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Curso de Apocalipse – Aula 03 – Parte 02 – A Grande Tribulação

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A Grande tribulação 

O que é a grande tribulação?

De acordo com o dispensacionalismo, a grande tribulação é um período futuro de sete anos em que Deus derrama sua ira sobre a Terra como um julgamento pelos pecados da humanidade.

Durante a grande tribulação, os crentes que foram arrebatados antes do período (segundo a visão dispensacionalista pré-tribulacionista) não estarão mais presentes na Terra, e aqueles que se converterem durante a tribulação enfrentarão muitas dificuldades e sofrimento. Além disso, de acordo com o dispensacionalismo, o Anticristo surgirá durante este período e enganará muitas pessoas com seus falsos ensinamentos.

No final da grande tribulação, Jesus Cristo retornará à Terra para derrotar o Anticristo e estabelecer seu reino milenar. 

De acordo com o dispensacionalismo, a grande tribulação é um evento futuro que ainda não ocorreu, e é um momento em que Deus julgará a Terra e preparará o mundo para o retorno de Cristo.

Durante o período da grande tribulação, observamos que ocorrem acontecimentos testemunhados por João no céu e na terra. 

As referências bíblicas sobre a Grande Tribulação podem ser encontradas principalmente nos livros de Mateus, Apocalipse e Daniel:

  • Mateus 24:21-22: “Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.”
  • Apocalipse 7:14: “E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.”
  • Apocalipse 13:7: “E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.”
  • Daniel 12:1: “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.”

Essas passagens descrevem a grande tribulação como um período de intensa aflição e sofrimento que ocorrerá antes da volta de Cristo, onde os santos serão perseguidos e muitas pessoas sofrerão. No entanto, também há a promessa de que Deus livrará o seu povo e que Cristo voltará para estabelecer o seu reino.

Acontecimentos escatológicos no Apocalipse referentes a eventos que ocorrem no céu durante a grande tribulação

Com base na sua solicitação, vou me restringir apenas às visões de acontecimentos que ocorrem no céu no livro de Apocalipse. Algumas dessas visões incluem:

O trono celestial: 

Em Apocalipse 4:1-11, João tem uma visão do trono de Deus no céu, rodeado por anciãos e seres viventes que adoram a Deus. Esta visão é um retrato da glória e majestade de Deus.

Sim, a visão do trono celestial descrita em Apocalipse 4:1-11 é um retrato vívido da glória e majestade de Deus. João descreve uma cena impressionante, na qual ele é levado ao céu e vê o próprio trono de Deus, cercado por uma multidão de anjos e seres celestiais. A atmosfera é de adoração e reverência, com os seres viventes proclamando continuamente a santidade de Deus.

Esta visão do trono celestial é um lembrete poderoso da grandeza e majestade de Deus. Ela também nos dá um vislumbre da adoração que acontece constantemente no céu e nos convida a adorar e honrar a Deus em nossas próprias vidas. A descrição das cores e dos símbolos na visão também pode ter significados simbólicos mais profundos que sugerem as diversas facetas do caráter divino.

Em última análise, a visão do trono celestial é uma expressão da beleza, majestade e poder de Deus. Ela nos convida a contemplar a grandiosidade de Deus e a louvar sua glória.

Algumas características da visão são:

  • Uma porta aberta no céu que convida João a subir e ver as coisas que devem acontecer depois.
  • Uma voz como de trombeta que fala com João e lhe dá instruções.
  • Um trono colocado no céu com alguém assentado nele, cuja aparência era como pedras preciosas.
  • Um arco-íris ao redor do trono, semelhante à esmeralda, que simboliza a aliança de Deus com os homens.
  • Vinte e quatro tronos ao redor do trono principal, com vinte e quatro anciãos vestidos de branco e com coroas de ouro na cabeça, que representam os representantes do povo de Deus na terra e no céu.
  • Sete lâmpadas de fogo ardendo diante do trono, que são os sete espíritos de Deus ou o Espírito Santo em sua plenitude.
  • Um mar de vidro semelhante ao cristal diante do trono, que significa a pureza e a tranquilidade da presença divina.
  • Quatro seres viventes cheios de olhos por dentro e por fora, cada um com seis asas e uma aparência diferente (leão, novilho, homem e águia), que são os guardiões do trono e os louvadores incessantes de Deus. Eles proclamam a santidade, a onipotência e a eternidade de Deus.
  • Os anciãos se prostram diante do trono e lançam suas coroas aos pés do Senhor reconhecendo sua autoridade suprema. Eles cantam um hino em honra ao Criador por ter feito todas as coisas segundo sua vontade.

O Cordeiro de Deus: 

Em Apocalipse 5:1-14, João tem uma visão do Cordeiro de Deus, que é digno de abrir o livro selado com sete selos. Esta visão retrata Jesus como o Salvador e Senhor de todo o universo.

Essa passagem bíblica mostra a visão de João do Cordeiro de Deus, que é digno de abrir o livro selado com sete selos. Esse livro contém os planos e os juízos de Deus para o mundo. Ninguém no céu, na terra ou debaixo da terra pode abrir o livro ou olhar o seu conteúdo. Isso faz João chorar muito, pois ele deseja conhecer a revelação de Deus.

Mas um dos anciãos consola João e lhe diz que há alguém que pode abrir o livro: o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi. Esse é um título messiânico que se refere à linhagem real e profética de Jesus. Ele venceu a morte e o pecado e conquistou o direito de abrir o livro.

Então João vê no meio do trono e dos seres viventes e dos anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto . Esse é outro título messiânico que se refere ao sacrifício vicário e expiatório de Jesus na cruz . Ele tem sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra . Os chifres simbolizam o poder e a autoridade do Cordeiro, e os olhos simbolizam a sabedoria e a onisciência do Cordeiro.

O Cordeiro se aproxima do trono e toma o livro da mão direita do Senhor. Isso mostra que ele é igual ao Pai em honra e glória, pois ele está assentado com ele no trono. Ao ver isso, os seres viventes e os anciãos se prostram diante do Cordeiro com harpas e taças cheias de incenso, que são as orações dos santos. Eles cantam um novo cântico em louvor ao Cordeiro por ter sido morto e ter comprado para Deus com seu sangue homens de toda tribo, língua, povo e nação.

Depois disso, João ouve a voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos. Eles eram milhões de milhões e milhares de milhares. Eles também adoram ao Cordeiro dizendo com grande voz: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória, louvor “.

E não só eles, mas também toda criatura no céu, na terra , debaixo da terra , no mar , tudo quanto neles há . Eles também bendizem ao Pai e o Filho dizendo: “Ao que está assentado sobre o trono e o Cordeiro seja dada toda adoração, honra , glória , domínio pelos séculos dos séculos”.

E os quatro seres viventes respondem: “Amém!”. E os vinte quatro anciãos se prostram novamente diante do Senhor e o Filho adorando-os.

Aplicação:  Essa visão é uma imagem poderosa da soberania de Jesus como o Senhor de todo o universo. O fato de que ele é o único que pode abrir o livro selado significa que ele tem autoridade sobre toda a história e destino da humanidade. Além disso, o fato de que ele é retratado como um cordeiro sugere sua natureza sacrificial como o Salvador da humanidade.

Essa visão do Cordeiro de Deus também é uma lembrança do sacrifício de Jesus na cruz. O fato de que ele é retratado como um cordeiro lembra o cordeiro sacrificado na Páscoa judaica, que era um prenúncio do sacrifício de Jesus na cruz. A visão também lembra a grande vitória que Jesus conquistou através de sua morte e ressurreição, que é simbolizada pelo fato de que ele está de pé no meio do trono, como um cordeiro que foi morto, mas agora está vivo.

Em suma, a visão do Cordeiro de Deus em Apocalipse 5 é uma poderosa expressão da soberania e do sacrifício de Jesus, que é o Salvador e Senhor de todo o universo. Ela nos lembra da grande vitória que Jesus conquistou através de sua morte e ressurreição e nos convida a colocar nossa fé e confiança nele como nosso Senhor e Salvador.

A grande batalha no céu: 

Em Apocalipse 12:7-12, João tem uma visão da batalha entre o Arcanjo Miguel e o dragão vermelho, que representa Satanás. Esta visão retrata a luta entre o bem e o mal, e a vitória final de Deus sobre Satanás.

Essa visão faz parte de uma série de sinais que João vê no céu e que revelam a história da salvação desde o nascimento de Cristo até o fim dos tempos. O primeiro sinal é uma mulher vestida do sol, que representa a Igreja e Maria, a mãe de Jesus. O segundo sinal é um dragão vermelho, que representa Satanás e seus poderes malignos.

O dragão tenta devorar o filho da mulher, que é Jesus, mas ele é arrebatado para Deus e para o seu trono. Então começa a batalha no céu entre Miguel e seus anjos e o dragão e seus anjos. Miguel significa “quem é como Deus?” e ele é o líder dos anjos fiéis a Deus. O dragão significa “serpente” ou “caluniador” e ele é o líder dos anjos rebeldes contra Deus.

A batalha simboliza a luta entre o bem e mal , entre Deus e Satanás, que acontece em toda história humana. Ela também mostra que há uma dimensão espiritual por trás dos acontecimentos terrenos, que envolve os anjos bons e os maus. A vitória de Miguel e o Cordeiro sobre o dragão indica que Deus tem o controle soberano sobre tudo, mesmo quando parece haver caos e o sofrimento no mundo.

O resultado da batalha é que o dragão e o seus anjos são expulsos do céu e lançados à terra. Isso significa que eles perderam seu acesso à presença de Deus e a sua influência sobre os santos. Eles também perderam sua autoridade sobre as nações, pois elas foram libertadas pelo sangue do Cordeiro. Os habitantes do céu se alegram com essa vitória, pois ela traz glória ao Cordeiro e o louvor aos seus seguidores fiéis.

Mas os habitantes da terra e os do mar devem se cuidar, pois o diabo desceu até eles com grande ira , sabendo que já tem pouco tempo . Isso significa que ele vai intensificar sua perseguição contra a Igreja e a mulher , tentando enganar e os destruir os filhos de Deus Ele sabe que seu destino final é ser lançado no lago de fogo eterno , junto com a besta e o falso profeta ( Apocalipse 20:10 ) .

Aplicação: Essa visão é uma expressão da crença fundamental de que o mal é uma força real e ativa no mundo e que há uma luta espiritual constante entre o bem e o mal. A vitória final de Deus sobre Satanás é retratada como inevitável, mas a batalha ainda está em andamento.

A visão também é uma lembrança de que a luta contra o mal não é apenas uma batalha física, mas também uma batalha espiritual. A luta não é apenas contra inimigos visíveis, mas também contra forças invisíveis do mal, e requer a ajuda e proteção divina.

Em última análise, a visão da grande batalha no céu é uma mensagem de esperança e encorajamento para os cristãos, que enfrentam a luta contra o mal em suas próprias vidas. A visão nos lembra que, embora a luta possa ser difícil, a vitória final pertence a Deus e àqueles que estão do lado do bem.

Os sete selos, as sete trombetas e as sete taças: 

Em Apocalipse 6-16, João tem uma visão das sete etapas dos juízos divinos que serão derramados sobre a terra. Estes juízos incluem guerras, fomes, terremotos, pragas e julgamentos sobrenaturais que são desencadeados pelos sete selos, as sete trombetas e as sete taças.

Esses são os símbolos dos juízos divinos que serão derramados sobre a terra nos últimos dias, antes da volta de Cristo. Eles mostram a ira de Deus contra o pecado e a rebeldia dos homens, mas também a sua misericórdia e graça para com os que se arrependem e creem no Cordeiro.

Os sete selos estão relacionados ao livro selado com sete selos que só Jesus pode abrir (Apocalipse 5). Cada vez que ele abre um selo, um acontecimento é revelado por um dos quatro seres viventes ou por um anjo. Os primeiros quatro selos são conhecidos como os quatro cavaleiros do Apocalipse, que representam a conquista, a guerra, a fome e a morte (Apocalipse 6:1-8). O quinto selo mostra os mártires que clamam por justiça debaixo do altar (Apocalipse 6:9-11). O sexto selo provoca grandes catástrofes na natureza e terror nos homens (Apocalipse 6:12-17). O sétimo selo introduz as sete trombetas (Apocalipse 8:1-5).

As sete trombetas são tocadas por sete anjos depois de um silêncio no céu de meia hora (Apocalipse 8:1). Cada trombeta anuncia um julgamento diferente que afeta uma parte da criação: terra, mar, rios, sol, lua e estrelas. 

As primeiras quatro trombetas causam destruição parcial desses elementos, afetando também a vida humana e animal (Apocalipse 8:6-12). A quinta trombeta libera uma praga de gafanhotos demoníacos que atormentam os homens por cinco meses (Apocalipse 9:1-12). A sexta trombeta solta quatro anjos com um exército de duzentos milhões de cavaleiros que matam um terço da humanidade (Apocalipse 9:13-21). A sétima trombeta anuncia o reino de Deus e o seu Cristo e introduz as sete taças (Apocalipse 11:15-19).

As sete taças são derramadas por sete anjos sobre a terra depois de uma visão do templo celestial aberto (Apocalipse 15:1-8). Cada taça representa um julgamento mais severo e definitivo do que as trombetas12. As primeiras quatro taças causam pragas dolorosas nos homens, no mar, nos rios e no sol (Apocalipse 16:1-9). A quinta taça traz trevas e angústia ao reino da besta (Apocalipse 16:10-11). A sexta taça seca o rio Eufrates para preparar o caminho dos reis do oriente e reúne os reis da terra para a batalha do Armagedom (Apocalipse 16:12-16). A sétima taça provoca um grande terremoto que divide a grande cidade em três partes e faz cair granizo do céu (Apocalipse 16:17-21).

Aplicações: Essas visões têm um significado simbólico mais profundo e expressam a crença de que Deus irá julgar o mundo no final dos tempos. Elas também retratam a natureza do mal e da corrupção no mundo e a necessidade de purificação e transformação. As imagens de guerra, fome, doença e morte mostram a devastação e a destruição que o mal pode causar no mundo.

Além disso, as visões também expressam a crença de que o julgamento final de Deus será justo e que todos serão responsabilizados por suas ações. Elas também fornecem uma mensagem de esperança para aqueles que sofrem e são oprimidos, afirmando que Deus está ciente do sofrimento humano e irá finalmente trazer justiça e restauração.

Em resumo, as visões dos sete selos, as sete trombetas e as sete taças em Apocalipse 6-16 retratam os juízos divinos que serão derramados sobre a terra no final dos tempos e têm um significado simbólico mais profundo que expressa a necessidade de purificação e transformação, bem como a esperança de justiça e restauração para os oprimidos.

Essas são algumas das visões de acontecimentos que ocorrem no céu no livro de Apocalipse. O livro apresenta uma visão simbólica e mística dos eventos futuros.

Acontecimentos escatológicos que ocorrem na terra durante a Grande Tribulação:

A grande tribulação é um período de sete anos descrito no livro do Apocalipse que é caracterizado por uma intensa perseguição aos cristãos e juízos divinos sobre a terra. Durante esse período, várias coisas acontecerão, incluindo:

A vinda do Anticristo: um líder político e religioso que se levantará para enganar as nações e liderar uma rebelião contra Deus. Ele será um grande enganador e fará milagres e sinais para enganar as pessoas.

A marca da besta: O Anticristo exigirá que todas as pessoas recebam uma marca em suas mãos ou testas como uma forma de adoração a ele. Aqueles que não receberem a marca não poderão comprar ou vender.

As duas testemunhas: São dois homens escolhidos por Deus para proclamar a sua mensagem durante a grande tribulação. Eles terão poderes miraculosos e pregarão por um período de 1260 dias antes de serem mortos pelo Anticristo.

Os juízos divinos: Deus enviará vários juízos sobre a terra durante a grande tribulação, incluindo terremotos, fome, pragas, pestes e desastres naturais.

A perseguição aos cristãos: Os cristãos serão alvos de perseguição e serão martirizados por causa de sua fé. Muitos serão presos, torturados e executados por sua fidelidade a Cristo.

O surgimento de falsos profetas: O Anticristo e seus seguidores tentarão enganar as pessoas com falsas doutrinas e milagres para levar as pessoas a seguir o seu caminho.

A grande batalha espiritual (Armagedon): No final da grande tribulação, haverá uma grande batalha espiritual em que todas as nações se reunirão para lutar contra Deus e seu exército. Mas Deus vencerá a batalha e o mal será destruído.

Em resumo, a grande tribulação será um tempo de grande sofrimento e perseguição para os cristãos, mas Deus será fiel em protegê-los e vencerá a batalha final contra o mal.

A vinda do Anticristo:

Um líder mundial carismático surge e é adorado por muitos. Ele faz um acordo com Israel, mas depois quebra o acordo e começa a perseguir os cristãos. (Apocalipse 13:1-18)

A vinda do Anticristo é um dos eventos mais discutidos no estudo da escatologia e é baseada principalmente em passagens bíblicas do livro de Daniel e do livro de Apocalipse. 

A descrição do Anticristo em Apocalipse 13:1-18 mostra que ele é um líder mundial carismático que se apresenta como um salvador, mas que, na verdade, está cheio de blasfêmia e engano.

Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que o Anticristo será um líder político ou religioso que surgirá nos últimos dias antes do retorno de Jesus Cristo e que terá grande influência e poder mundial. Acredita-se que ele fará um acordo com Israel para trazer a paz, mas acabará por quebrá-lo e perseguir os cristãos.

Além de Apocalipse 13, outras passagens bíblicas que falam sobre o Anticristo incluem Em 2 Tessalonicenses 2:3-4, Paulo adverte os cristãos a não serem enganados por falsos ensinamentos sobre o retorno de Cristo e afirma que o Anticristo se exaltará acima de tudo que se chama Deus. Em Daniel 9:27, é mencionado que o Anticristo fará um acordo com Israel por sete anos, mas que no meio desse período ele interromperá os sacrifícios e trará destruição sobre o povo.

Nos evangelhos, há algumas passagens que podem estar relacionadas a ele. Por exemplo, em Mateus 24:15-16, Jesus fala de uma “abominação da desolação” que se colocará no lugar santo e que os fiéis devem fugir dela. Alguns interpretam essa abominação como sendo o anticristo ou sua imagem (Apocalipse 13:14-15). Em Mateus 24:23-27, Jesus também alerta sobre falsos cristos e falsos profetas que farão sinais e prodígios para enganar os eleitos. Esses falsos cristos e profetas podem ser aliados do anticristo ou o próprio anticristo (2 Tessalonicenses 2:9-10). Em Mateus 24:30-31, Jesus anuncia a sua vinda gloriosa com poder e grande glória para derrotar o anticristo e seus seguidores (Apocalipse 19:11-21).

A vinda do Anticristo é um tema complexo e controverso na escatologia, mas a Bíblia nos dá algumas pistas sobre sua identidade e suas ações durante a grande tribulação. Cabe a cada pessoa estudar e interpretar as Escrituras para formar sua própria compreensão desses eventos escatológicos.

A marca da besta: 

O Anticristo obriga as pessoas a receberem uma marca em suas mãos ou testas, sem a qual não podem comprar nem vender. (Apocalipse 13:16-17)

A marca da besta é um sinal mencionado no livro do Apocalipse que identifica os adoradores da besta. A besta é um personagem que se opõe a Cristo e recebe autoridade de satanás para enganar e perseguir os fiéis (Apocalipse 13:1-10). A marca da besta consiste no nome da besta ou no número do seu nome, que é 666 (Apocalipse 13:16-18). Quem receber a marca da besta na mão direita ou na testa será impedido de comprar ou vender, mas também será condenado ao tormento eterno (Apocalipse 13:17; 14:9-11). A marca da besta representa a lealdade e a submissão à besta e ao seu sistema maligno, em contraste com o selo de Deus que identifica os seus servos (Apocalipse 7:2-4; 14:1).

A marca da besta é um símbolo da adoração à besta e representa a aceitação do domínio do Anticristo. Sem a marca, as pessoas não poderão comprar ou vender bens e serviços. O número associado à marca da besta é 666.

A marca da besta tem sido objeto de muita especulação e interpretação ao longo dos séculos. Algumas teorias propõem que a marca pode ser um chip implantado, um sistema de identificação digital, uma tatuagem ou algo similar. No entanto, é importante lembrar que as interpretações variam entre os estudiosos da Bíblia e que o significado exato da marca da besta ainda é um assunto de debate.

Os 144 mil judeus selados

O dispensacionalismo teológico é uma perspectiva interpretativa do livro do Apocalipse que enfatiza a distinção entre o plano de Deus para Israel e o plano de Deus para a igreja. 

De acordo com essa perspectiva, o período da tribulação descrito no livro do Apocalipse é um tempo de julgamento e purificação para Israel, enquanto a igreja é retirada da terra em um evento conhecido como “arrebatamento”.

Nessa perspectiva, os 144 mil judeus selados em Apocalipse 7:4-8 são entendidos como um grupo de judeus convertidos a Cristo durante o período da tribulação. Eles são vistos como um remanescente fiel de Israel que se arrepende e se volta para Deus em meio à tribulação. 

Eles são selados com o selo de Deus como uma marca de proteção contra os juízos que virão sobre a terra durante a tribulação.

Esses 144 mil judeus são vistos como tendo um papel importante no cumprimento das promessas de Deus para Israel. Eles são descritos como “servos de nosso Deus” em Apocalipse 7:3 e como sendo “redimidos dentre os homens como primícias para Deus e para o Cordeiro” em Apocalipse 14:4. 

Alguns entendem que esses 144 mil judeus terão um papel especial em levar o evangelho do Reino às nações durante a tribulação, preparando o caminho para a segunda vinda de Cristo e o estabelecimento de seu reino milenar na terra.

Em resumo, na perspectiva do dispensacionalismo teológico, os 144 mil judeus selados em Apocalipse são entendidos como um grupo de judeus convertidos a Cristo durante o período da tribulação, que têm um papel importante em cumprir as promessas de Deus para Israel e preparar o caminho para o estabelecimento do reino de Cristo na terra.

As duas testemunhas: 

Duas testemunhas aparecem para pregar o evangelho durante a grande tribulação e realizam sinais e maravilhas, mas são finalmente mortas pelo Anticristo. (Apocalipse 11:3-12).

Estas testemunhas são descritas como dois oliveiras e dois candelabros que estão diante do Deus da terra. Elas têm o poder de fechar o céu para que não chova durante os dias de sua profecia e de transformar as águas em sangue, além de realizar outros sinais e maravilhas.

No entanto, as duas testemunhas são perseguidas e mortas pelo Anticristo que emerge durante a Grande Tribulação. Os habitantes da terra celebram a morte das testemunhas, deixando seus corpos mortos nas ruas por três dias. Mas depois de três dias, as testemunhas ressuscitam dos mortos e são elevadas ao céu em uma nuvem.

As identidades das duas testemunhas mencionadas no livro do Apocalipse (capítulo 11, versículos 3-12) não são reveladas explicitamente na Bíblia. Por essa razão, a interpretação sobre quem são essas duas testemunhas varia entre os estudiosos e as tradições cristãs.

Algumas teorias propõem que as duas testemunhas representam dois indivíduos específicos que surgirão durante a Grande Tribulação, como o profeta Elias ou Moisés. Outros acreditam que as duas testemunhas simbolizam o Antigo e o Novo Testamento da Bíblia, ou ainda que representam a Igreja de Cristo e a lei divina.

Independentemente da interpretação específica, a mensagem principal desta passagem é que Deus não abandonará aqueles que o seguem e que a verdade e a justiça triunfarão no final, mesmo em meio à perseguição e adversidade.

Os juízos divinos: 

Sete selos, sete trombetas e sete taças são derramados sobre a Terra, trazendo julgamentos e pragas, como terremotos, fome, doenças e morte. (Apocalipse 6:1-17; 8:1-13; 16:1-21)

No livro do Apocalipse, encontramos uma série de visões que mostram os juízos divinos sendo derramados sobre a Terra durante a Grande Tribulação. Esses juízos são representados por sete selos, sete trombetas e sete taças, cada um trazendo uma série de julgamentos e pragas que afetam a humanidade e o mundo em geral.

Os sete selos são abertos por Jesus Cristo e revelam vários eventos, incluindo a conquista, guerra, fome, morte e perseguição. Cada selo é acompanhado por um evento específico, como um cavaleiro montando um cavalo branco (representando a conquista), um cavaleiro montando um cavalo vermelho (representando a guerra), um cavaleiro montando um cavalo preto (representando a fome) e um cavaleiro montando um cavalo amarelo (representando a morte). (Apocalipse 6:1-8)

As sete trombetas também trazem julgamentos divinos sobre a Terra. Cada uma das trombetas é acompanhada por um evento específico, como terremotos, incêndios e pragas que matam muitas pessoas e causam destruição em grande escala. (Apocalipse 8:1-13 e 9:1-21)

As sete taças são a última série de julgamentos divinos e trazem pragas ainda mais terríveis e destrutivas. Elas incluem feridas dolorosas, água transformada em sangue, o sol escaldando as pessoas e o ar cheio de fumaça e escuridão. (Apocalipse 16:1-21)

Esses juízos divinos têm como objetivo trazer arrependimento e conversão, além de punir a injustiça e o mal no mundo. Eles também mostram que Deus tem o controle sobre tudo, inclusive sobre as calamidades que ocorrem na Terra.

A perseguição aos cristãos: 

Os cristãos são perseguidos e martirizados por causa de sua fé. (Apocalipse 6:9-11; 7:13-14; 13:7)

A perseguição aos cristãos é um tema presente em diversas partes das escrituras, e o livro de Apocalipse não é exceção. Ao longo deste livro, são descritos momentos de grande tribulação em que os cristãos enfrentam perseguição e martírio por causa de sua fé.

Em Apocalipse 6:9-11, é descrita a visão das almas dos mártires que clamam a Deus por justiça e são consolados com vestes brancas. Já no capítulo 7 de Apocalipse, a visão dos 144 mil selados inclui um grande número de fiéis, que são descritos como “os que saíram da grande tribulação, e lavaram suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14).

Por fim, em Apocalipse 13:7, é mencionado que o Anticristo fará guerra contra os santos e os vencerá, o que indica que a perseguição aos cristãos será uma realidade durante a Grande Tribulação.

Essas referências bíblicas nos alertam sobre a realidade da perseguição religiosa e a necessidade de permanecermos firmes em nossa fé em Jesus, mesmo diante das adversidades. Além disso, nos lembram da importância de orarmos pelos nossos irmãos em Cristo que estão enfrentando perseguição em todo o mundo.

O surgimento de falsos profetas: 

Pessoas se levantam e afirmam ser Cristo ou um profeta enviado por Deus. (Apocalipse 13:11-18)

O surgimento de falsos profetas é um tema recorrente no Apocalipse. No capítulo 13, é descrito o surgimento da Besta que sai do mar, que é um poder político, e da Besta que sai da terra, que é um poder religioso. A Besta que sai da terra tem dois chifres como de cordeiro, mas fala como um dragão e faz grandes sinais e maravilhas para enganar as pessoas. Ela é descrita como um falso profeta que age em nome da primeira Besta e faz com que as pessoas adorem a imagem da Besta e recebam a marca da Besta em suas testas ou mãos.

Esses falsos profetas enganam muitos com seus sinais e maravilhas, mas o verdadeiro Cristo alertou que muitos surgiriam e enganariam a muitos (Mateus 24:24). Além disso, o apóstolo Paulo escreveu que no fim dos tempos surgiriam falsos cristos e falsos profetas que realizariam sinais e maravilhas para enganar, se possível, até mesmo os escolhidos (Mateus 24:24; Marcos 13:22). É importante que os cristãos estejam firmes na verdade da Palavra de Deus e no conhecimento de quem é o verdadeiro Cristo, para que não sejam enganados pelos falsos profetas.

A Grande batalha espiritual  (Armagedon)

A grande tribulação culmina em uma batalha final entre as forças do mal e as forças do bem, quando Jesus Cristo retorna à Terra para derrotar o Anticristo e estabelecer seu reino. (Apocalipse 19:11-21).

A Grande batalha do Armagedon é um tema muito complexo e controverso na escatologia cristã. Há diferentes interpretações sobre quando e como essa batalha vai acontecer, e quem são os personagens envolvidos. 

Qual a diferença entre o Armagedon e Gogue Magogue? Alguns estudiosos entendem que Armagedom e Gogue e Magogue se referem a duas batalhas diferentes que acontecerão em momentos diferentes. Eles argumentam que Armagedom acontecerá no fim da Grande Tribulação, quando o Anticristo reunirá as nações para atacar Israel, mas será derrotado por Cristo5 [Apocalipse 16:16; 19:11-21]. Já Gogue e Magogue acontecerá depois do Milênio, quando Satanás será solto da sua prisão e enganará as nações para se rebelarem contra Deus, mas serão consumidas pelo fogo do céu [Apocalipse 20:7-10].

O que sabemos com certeza é que a grande tribulação é um período de sofrimento e perseguição para os fiéis, mas também de esperança e vitória em Cristo. 

O livro do Apocalipse nos revela que Jesus Cristo voltará à Terra como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, montado em um cavalo branco, com olhos de fogo e muitas coroas em sua cabeça. Ele julgará e guerreará com justiça contra o Anticristo, a besta, o falso profeta e todos os que os seguem. Ele os lançará no lago de fogo e enxofre, onde serão atormentados para sempre. Então ele estabelecerá seu reino de paz e justiça sobre a Terra por mil anos.

Falemos agora sobre o milênio.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

Possui formação em Teologia,  Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção de Conteúdo Digital para Internet, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial e Jornalismo Digital, além de ser Mestre em Teologia. Dedica-se à ministração de cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor veja: 🔗Currículo – Professor Josias Moura

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