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Estudo da quinta feira. Aula 04 – Tema: Fé que faz a diferença: Tratamento imparcial e fé em ação (Tiago 2:1-26)

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Semana 4: Fé que faz a diferença: Tratamento imparcial e fé em ação (Tiago 2:1-26)

Neste capítulo da carta de Tiago, encontramos dois ensinamentos importantes sobre como viver a fé cristã de forma prática e coerente. O primeiro é sobre como devemos tratar as pessoas sem discriminação ou favoritismo, especialmente na igreja. O segundo é sobre como devemos demonstrar a nossa fé por meio das nossas obras, e não apenas das nossas palavras.

Tratamento imparcial e fé em ação (Tiago 2:1-13)

Tiago começa o capítulo com uma exortação aos seus irmãos para que não tenham a fé em Jesus Cristo, o Senhor da glória, em acepção de pessoas. Acepção de pessoas significa julgar alguém pela sua aparência externa, pela sua condição social, pela sua raça, pelo seu gênero ou por qualquer outro critério superficial. Tiago diz que isso é contrário à fé cristã, que reconhece que todos somos iguais diante de Deus e que Ele não faz distinção entre as pessoas (Atos 10:34-35).

Para ilustrar o seu ponto, Tiago usa um exemplo hipotético de uma situação que poderia acontecer na reunião da igreja. Ele imagina que entram dois homens na igreja: um rico, com anel de ouro e roupas finas, e outro pobre, com roupas velhas e sujas. Ele pergunta aos seus leitores como eles reagiriam diante desses dois visitantes. Eles dariam um lugar de honra ao rico e desprezariam o pobre? Eles fariam diferença entre eles baseados na sua aparência e na sua riqueza? Eles se tornariam juízes de maus pensamentos?

Tiago diz que isso seria um erro grave, pois estariam desonrando o pobre e favorecendo o rico. Ele lembra que Deus escolheu os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que Ele prometeu aos que o amam. Ele também alerta que os ricos muitas vezes são os que oprimem os cristãos, os arrastam aos tribunais e blasfemam o nome de Jesus. Portanto, não faz sentido tratar os ricos com preferência e os pobres com desprezo.

Tiago então cita a lei real encontrada na Escritura: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:18). Ele diz que se cumprirmos essa lei, estaremos agindo corretamente. Mas se fizermos acepção de pessoas, estaremos cometendo pecado e sendo transgressores da lei. Ele explica que quem guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, torna-se culpado de todos. Por exemplo, quem não comete adultério, mas mata alguém, está quebrando toda a lei. Por isso, devemos falar e agir como quem vai ser julgado pela lei da liberdade. Essa é a lei do evangelho, que nos liberta da condenação da lei mosaica e nos ensina a amar a Deus e ao próximo.

Tiago conclui essa parte dizendo que o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e que a misericórdia triunfa sobre o juízo . Ele está dizendo que Deus julgará as nossas ações com justiça, mas também com compaixão. Ele está nos incentivando a sermos misericordiosos com os outros, assim como Deus é misericordioso conosco.

Fé e obras: dois lados da mesma moeda (Tiago 2:14-26)

Nesta parte do capítulo, Tiago aborda outro aspecto da fé cristã: a relação entre fé e obras. Ele faz uma pergunta provocativa aos seus leitores: de que adianta alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?. Tiago está se referindo à fé que é apenas verbal, teórica ou intelectual, mas que não se manifesta em atitudes concretas de amor ao próximo. Ele diz que esse tipo de fé é morta em si mesma.

Tiago usa outro exemplo hipotético para ilustrar o seu ponto. Ele imagina que um irmão ou uma irmã estejam necessitando de roupas e de alimento diário, e que alguém lhes diga: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem porém lhes dar nada do que precisam para o corpo. Ele pergunta: de que adianta isso? Essa é uma forma de demonstrar fé ou amor? Claro que não! É uma forma de hipocrisia e indiferença.

Tiago então desafia alguém a mostrar a sua fé sem obras, e diz que ele mostrará a sua fé pelas obras. Ele afirma que crer que há um só Deus não é suficiente para ter uma fé verdadeira, pois até mesmo os demônios creem e tremem. Ele chama de insensato quem não consegue entender que a fé sem obras é inútil.

Tiago usa dois exemplos bíblicos para sustentar o seu argumento: Abraão e Raabe. Ele diz que Abraão foi justificado pelas obras, quando ofereceu o seu filho Isaque sobre o altar. Ele explica que a fé de Abraão cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. Ele cita a Escritura que diz: “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça” (Gênesis 15:6), e diz que ele foi chamado amigo de Deus. Ele conclui que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.

Ele também menciona Raabe, a prostituta, que foi justificada pelas obras, quando acolheu os espias de Israel e os fez sair por outro caminho. Ela demonstrou a sua fé em Deus ao proteger o seu povo e arriscar a sua vida. Tiago encerra o capítulo com uma frase forte: assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras está morta.

Como entender essa relação entre fé e obras? Tiago está contradizendo Paulo, que disse que somos salvos pela graça, mediante a fé, e não pelas obras (Efésios 2:8-9)? Não, Tiago está complementando Paulo. Paulo estava combatendo o legalismo dos judeus, que achavam que podiam ser salvos pela obediência à lei de Moisés. Paulo ensinou que ninguém pode ser salvo pelas suas próprias obras, mas somente pela graça de Deus, que nos oferece o perdão e a vida eterna em Jesus Cristo. A fé é o meio pelo qual recebemos essa graça.

Tiago estava combatendo o liberalismo dos cristãos, que achavam que podiam ter uma fé vazia, sem compromisso com Deus e com o próximo. Tiago ensinou que a fé verdadeira produz frutos de obediência e amor . Ele estava dizendo que a fé que agrada a Deus é a fé que se manifesta em atos de justiça, misericórdia e fidelidade. Ele estava dizendo que a fé que abençoa as pessoas é a fé que se expressa em gestos de generosidade, compaixão e serviço.

Conclusão: fé que faz a diferença

Neste estudo bíblico, vimos que Tiago nos ensina como devemos viver a nossa fé cristã de forma prática e coerente. Ele nos mostra que a fé deve se expressar em duas dimensões: no tratamento imparcial das pessoas, sem discriminação ou favoritismo, e nas obras de obediência e amor, que demonstram a nossa confiança em Deus e a nossa compaixão pelo próximo.

Tiago não está negando a importância da fé para a salvação. Ele está afirmando que a fé que salva é a fé que se manifesta em atitudes concretas. Ele está nos desafiando a examinar a nossa fé e a ver se ela é viva ou morta, se ela é genuína ou falsa, se ela é frutífera ou estéril.

Tiago nos convida a seguir o exemplo de Abraão e Raabe, que foram justificados pelas suas obras, que foram a evidência da sua fé. Eles não apenas creram em Deus, mas agiram de acordo com a sua fé. Eles não apenas disseram que tinham fé, mas mostraram a sua fé. Eles não apenas tiveram uma fé teórica, mas uma fé prática.

Tiago nos exorta a ter uma fé que faz a diferença. Uma fé que nos leva a amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Uma fé que nos leva a praticar a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Uma fé que nos leva a ser luz do mundo e sal da terra.

Que Deus nos ajude a ter essa fé que agrada a ele e que abençoa as pessoas. Amém.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

Possui formação em Teologia,  Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção de Conteúdo Digital para Internet, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial e Jornalismo Digital, além de ser Mestre em Teologia. Dedica-se à ministração de cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor veja: 🔗Currículo – Professor Josias Moura

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