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Estudo da quinta. Série- Vencendo os obstáculos para o crescimento cristão – Semana 11: Abandono

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Série: Vencendo os obstáculos para o crescimento cristão – Semana 11: Abandono

Texto: Mateus 26:36-56

I. Introdução

O episódio que vamos estudar se passa no Getsêmani, um jardim localizado no sopé do Monte das Oliveiras, em Jerusalém. Era um local frequentemente visitado por Jesus e seus discípulos.

Estamos agora na véspera da crucificação de Jesus. Ele sabe que seu sofrimento e morte estão próximos, e por isso se dirige ao Getsêmani para orar.Jesus leva consigo seus três discípulos mais próximos – Pedro, Tiago e João. Chegando ao jardim, ele diz a eles: “A minha alma está profundamente triste, a ponto de morrer. Fiquem aqui e vigiem comigo”.Então Jesus se afasta um pouco para orar. Mateus nos diz que ele estava angustiado e profundamente abalado. Jesus ora: “Meu Pai, se possível, afaste de mim este cálice de sofrimento. Porém, não como eu quero, e sim como tu queres”.Após orar intensamente, Jesus volta para junto dos discípulos, mas os encontra dormindo. Ele diz a Pedro: “Não puderam vigiar comigo por uma hora?”. E novamente vai orar pela segunda vez.

Mais uma vez, ao retornar, Jesus encontra os discípulos dormindo. Então ora pela terceira vez, pedindo que a vontade do Pai seja feita. Este é o contexto no qual Jesus foi abandonado pelos seus amigos mais próximos.

II. Jesus abandonado pelos discípulos

Após orar 3 vezes, Jesus retorna e encontra os discípulos dormindo novamente. Nesse momento crucial, quando mais precisava de apoio, Jesus foi abandonado pelos amigos mais próximos. Mesmo sendo o Filho de Deus, Jesus sentiu a dor e a solidão do abandono.

Aqui estão algumas aplicações que podemos tirar do abandono de Jesus pelos discípulos:

  • Mesmo as pessoas mais próximas podem nos decepcionar e falhar conosco nos momentos de necessidade. Por isso, nossa confiança definitiva deve estar em Cristo, não nos homens.
  • Às vezes nos sentimos abandonados e isolados em nossas lutas, mas podemos encontrar consolo lembrando que Cristo compreende nossa dor por experiência própria. Não estamos sozinhos.
  • O exemplo de Jesus nos ensina a permanecer firmes na obediência a Deus, mesmo diante da incompreensão e abandono dos outros. Devemos agradar primeiramente a Deus.
  • Talvez precisemos perseverar em vigília e oração quando outros à nossa volta estão “dormindo”. Manter o foco em Cristo quando parece que ninguém mais se importa.
  • Podemos aprender com Pedro, Tiago e João sobre nosso potencial de falhar mesmo com as melhores intenções. Somos frágeis e propensos a negligenciar aqueles que mais precisam de nós.
  • Momentos de crise revelam muito sobre nossa verdadeira condição espiritual. Fácil adorar a Jesus quando tudo vai bem, difícil permanecer fiel quando somos testados.

III. Jesus se submete à vontade do Pai

Apesar do abandono, Jesus se submete à vontade de Deus. “Meu Pai, se não for possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade”. Mateus 26:42 Ele enfrenta seu destino com obediência e fé no Pai.

A atitude de Jesus de submissão ao Pai nos ensina algumas lições valiosas:

  • Devemos confiar que a vontade de Deus é sempre o melhor caminho, mesmo quando não a entendemos ou desejamos algo diferente. Jesus nos mostrou esse exemplo perfeito de abandonar a própria vontade em favor da vontade maior do Pai. Às vezes enfrentaremos sofrimento e dificuldades simplesmente por estarmos no caminho da vontade de Deus. Podemos encontrar força e coragem seguindo o exemplo de Jesus de dizer: “Não a minha vontade, e sim a tua, Senhor”.
  • Nossa obediência a Deus deve estar enraizada na fé e no amor, não no medo ou obrigação. Jesus obedeceu porque confiava intimamente no Pai e desejava agradá-lo. Devemos render nossos corações da mesma maneira.
  • Nos momentos de provação, podemos nos voltar para Deus em oração, como Jesus fez, externalizando nossa dor mas confirmando nosso desejo de submissão. Isso nos trará alinhamento com a vontade divina.
  • Manter o foco no propósito eterno, como Jesus fez, reconhecendo que os planos de Deus são maiores que nossas circunstâncias momentâneas. Isso nos dará perseverança para passar pelas “noites escuras da alma”.

Que o exemplo de Cristo nos inspire a uma vida de submissão quotidiana à vontade e aos propósitos de Deus para nós.

IV. Permanecendo firmes apesar do abandono

Como discípulos de Cristo, inevitavelmente passaremos por momentos de provação, solidão e abandono, assim como nosso Mestre viveu. Talvez sejamos rejeitados por familiares e amigos por causa de nossa fé. Talvez a igreja passe por divisões e nos sintamos desamparados. Talvez sejamos desencorajados pelas circunstâncias da vida.

Nesses momentos sombrios, precisamos seguir o exemplo de Jesus no Getsêmani. Mesmo profundamente entristecido e abandonado, ele permaneceu firme em sua fé e obediência ao Pai.

Da mesma forma, precisamos apegar-nos à verdade das promessas de Deus, mantendo nossa confiança Nele quando tudo mais parece desmoronar. Devemos buscar a vontade Dele acima dos nossos próprios desejos. E mesmo sentindo-nos completamente sós e abandonados, podemos ter a certeza consoladora de que, por meio do Espírito Santo, Cristo está conosco. Ele compreende nosso sofrimento e caminha conosco através do vale da sombra da morte.

Comunhão ininterrupta com Deus por meio da oração sincera e da meditação na Palavra nos sustentará nos momentos de provação e abandono. Como Paulo declarou, em Cristo podemos tudo, pois ele nos fortalece.

V. Conclusão

O episódio no Getsêmani nos mostra um lado profundamente humano de Jesus. Vemos sua agonia diante do sofrimento iminente, seu desejo de apoio dos amigos mais próximos, e sua dor ao ser abandonado por eles.

Mas também vemos a divindade de Cristo resplandecer através de sua absoluta submissão à vontade do Pai. Jesus permaneceu firme em sua missão redentora, obediente até a morte.

Que este relato nos encoraje a confiar mais plenamente em nossa comunhão com Deus. Nos momentos de provação, quando nos sentirmos abandonados, podemos nos voltar para o Pai celestial, encontrando graça para suportar.

Sigamos o exemplo de Cristo, não buscando a própria vontade, mas procurando em tudo agradar àquele que nos chamou para sua glória eterna. A vitória final pertence aos que permanecem fiéis até o fim.

Que Deus abençoe nossos corações e nos fortaleça pela comunhão do Seu Espírito. Permaneçamos firmes na fé que foi uma vez entregue aos santos. Amém.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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