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Estudo da quinta feira. Tema: Como vencer vícios e compulsões – Parte 02

Como vencer vícios e compulsões – Parte 02

Texto Base:  I Coríntios 6:12; 1 Coríntios 10:13

Introdução

Considerando a realidade do contexto do mundo no qual vivemos, onde a in­versão de valores tem permeado até os lares cristãos e, não poucas vezes, invadido as igrejas, é essencial tomarmos consciência dos perigos que estão batendo à nossa porta.

Naturalmente, não é possível numa única lição estudarmos tão relevante assunto, considerando à exaustão cada uma das suas maléficas implicações ao homem. Vícios e compulsões não são novidades e não estão restritos a culturas ou épocas específicas. Trataremos a seguir de alguns tipos e suas causas.

Vícios mais comuns

Substâncias químicas (álcool e outras drogas ilícitas) – O termo droga é comumente em­pregado para produtos alucinógenos ou substâncias tóxicas que levam à dependência. As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao serem consumidas, independente da forma (ingeridas, injetadas, inaladas ou absorvidas pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas ou de alienação. Listamos algumas drogas para fins de informação: tabaco, maconha, ecstasy, cocaína, craque, anfetaminas, ansiolíticos, barbitúricos e cafeína.

Quando uma pessoa percebe que por causa do uso dessas drogas está enfrentan­do problemas na vida familiar, social, profissional ou espiritual e, mesmo assim, não consegue deixar a droga, essa pessoa está dependente psicologicamente da droga. Se, além disso, a pessoa se sente fisicamente doente quando a droga é retirada, então, existe, também, a dependência física.

Transtornos alimentares – Vícios e compulsões também aparecem como transtornos alimentares, sendo os mais comuns: obesidade, anorexia nervosa (redução ou perda do apetite) e bulimia (ingestão excessiva de alimentos com vômitos autoprovocados em seguida). Algumas características comuns dos que sofrem desses transtornos alimentares são: o perfeccionismo; a baixa autoestima; a confusão de identidade sexual; a depressão; o engodo (engano); o relacionamento familiar problemático, etc.

Os transtornos alimentares geralmente são reflexo de problemas num nível profundo e, quase sempre, o nível mais profundo é o espiritual. Vale destacar também a importân­cia da assistência de profissionais especializados. Melhores resultados são alcançados quando há mudança para um estilo de vida mais saudável, incorporando princípios da boa nutrição e um programa de exercícios físicos regulares.

Comportamentos compulsivos – A dependência química e os transtornos alimentares são os vícios que mais merecem a atenção da mídia e de publicações específicas. Mas há milhares de pessoas que lutam com compulsões menos comuns, sendo que muitas delas não têm causas físicas ou emocionais aparentes e, talvez por isso, são mais difíceis de serem tratadas. Têm sua origem nos exageros e descontroles praticados no trabalho, na busca pelo poder, nos exercícios físicos, na prática do sexo, no jogo, nos esportes radicais, na alimentação (chocolate, café, refrigerante…), entre outros, que caracterizam um comportamento com­pulsivo com potencial de provocar sérios danos ao indivíduo. Inegavelmente, a decisão pessoal de querer mudar, associada a uma estratégia adequada é um caminho eficaz na cura desses desvios comportamentais. “Somente um homem muito tolo, tão tolo que nem consegue encontrar o caminho de casa, se esgota de tanto trabalhar” (Ec 10.15 NTLH).

Causas mais comuns. Pesquisas apontam que os principais motivos que levam um indivíduo às drogas são: mau exemplo dentro de casa; desejo de fuga devido à desestruturação familiar (em especial à ausência da figura do pai em casa); timidez e falta de coragem (para tomar uma atitude que, sem o uso de tais substâncias, não tomaria); dificuldade em enfrentar ou aguentar situações difíceis e estressantes; busca por sensações de prazer; influências sociais; pressões dos amigos; desinformação quanto à gravidade das consequências, entre outros. Há também que considerar outros aspectos, tais como: a curiosidade do indivíduo; questões fisiológicas; fatores emocionais e psicológicos. “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem… Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si…” (Rm 1.22-24).

Como enfrentar o vício e os atos compulsivos (Jo 16.7-15; Gl. 5.22-23)

São imensuráveis as perdas provocadas pelo vício em todos os segmentos da sociedade. Estatísticas revelam a diminuição dos padrões da dignidade humana por conta dos vícios e dependências de toda sorte. O indivíduo caminha para a destruição da própria vida e da vida de seus semelhantes, produz em si mesmo lesões físicas, emocionais e espirituais, desalento, tristeza, desânimo, desesperança, etc. Dura realidade! Por essa razão, Deus nos deu do Seu próprio Espírito, para que Nele toda artimanha de Satanás seja destruída. E imperativo crer nessa verdade. Só o Espírito Santo de Deus tem pleno poder para o que veremos a seguir.

Convencer do pecado. O convencimento do pecado é atribuição do Espírito Santo (Jo 16.8). Só o Espírito pode capacitar o homem a se arrepender dos seus vícios e pecados (Jo 8.34-36) e abrir-lhe os olhos da alma para que veja o seu caminho errado, o seu estado de perdição, e arrependa-se dos seus pecados, abandonando as trevas (I Pe. 2.9).

Regenerar o homem. No ato do convencimento do pecado ocorre, também, a mudança da natureza humana, tornando-o uma pessoa nova em Cristo, liberta de qualquer tipo de vícios: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é” (2Co 5.17). “Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar” (Fp. 2.13).

Dar ao homem domínio próprio. Jesus declarou: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade” (jo. 16.13). O homem guiado pelo Espírito é capacitado para domi­nar seus próprios desejos: “o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4.7). “Mas o fruto do Espírito é… domínio próprio” (Gl. 5.23).

Satisfazer o vazio existencial do homem. “…e (o Espírito) vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo. 16.13). A pessoa passa a ser satisfeita em Cristo, não necessitando de recorrer aos vícios. Quando o pecado tirou o homem da presença de Deus, produziu esse vazio e o fez perder a noção dos propósitos divinos para a sua existência.

Desenvolver no homem o caráter de Cristo. Entre os anúncios do Espírito (Jo 16.13), está o aperfeiçoamento do homem até alcançar a maturidade espiritual – uma direção oposta àquela fomentada pelos vícios e compulsões. É através da iluminação do Espírito Santo que o homem é levado a buscar a pureza e a santidade de Cristo. Faz parte dos propósitos eternos de Deus o desenvol­vimento do caráter de Cristo nos salvos, até que a imagem de Cristo seja vista Neles: “também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho” (Rm 8.29).

Conclusão

Infelizmente, uma multidão de pessoas está escravizada pelo vício. Muitas alcançarão a liberdade, outras não. Talvez algumas delas estejam mais perto de nós do que imagi­namos. Ajudá-las a vencer esses desvios de comportamento é um dos maiores e mais importantes desafios que temos.

Contudo é bom considerar que o tratamento a viciados ou compulsivos não deve prescindir de um acompanhamento médico simultâneo. So­bretudo é preciso reconhecer a necessidade da ação divina para sua efetiva libertação. A pessoa deve ser ajudada a confiar sua vida a Deus, entregando-se ao controle e à direção do Espírito Santo.

É formado em Teologia,  Análise e desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. Especializado  em Marketing Digital, Produção audio visual para Web, tecnologias de aprendizagem a distância,  e Mestre em Teologia. Ministra cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversos segmentos. 

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