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Estudo para o encontro da quinta feira. Tema: A doutrina cristã referente a operação de milagres

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A doutrina cristã referente a operação de milagres

1.      Introdução

No Novo Testamento, os sinais miraculosos de Jesus atestavam que ele provinha de Deus; Nicodemos o reconheceu: “Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (Jo 3.2). A transformação de água em vinho, operada por Jesus, foi um “sinal” que “manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele” (Jo 2.11). Segundo Pedro, Jesus foi “aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós” (At 2.22).

2.      A definição de um milagre

O milagre é um evento incomum realizado por Deus, que desperta admiração e o espanto das pessoas. Um milagre é um evento impossível de explicar por causas naturais, e eles indicam que o poder de Deus está em ação.

As escrituras nos dizem que Deus opera muitos milagres. Salmo 136:4 diz que Deus “…é o único que opera grandes maravilhas”.  O cântico de Moisés diz em Ex. 15:11: “Ó SENHOR, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?

Deus opera por meio de pessoas. Moisés viu Deus operar milagres quando o seu bordão transformou-se numa serpente e de novo num bordão, ou quando sua mão ficou leprosa e depois novamente sã. Veja Ex. 4:2-8. Estes milagres foram concedidos para que Moisés demonstrasse ao povo de Israel que Deus o enviara. Os sinais miraculosos que Deus operou pela mão de Moisés e de Arão, por intermédio das pragas, que de longe superaram os falsos milagres ou sinais de imitação realizados pelos mágicos da corte do faraó (Ex 7.12; 8.18-19; 9.11), mostram que o povo de Israel é quem adorava o Deus único e verdadeiro. Do mesmo modo com aconteceu comElias quando se defrontou com os sacerdotes de Baal no monte Carmelo (l Rs. 18.17-40), o fogo do céu demonstrou que o SENHOR era o Deus único e verdadeiro.

3.      Mas será que podemos considerar milagres, as respostas incomuns às orações?

Aparentemente sim, caso sejam notáveis o bastante para despertar admiração e espanto nas pessoas, e fazê-las reconhecer o poder de Deus em ação.

Temos por exemplo, a resposta divina à oração de Elias, enviando fogo do céu, foi um milagre (lRs 18.24,36-38), assim como as respostas às orações de Elias para que o filho morto da viúva voltasse à vida (lRs 17.21), para que a chuva parasse e mais tarde voltasse a cair (conferir lRs 17.1; 18.41-45 com Tg 5.17-18).

No Novo Testamento, a libertação de Pedro da prisão, em atenção às orações da igreja, foi seguramente um milagre (At 12.5-17; repare também a oração de Paulo pelo pai de Públio em At 28.8).

4.      Quais os propósitos de um milagre?

Um dos propósitos dos milagres é certamente autenticar a mensagem do evangelho. Isso ficou evidente no próprio ministério de Jesus, pois gente como Nicodemos reco­nheceu: “Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (Jo 3.2). Isso também se mostrou claro à medida que o evangelho passou a ser proclamado pelos que ouviram Jesus, pois, quando pregavam, Deus dava “testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hb 2.4).

No Novo Testamento, um segundo propósito dos milagres é dar testemunho da vinda do reino de Deus e da extensão dos seus resultados benéficos à vida das pessoas, pois os resultados dos milagres de Jesus revelam as características do reino de Deus; disse Jesus: “Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mt 12.28). Esse triunfo sobre as forças destrutivas de Satanás revelaram como era o reino de Deus. Dessa forma, cada milagre de cura ou libertação da opressão demoníaca favorecia o reino e ajudava a cumprir o ministério de Jesus, pois ele veio com o Espírito do Senhor sobre ele “para evangelizar os pobres […] para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4.18). Igualmente, Jesus deu aos seus discípulos “poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos” (Lc 9.1-2). Ele lhes ordenou: “A medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios” (Mt 10.7-8; cf. Mt 4.23; 9.35; At 8.6-7, 13).

Outro propósito dos milagres (para o qual todos os outros contribuem) é dar glória a Deus. Depois de ter Jesus curado um paralítico, as multidões, “possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens” (Mt 9.8). Do mesmo modo ,Jesus diz que o cego de nascença está cego “para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9.3).

5.      Existem falsos milagres?

Os mágicos do faraó foram capazes de operar alguns falsos milagres (Êx 7.11, 22; 8.7), embora logo depois tenham sido obrigados a admitir que o poder de Deus era maior (Êx 8.19). Simão, o mágico da cidade de Samaria, assombrava as pessoas com suas mágicas (At 8.9-11), ainda que os milagres realizados por intermédio de Filipe fossem muito maiores (At 8.13). Em Filipos, Paulo encontrou uma moça escrava “possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores” (At 16.16), mas Paulo repreendeu o espírito, que dela saiu (At 16.18). Além disso, Paulo diz que quando o iníquo vier, virá “com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem” (2Ts 2.9-10), mas aqueles que os aceitarem e forem enganados o farão “porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (2Ts 2.10).

Duas conclusões se aclaram diante dessa breve investigação dos falsos milagres nas Escritoras:

(1) O poder de Deus é maior do que o poder de Satanás para  operar sinais miraculosos, e o povo de Deus triunfa nos confrontos de poder com os que fazem o mal. Com respeito a isso, João assegura os crentes de que “maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (l jo 4.4).

(2) A identidade desses operadores de falsos milagres é sempre conhecida pela negação do evangelho. Não se sugere em lugar nenhum das Escrituras que cristãos verdadeiros, inspirados pelo Espírito Santo, operarão falsos milagres.  

6.        O que poderia levar Deus a não operar milagres?

  • A falta da fé, ou incredulidade.
  • Quando pessoas querem promover a si mesmas através do uso de sinais e maravilhas.
  • Quando as pessoas buscam apenas milagres, no lugar de priorizarem o relacionamento com Deus. Convém lembrar que na conjuntura de hoje muitas pessoas só querem apenas os milagres, e renunciam a palavra.
  • Em algumas circunstâncias, é plano de Deus não realizar o milagre desejado. Paulo curou muitas pessoas, mas ao pedir que Deus tirasse o seu espinho na carna, permaneceu com ele. Jesus curou um paralítico em Betesda, mas não fez o mesmo com outros enfermos que também estavam ali.

Apesar de todos os fatores citados acima, nada há de errado em buscar milagres para os fins corretos pelos quais são dados por Deus: para confirmar a veracidade da mensagem do evangelho, para levar auxílio aos necessitados, para remover obstáculos aos ministérios das pessoas e para dar glória a Deus. Longe de ensinarmos que não devemos pedir milagres.  Milagres são obra de Deus, e ele os realiza para glorificar a si mesmo e para fortalecer a nossa fé. Mas não esqueçamos que Deus realiza milagres quando Ele quer.

É correto que peçamos o auxílio de Deus, para que haja em nosso favor. Essa atitude é ainda mais apropriada se nossa motivação for a compaixão cristã pelos necessitados e o ardente desejo de ver o progresso do reino de Cristo e a glória do seu nome.

Até a próxima semana.  Pr Josias Moura.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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