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ToggleO JULGAMENTO FINAL
Jesus Cristo… (o qual) está .assentado à mão direita de Deus Pai Todo-poderoso. Que há de vir julgar os vivos e os mortos. ”
Mateus 25.31-46
A declaração de fé que afirma a vinda do Senlior para “julgar os vivos e 08 mortos”, tem um forte embasamento bíblico. Entretanto, parece que muitas pessoas preferem não pensar muito na possibilidade de um acerto de contas com o Senhor no último dia. Muitos vivem de tal maneira, como se isso, de fato, não fosse acontecer. Porém, a Bíblia nos adverte em muitas passagens quanto à iminência do grande julgamento final.
0 objetivo desse estudo não é atemorizar as pessoas, mas, sim, despertar em cada um a convicção quanto à necessidade de se viver uma vida responsável diante de Deus, pois, como afirma Paulo, “importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo” (II Co
5.10).
0 julgamento final terá lugar logo após a ressurreição dos mortos e será definitivo: uns irão para o gozo da vida eterna; outros para a condenação e o sofrimento eternos (Jo 5.22-27).
O JULGAMENTO FINAL HARMONIZA-SE COM A PERFEIÇÃO DE DEUS
Nesses dias em que tanto se fala em um Deus que está sempre pronto a abençoar, muitos encontram dificuldade para aceitar a idéia de Deus como Juiz. Porém, o julgamento final harmoniza-se com a perfeição de Deus. Sobre isso, o Professor James
Packer afirma; “Um Deus que não se importasse com a diferença entre o certo e o errado, seria um ser bom e admirável? (…) A indiferença moral seria imperfeição em Deus, e não perfeição. O fato de não julgar o mundo demonstraria indiferença moral. A prova final de que Deus é um Ser moralmente perfeito, que não fica indiferente às questões do que é certo ou errado, é o fato dEle mesmo ter- se comprometido a julgar o mundo” (O Conhecimento de Deus, Mundo Cristão).
Através do juízo final, Deus manifesta a “glória da sua misericórdia na salvação dos eleitos, e a glória da sua justiça na condenação dos réprobos, que são injustos e desobedientes” (Confissão de Fé de Westminster). Não há, portanto, nenhuma incoerência ou contradição. Pelo contrário, o julgamento final está em plena harmonia com a perfeição de Deus.
O JULGAMENTO FINAL TERÁ UM ALCANCE UNIVERSAL
0 parágrafo 1’ do capítulo 33 da Confissão de Fé de Westminster, o qual trata do Juízo Final, afirma: “Deus já determinou um dia no qual, com justiça, há de julgar o mundo por meio de Jesus Cristo, a quem, pelo Pai, foram dados o poder e o juízo. Nesse dia não somente serão julgados os anjos apóstatas, mas igualmente todas as pessoas que tiverem vivido sobre a terra comparecerão ante o tribunal de Cristo, a fim de darem conta de seus pensamentos, palavras e feitos, e receberem o galardão segundo o que tiverem feito, o bem ou o mal, por meio do corpo”.
0 julgamento final envolverá, portanto, não só os homens, mas também os anjos que não guardaram o seu estado original, principalmente o maioral deles, a saber, o diabo (II Pe 2.4; Jo 6; Ap 20.10). Quanto aos seres humanos, a Bíblia informa-nos que todos comparecerão perante o tribunal de Cristo. Não só os que estiverem vivos quando da vinda do Senhor, mas também os mortos, os quais serão ressuscitados (Jo 5.28,29; Ap 20.11-13).
Os remidos de Cristo, porém, comparecerão ante o tribunal para receberem o galardão, pois, na verdade, já estão absolvidos (Rm 8.1),. 0 apóstolo João declara que aquele que crê em Cristo não é julgado, pois já tem a garantia da vida eterna (Jo 3.16-18, 36). 0 próprio Senhor Jesus nos tranqüiliza dizendo: “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida’’ (Jo 5.24). Sobre isso o Professor James I. Packer faz as seguintes observações: “Primeiro, o tom da justificação certamente protege os crentes de serem condenados e banidos da presença de Deus como pecadores. (…) Mas, em segundo lugar, a dádiva da justificação não protegerá de modo algum os crentes de serem avaliados como cristãos, e de perderem benefícios que outros irão gozar se ficar provado que como cristãos foram negligentes, maldosos e destrutivos” (1 Co 3.12-15).
Quanto aos ímpios, porém, serão julgados e sentenciados com a condenação eterna (II Ts 1.6-9; Ap 21.8).
3. 0 JULGAMENTO FINAL SERÁ DE ACORDO COM 0 CONHECIMENTO E AS OBRAS DE CADA UM
A Bíblia declara que “aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.35-48). Também em Romanos 2.12-16, falando sobre a condição dos que não tiveram a oportunidade de conhecer o evangelho, Paulo declara; “os que pecaram sem lei, também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram, mediante a lei serão julgados”. Isso comprova que no julgamento final será levado em consideração o grau de conhecimento de cada pessoa. Segundo o apóstolo, mesmo entre os que não conhecem a Cristo existe o que pode ser chamado de “lei natural” ou “lei da consciência”, que permite a distinção entre o certo e o errado (vv. 14,15).
No julgamento final serão levadas em consideração as obras de cada um. Até mesmo um copo de água fria que se dá a alguém será levado em conta (Mt 10.42). Mateus 25.31 -46 é um dos textos mais claros sobre isso.
0 apóstolo Pedro exorta a uma vida de temor durante o tempo da nossa peregrinação, pois Deus não faz acepção de pessoas e julga segundo as obras de cada um (I Pe 1.17). 0 próprio Senhor declara; “eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuirá cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12). É preciso entender, porém, que as obras não assumem um caráter meritório; apenas indicam o índice de espiritualidade do cristão. Elas são uma expressão do que o indivíduo é interiormente (Mt 12.33-36)
Para concluir, vale a pena recordar a advertência de Eclesiastes 12.13,14; “De tudo quanto se tem ouvido, a suma é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”.
Em I Coríntios 3.8 Paulo afirma que “cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho”.
DISCUSSÃO
01. Qual a relevância da doutrina do Juízo Final para nós hoje?
02. 0 cristão deve temer o Juízo Final? Porquê?
0 comentário em “ESTUDO EBD. TEMA: O JULGAMENTO FINAL. PARA O DIA 01.12.2013”
Amado Pr.Josias e Equipe,Parabéns pela nova página esta excelente
em tudo.Sou grato a Deus por vossas existências e por tudo quanto vocês tem contribuido para o desenvolvimento da expansão da obra
Senhor neste tempo.
Abraço fraterno a todos deste humilde servo.
att:Manoel Miranda.
Igarapé-Miri-Pará.