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Estudo da quinta. Tema: Por que sofremos? – Parte 02

Por que sofremos? – Parte 02

Eclesiastes 7:29

Introdução

Esse versículo de Eclesiastes nos ensina que os muitos problemas e sofrimentos são nossa culpa, c não nosso destino. Sabemos que muitos sofrem por causa de outros (as vítimas da guerra, por exemplo/ Em sua condição original, Deus fez o homem reto, mas ele se corrompeu, perdendo seu estado de inocência e santidade. A expressão “muitas astúcias” é o mesmo que muitas complicações, muitas invenções.

As consequências dessa queda são conhecidas. Entretanto precisamos destacar alguns tópicos, porque estes se interligam com os conflitos da vida.

A terra amaldiçoada (Gn3.17)

Pisamos num chão amaldiçoado, “maldita é a terra por tua causa”. Não há como escapar dessa triste realidade. /Vias não pense que seja uma maldição semelhante a de um feiticeiro pagão, que esteja interessado somente na desgraça do outro. O sentido é que a terra vai sofrer as consequências da desobediência contra o Deus santo. Ainda que você possa contemplar lugares paradisíacos na terra, eles estão guardados para serem consumidos pelo fogo e pelo juízo de Deus, conforme diz-nos o apóstolo Pedro (2Pe 3.7).

A humanidade decadente (2Tm 3.1-5)

Temos uma profecia acerca dos “últimos dias”, que começaram quando Jesus nasceu e terminarão na segunda vinda.

a. A moralidade em baixa – “pois os homens serão”. O apóstolo imediatamente prossegue dizendo-nos a razão da dificuldade dos últimos dias. É importante compreender que os homens são os responsáveis pelos tempos difíceis ou duros de suportar. Por isso, nesse texto encontramos 18 adjetivos negativos que explicam a razão das dificuldades entre as pessoas.

Ao analisar cada palavra, descobrimos que todo esse comportamento errado é a inevitável consequência de amar mais a si mesmo e aos prazeres do que a Deus. Dos 18 termos, quatro estão relacionados ao amor e à amizade, sugerindo que, fundamentalmente, o erro da humanidade é que o seu amor é direcionado. Em vez de serem “amigos de Deus” são “amigos de si mesmos” (egoístas), “amigos do dinheiro” (avarentos) e “amigos dos prazeres” (hedonistas) (2 Tm.  3:2-4)

Certo teólogo compara o homem egoísta ao ouriço (mamífero insetívoro que tem o corpo coberto de espinhos), o qual, tornando-se uma bola, mostra somente espinhos aguçados aos que o veem, ao mesmo tempo em que guarda para si mesmo, interiormente, todo o pelo macio e quente (Trench).

b. A religiosidade aparente – (2Tm 3.5). É talvez surpreendente, e porque não dizer quase inacreditável, que pessoas como essas que acabamos de ler possam também ser religiosas! Mas é verdade. Alguém já disse que é justamente atrás das fachadas da religiosidade que as pessoas mais se escondem (leia Isaías 1.10-17). Aos escribas e fariseus hipócritas, o Senhor Jesus Cristo disse: “limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança!” (Mt 23.25). Significa que eram meticulosos em proteger a pureza cerimonial, mas por dentro não havia a pureza moral.

2Timóteo 3.5 afirma: “tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder”. Era forma sem poder, aparência externa sem realidade interna, religião sem moral, té sem obras. Como escreveu A.W. Tozer: “Todas as nossas palavras são do poder, mas todos os nossos atos são da fraqueza.” A verdadeira religião combina forma e poder.

O campo de batalha (Ef 6.10-12)

Toda pessoa que já experimentou o novo nascimento sabe que “a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes’’ (v.12). Podemos destacar três características, neste versículo, sobre o inimigo que enfrentamos.

Poderoso. São “forças” e não fraquezas do mal. Vale lembrar que o diabo pôde oferecer a Jesus todos os remos do mundo” (Mt 4:8 9), e o Senhor Jesus o chamou de príncipe deste mundo”(Jo 12.31; 16.11). Um príncipe é alguém que tem principado em suas mãos.

Maligno. “Se esperamos vencê-lo, temos que ter em mente que ele não possui qualquer princípio moral, nem código de honra, nem sentimentos mais nobres” (Sott). É totalmente inescrupuloso, sem qualquer pudor ou vergonha. Só maldade, maldade e maldade. “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir” (João 10:10).

Astuto. Paulo escreve sobre as ciladas do diabo” (Ef 6.1 I); em 2Coríntios 11.14 afirma que ó próprio Satanás se transforma em anjo de luz” e em 2Coríntios 2.11 declara: para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios”, outra versão diz, “conhecemos hem os planos Dele”. As ciladas do diabo têm muitas formas, mas o seu maior êxito cm astúcia é quando consegue persuadir as pessoas de que ele não existe. Negar a sua existência é expor-nos ainda mais às suas sutilezas”, escreveu Martyn Lloyd-Jones.

A Bíblia diz que o espírito do príncipe da potestade do ar atua agora nos filhos da desobediência (Et 2.2). O verbo “atuar” (energeo) vem da palavra “energia” e indica uma atuação eficaz e muito operante.

Para que tenhamos vitória e até mesmo paz em meio a uma luta sem tréguas contra o mal, é necessário que nos revistamos de toda a armadura de Deus (Ef 6.13-18).

Conclusão

Embora essas realidades expliquem a origem e a permanência dos conflitos da vida, a proposta bíblica não é para que tenhamos uma atitude conformista e nem derrotista. O apóstolo Paulo afirmou: “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo” (2Co 2.14).

Nosso convite é para que você encare os conflitos apresentados nas lições a seguir como alguém que deposita sua esperança em Cristo Jesus. Porque Nele “somos mais que vencedores” (Rm 8.37).

É formado em Teologia,  Análise e desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. Especializado  em Marketing Digital, Produção audio visual para Web, tecnologias de aprendizagem a distância,  e Mestre em Teologia. Ministra cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversos segmentos. 

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