos. Ele revelou despreparo para a função e o seu reinado foi marcado por fracasso religioso, político, econômi­co e militar (14.21-31).

Como aconteceu nos dias de Roboão, hoje também a carga tributária tem sido pesada ao povo e os benefícios sociais são pequenos. Todos devem lutar pela busca de uma solução mais justa.

Apesar de seus desacertos, a história de Roboão nos deixa lições que, certamente, nos ajudarão a acertar mais na vida.

2 A IMPORTÂNCIA DA EXPERIÊNCIA DOS MAIS VELHOS

Os anciãos consultados por Roboão eram homens detentores de grande experiência, homens pre­parados, que estavam no govemo desde os dias de Salomão e que conheciam muito bem os problemas do reino e os anseios do povo. O conselho dos anciãos foi sábio e prudente: “Se hoje te tomares servo deste povo, e o servires, e, atendendo, falares boas palavras, eles se farão teus servos para sempre” (w.6-7). Nesse conselho percebe-se um princípio básico da democracia, ou seja, um govemo onde o povo é o elemento mais importante. O governante tem o dever de servir ao povo, sendo sensível às suas necessidades e estando atento às suas reivindicações. Mas Roboão rejeitou a experiência e o conselho prudente dos anciãos. Resolveu seguir a orientação de seus colegas de juventude e tentou se impor pela força e valentia, agindo com mão de ferro contra o povo. O resultado desta política autoritária foi desastroso, como veremos mais adiante.

Em todos os aspectos da vida, a repetição de muitos erros poderia ser evitada se a opinião e a experiência dos mais velhos fossem mais valorizadas. As novas gerações precisam reconhe­cer que as gerações anteriores possuem um saber acumulado, o qual pode e deve ser processa­do e reaproveitado. Essa ponte entre a antiga e a nova geração era grandemente valorizada no contexto do Antigo Testamento (Dt 32.7; SI 22.30-31; 145.4). Por desvalorizar isto, Roboão começou mal o seu governo.

3 A IMPORTÂNCIA DAS DECISÕES JUSTAS

Se existe uma característica que deve prevalecer naqueles que exercem funções de proeminência, esta característica é a justiça. Um dos atributos de Deus é a justiça.

O governante deve ser cuidadoso, tomando sempre decisões justas. Roboão falhou nesta questão. Mostrou-se insensível ante à opressão econômica exercida sobre o povo e decidiu intensificar o jugo, agindo injustamente.

O rei pagou caro por esta política injusta, pois uma revolução foi iniciada. “Diante de uma autoridade que não o escuta, cedo ou tarde o povo acaba se revoltando e declarando: ‘Não temos nada com você’ . E Javé, de que lado está? Ele vê a exploração e a opressão, e ouve o clamor de seu povo (Ex 3.7). O versículo 24 deixa bem claro que Javé aprova a revolta do povo contra uma autoridade injusta” (Bíblia Sagrada, EP).

As decisões justas evitam o descontentamento, bem como conseqüências tão desagradá­veis, conforme as apresentadas no texto. Segundo Provérbios 29.14, “o rei que julga os pobres com equidade, firmará o seu trono para sempre”.

4. A IMPORTANTIA DA FIDELIDADE AO SENHOR

Um governo bem sucedido não pode abrir mão da fidelidade ao Senhor (SI 144.15). Entre­tanto, não é apenas na esfera administrativa que a fidelidade ao Senhor é importante. Cada indivíduo precisa valorizar pessoalmente o compromisso com Deus e ser-lhe fiel, porque “o Senhor preserva os fiéis” (SI 31.23). Mas Roboão não deu importância a isto e tornou-se um rei infiel, fazendo o que era mau, provocando o Senhor com toda sorte de abominações dos povos que não serviam ao Senhor (14.22-24).

Com muita tristeza constatamos em nosso país, não apenas entre o povo, mas inclusive entre as autoridades, o envolvimento com a astrologia, o espiritismo, as superstições, o misti­cismo, enfim, práticas religiosas as mais variadas e abomináveis ao Senhor. Há muita religiosi­dade, mas pouca fidelidade a Deus.

Nesse contexto a Igreja tem uma desafiante missão que é ser fiel e proclamar a importância da fidelidade ao Senhor. Todo esforço humano toma-se vão quando não há fidelidade ao Senhor (SI 127.1).

As consequências da infidelidade de Roboão foram desastrosas: o reino foi dividido e se enfraqueceu. Apesar das precauções militares (II Cr 11.5-12) o Egito invadiu Jerusalém e le­vou todos os tesouros, e não houve paz entre os reinos do Sul e do Norte (I Rs 14.25-30).

5 A IMPORTÂNCIA DO PREPARO PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO

O que se pode perceber facilmente nos diversos atos de Roboão é a evidência da falta de preparo para a pesada missão. Afirma o teólogo Pierre Gibert que “a imperícia de Roboão, por um lado, e a ambição de Jeroboão, por outro lado”, se somaram para que acontecesse a divisão do reino, o grande fracasso político de Roboão.

A partir dos desacertos desse rei, mais evidente fica a necessidade e a importância do preparo para o exercício de uma função, seja ela qual for. Tomando por base o que faltou a Roboão, pode-se dizer que esse preparo inclui:

Dependência do Senhor – Em vez de depender de Deus para fazer um bom governo, Roboão preferiu importar o culto pagão de outros povos, provocando assim o Senhor com tantas práticas abomináveis (14.22-24). Para que sejamos bem sucedidos precisamos depender em tudo do Senhor e aprender com o rei Davi o que Roboão não aprendeu: “O Senhor é o meu ajudador, o Senhor é quem me sustenta a vida” (SI 54.4).

Conhecimento de causa – Parece que Roboão não tinha noção da grandeza daquele cargo a dos desafios a ele inerentes. Revelou desconhecer os reais problemas do reino, bem como as conseqüências de decisões mal tomadas. A fim de evitar problemas maiores é impor­tante que cada um se auto-avalie antes de ocupar qualquer função. É importante também (inclu­sive na igreja), que as indicações e eleições recaiam sobre pessoas habilitadas, pessoas que conheçam as exigências e as implicações do trabalho a ser feito.

Habilidade – Numa linguagem mais popular, “jogo de cintura”. Especialmente nas questões políticas, Roboãofoi deficiente no que diz respeito a habilidade. Quando falta habilidade, muitos pro­blemas são criados. Infelizmente, isto ocorre com frequência em muitas igrejas. A habilidade que, naturalmente inclui bom senso, é fundamental para o exercício de qualquer função. Quando a insensa­tez prevalece, as conseqüências são sempre desagradáveis e prejudiciais.

6 DISCUSSÃO

1. Você acha que na igreja é levada a sério a questão do preparo para o exercício das várias funções? Por quê?

2. De que maneira a experiência dos mais velhos pode ser melhor aproveitada?

3. Em nosso país você acha que as autoridades têm tomado decisões justas? Explique.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

Possui formação em Teologia,  Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção de Conteúdo Digital para Internet, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial e Jornalismo Digital, além de ser Mestre em Teologia. Dedica-se à ministração de cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor veja: 🔗Currículo – Professor Josias Moura

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