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Fontes de Financiamento: Chave para o Sucesso Sustentável

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Introdução:

Você já se perguntou por que algumas organizações prosperam e crescem, enquanto outras, igualmente promissoras, lutam para sobreviver? A resposta pode estar não apenas no que fazem, mas em como e com quem escolhem fazer. Bem-vindos ao fascinante mundo do financiamento estratégico, onde a arte de escolher os parceiros certos pode ser a diferença entre o sucesso duradouro e a estagnação.

Imagine por um momento que você está prestes a embarcar em uma jornada épica. Você tem um mapa, um destino em mente, e uma missão importante. Mas há uma escolha crucial a ser feita: quem você levará como companheiro de viagem? Esta decisão, aparentemente simples, pode determinar não apenas o sucesso de sua jornada, mas também o impacto que você deixará pelo caminho.

No cenário atual de negócios e projetos sociais, onde a competição por recursos é feroz e os desafios são cada vez mais complexos, a escolha dos parceiros financeiros tornou-se tão crítica quanto a própria missão da organização. Surpreendentemente, um estudo recente da Harvard Business Review revelou que 70% das parcerias estratégicas falham em atingir seus objetivos. Por quê? Muitas vezes, porque o foco está apenas nos números, ignorando o alinhamento de valores, visão e propósito.

Mas e se pudéssemos mudar esse jogo? E se, em vez de ver o financiamento como uma mera transação, o enxergássemos como uma oportunidade de co-criação, de amplificação de impacto e de transformação mútua?

Este texto é um convite para explorar as nuances desse processo crucial. Vamos mergulhar fundo no ecossistema do financiamento estratégico, desvendando os segredos para identificar e selecionar as fontes de financiamento que não apenas preenchem suas contas bancárias, mas alimentam sua missão, catalisam seu crescimento e maximizam seu impacto positivo no mundo.

Prepare-se para desafiar suas percepções, questionar práticas estabelecidas e descobrir novas formas de pensar sobre parcerias financeiras. Ao longo desta jornada, você descobrirá que a verdadeira magia do financiamento estratégico não está apenas em conseguir recursos, mas em forjar alianças que transformam organizações, comunidades e, quem sabe, o mundo.

Então, está pronto para reimaginar o futuro do financiamento e do impacto? Vamos embarcar nesta jornada juntos e descobrir como navegar neste complexo ecossistema, encontrando os parceiros ideais que não apenas financiam seus sonhos, mas os amplificam e os tornam realidade.

Mapeamento do Terreno Financeiro: 

Imagine-se como um explorador prestes a embarcar em uma jornada pelo vasto e diversificado ecossistema de financiamento. Assim como um cartógrafo habilidoso, nosso objetivo é mapear esse terreno complexo, revelando as características únicas de cada tipo de financiador. Esta exploração nos permitirá navegar com mais confiança e estratégia na busca pelo parceiro financeiro ideal para nossos projetos e organizações.

O universo dos financiadores é tão diverso quanto as estrelas no céu noturno, cada um brilhando com sua própria intensidade e propósito. Começamos nossa jornada explorando o mundo dos financiadores individuais, uma constelação brilhante e muitas vezes subestimada. Estes indivíduos, movidos por paixão e propósito, frequentemente se conectam emocionalmente com causas específicas. Sua motivação pode variar desde a filantropia pura até o desejo de deixar um legado duradouro. Por exemplo, um empreendedor bem-sucedido pode se sentir compelido a apoiar startups inovadoras, revivendo sua própria jornada empreendedora através do sucesso de outros.

Navegando mais adiante, encontramos o vasto continente das empresas financiadoras. Estas entidades, muitas vezes guiadas por estratégias de responsabilidade social corporativa, buscam não apenas retorno financeiro, mas também impacto social positivo. O conceito de “valor compartilhado”, cunhado por Michael Porter e Mark Kramer, ressoa fortemente aqui. As empresas estão cada vez mais conscientes de que seu sucesso a longo prazo está intrinsecamente ligado ao bem-estar das comunidades em que operam. Um exemplo notável é a parceria entre uma grande empresa de tecnologia e organizações educacionais, onde o financiamento corporativo não apenas apoia programas educacionais inovadores, mas também cultiva futuros talentos para a indústria.

Ao sul deste continente, encontramos o arquipélago das fundações, cada ilha representando uma missão específica e uma visão única para a mudança social. Estas entidades, muitas vezes criadas por filantropos visionários ou famílias com um legado de generosidade, operam com uma abordagem mais estruturada e estratégica para o financiamento. A Fundação Bill e Melinda Gates, por exemplo, ilustra como uma fundação pode abordar desafios globais complexos com uma mentalidade orientada para resultados, combinando recursos financeiros substanciais com expertise técnica e parcerias estratégicas.

À medida que nossa exploração continua, deparamo-nos com o vasto oceano do financiamento governamental. Este mar de oportunidades, embora muitas vezes turbulento e complexo de navegar, oferece recursos significativos para projetos alinhados com prioridades políticas e sociais. Programas de financiamento governamental podem variar desde pequenas bolsas para iniciativas comunitárias até investimentos massivos em infraestrutura e pesquisa. A chave para navegar nessas águas é compreender os ciclos políticos, as prioridades em constante mudança e os rigorosos requisitos de prestação de contas que acompanham o dinheiro público.

Em nossa jornada, não podemos ignorar o emergente continente do financiamento coletivo ou crowdfunding. Esta nova fronteira democratizou o acesso ao capital, permitindo que ideias inovadoras e causas de nicho encontrem apoio direto do público. Plataformas como Kickstarter e GoFundMe revolucionaram a forma como projetos criativos e iniciativas sociais são financiados, criando uma conexão direta entre criadores e apoiadores. Este modelo não apenas fornece recursos financeiros, mas também valida conceitos e constrói comunidades em torno de ideias e causas.

À medida que concluímos nossa exploração, é crucial reconhecer que cada tipo de financiador traz consigo não apenas recursos financeiros, mas também uma filosofia única, expectativas específicas e potenciais desafios. O financiador individual pode oferecer flexibilidade e uma conexão pessoal profunda, mas pode carecer da estrutura e do suporte de longo prazo que uma fundação estabelecida poderia proporcionar. As empresas podem trazer recursos substanciais e expertise valiosa, mas também podem ter agendas corporativas que precisam ser cuidadosamente alinhadas com os objetivos do projeto.

Compreender este terreno diversificado é o primeiro passo crucial para qualquer organização ou projeto em busca de financiamento sustentável. Ao mapear cuidadosamente este ecossistema, podemos não apenas identificar as fontes mais promissoras de apoio financeiro, mas também antecipar os desafios e oportunidades únicas que cada tipo de parceria pode trazer. Esta compreensão nos permite navegar com mais confiança e estratégia, aumentando nossas chances de forjar parcerias duradouras e impactantes que vão além da mera transação financeira, criando valor compartilhado e impacto social duradouro.

Critérios-Chave para a Seleção de Financiadores

Imagine-se como um maestro prestes a compor uma sinfonia de sucesso sustentável. Cada financiador potencial representa um instrumento único, com seu próprio timbre e potencial para contribuir para a harmonia geral. A seleção criteriosa desses instrumentos – ou, neste caso, financiadores – é fundamental para criar uma composição que não apenas ressoe no presente, mas também ecoe no futuro. Nesta seção, exploraremos os critérios essenciais que servirão como nossa bússola nesta jornada de seleção, guiando-nos para as parcerias mais promissoras e alinhadas.

O alinhamento de valores emerge como o primeiro e mais crucial critério em nossa bússola. Assim como uma bússola aponta invariavelmente para o norte, os valores de uma organização devem orientar todas as suas decisões, incluindo a escolha de parceiros financeiros. Este alinhamento vai além de meras declarações de missão; trata-se de uma convergência profunda de princípios éticos e visões de mundo. Por exemplo, uma organização dedicada à conservação ambiental encontraria dissonância ao aceitar financiamento de uma empresa conhecida por práticas prejudiciais ao meio ambiente, não importa quão generosa seja a oferta.

O filósofo Peter Singer argumenta que a ética deve guiar não apenas nossas ações individuais, mas também as decisões organizacionais. Aplicando este princípio à seleção de financiadores, podemos inferir que a integridade de uma organização é testada não apenas por suas ações diretas, mas também pelas associações que escolhe manter. Um caso ilustrativo é o da Patagonia, empresa de vestuário outdoor, que frequentemente recusa parcerias lucrativas que não se alinham com seus valores ambientais, demonstrando que o alinhamento de valores pode, de fato, fortalecer a marca e a missão a longo prazo.

Avançando em nossa exploração, deparamo-nos com o critério da transparência e prestação de contas. Este aspecto é tão crucial quanto a própria bússola é para um navegador. Sem ela, mesmo o mais bem-intencionado dos empreendimentos pode se perder em um mar de desconfiança e má gestão. A transparência não é apenas uma prática ética; é um catalisador para a confiança mútua e o aprendizado contínuo.

O renomado economista Joseph Stiglitz argumenta que a transparência é fundamental não apenas para a governança eficaz, mas também para o desenvolvimento sustentável. Aplicando este princípio à relação entre organizações e financiadores, podemos concluir que a abertura em relação a metas, processos e resultados não apenas satisfaz as exigências dos doadores, mas também cria um ambiente propício para o crescimento e a inovação.

Um exemplo notável é a GiveWell, uma organização que avalia rigorosamente instituições de caridade com base em sua eficácia e transparência. Seu trabalho demonstra como a prestação de contas detalhada pode não apenas atrair financiadores mais alinhados, mas também impulsionar melhorias em todo o setor sem fins lucrativos.

O próximo ponto cardeal em nossa bússola de seleção é a sustentabilidade financeira. Este critério nos lembra que, assim como um ecossistema saudável requer diversidade e resiliência, uma estratégia de financiamento robusta deve considerar a longevidade e a estabilidade das fontes de recursos. A dependência excessiva de um único financiador ou tipo de financiamento pode deixar uma organização vulnerável a mudanças repentinas no ambiente econômico ou nas prioridades dos doadores. O conceito de “portfolio approach” na gestão financeira, popularizado por Harry Markowitz, oferece insights valiosos neste contexto. Adaptando esta teoria para o mundo do financiamento social, podemos argumentar que uma mistura diversificada de fontes de financiamento – incluindo doações individuais, grants institucionais, parcerias corporativas e, quando apropriado, receitas próprias – pode criar um modelo mais resiliente e adaptável.

A Fundação Skoll, por exemplo, não apenas fornece financiamento inicial para empreendedores sociais, mas também trabalha ativamente para ajudá-los a desenvolver modelos de negócios sustentáveis e diversificar suas fontes de receita. Esta abordagem holística reconhece que a verdadeira sustentabilidade financeira vai além do cheque imediato; trata-se de construir a capacidade organizacional para prosperar a longo prazo.

Ao girar nossa bússola, encontramos o critério do potencial de impacto como outro ponto crucial. Este aspecto nos desafia a olhar além dos números em uma proposta de financiamento e considerar o potencial real de mudança que uma parceria pode gerar. O verdadeiro valor de um financiador não reside apenas em seus recursos financeiros, mas também em sua capacidade de amplificar e catalisar o impacto da organização.

O trabalho seminal de Michael Porter e Mark Kramer sobre “Criação de Valor Compartilhado” oferece uma lente valiosa para avaliar este potencial. Eles argumentam que as parcerias mais poderosas são aquelas em que tanto a organização quanto o financiador encontram oportunidades para criar valor econômico e social simultaneamente. Por exemplo, quando uma empresa de tecnologia financia programas de educação em ciência da computação, ela não apenas apoia uma causa social, mas também investe no desenvolvimento de talentos futuros para sua indústria.

A Fundação Gates exemplifica esta abordagem em sua parceria com a Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI). Além de fornecer recursos financeiros substanciais, a fundação traz expertise técnica, conexões globais e uma abordagem orientada para resultados que amplifica significativamente o impacto da GAVI na saúde global.

Por fim, nossa bússola nos direciona para o critério da flexibilidade e adaptabilidade. Em um mundo em rápida mudança, a capacidade de um financiador de se adaptar a novas realidades e apoiar a inovação pode ser tão valiosa quanto os recursos financeiros que oferece. Financiadores que compreendem a natureza dinâmica dos desafios sociais e estão dispostos a ajustar suas estratégias em resposta a novos insights e evidências podem ser parceiros inestimáveis na jornada para o impacto sustentável.

Clayton Christensen, conhecido por sua teoria da inovação disruptiva, argumenta que a flexibilidade é crucial não apenas para empresas, mas para qualquer organização que busque criar mudanças significativas. Aplicando este princípio à filantropia, podemos inferir que os financiadores mais valiosos são aqueles que não apenas fornecem recursos, mas também estão abertos a experimentação, aprendizado e pivotagem quando necessário.

A Fundação Rockefeller, com sua iniciativa “100 Resilient Cities”, demonstra esta flexibilidade em ação. O programa não apenas forneceu financiamento para cidades desenvolverem estratégias de resiliência, mas também se adaptou continuamente com base no feedback e nas lições aprendidas, eventualmente evoluindo para uma nova forma organizacional para melhor servir às necessidades das cidades participantes.

Ao navegar pelo complexo ecossistema de financiamento, estes critérios – alinhamento de valores, transparência, sustentabilidade financeira, potencial de impacto e flexibilidade – servem como pontos cardeais em nossa bússola. Eles nos guiam não apenas para recursos financeiros, mas para parcerias verdadeiramente transformadoras. Ao aplicar estes critérios de forma criteriosa e holística, as organizações podem forjar alianças que não apenas sustentam suas operações, mas também amplificam seu impacto, catalisam inovações e contribuem para uma mudança sistêmica duradoura.

Construindo Parcerias Duradouras: 

Imagine um jardim exuberante, onde cada planta representa uma parceria financeira. À primeira vista, pode-se pensar que o segredo para um jardim próspero é simplesmente fornecer água e nutrientes – ou, no nosso caso, capital. No entanto, os jardineiros mais experientes sabem que a verdadeira arte está em criar um ecossistema equilibrado, onde cada elemento se fortalece mutuamente. Da mesma forma, as parcerias financeiras mais bem-sucedidas vão muito além da mera transação monetária, criando um ambiente de crescimento mútuo e impacto duradouro.

Para iniciar nossa exploração sobre a construção de parcerias duradouras, é crucial compreender que o dinheiro, embora essencial, é apenas o catalisador inicial. O verdadeiro valor de uma parceria financeira reside na sinergia que se desenvolve entre o financiador e o financiado. Esta sinergia é alimentada por uma comunicação efetiva, alinhamento de objetivos e uma visão compartilhada de sucesso.

O renomado especialista em liderança, Simon Sinek, em seu conceito de “Círculo Dourado”, enfatiza a importância de começar com o “porquê” em qualquer empreendimento. Aplicando esta filosofia às parcerias financeiras, podemos argumentar que o primeiro passo para construir uma relação duradoura é estabelecer um entendimento claro e compartilhado do propósito da colaboração. Isso vai além de metas numéricas ou prazos; trata-se de articular uma visão comum de mudança que ambas as partes estão comprometidas em realizar.

Por exemplo, quando a Fundação Ford iniciou sua parceria com a organização BRAC em Bangladesh, o foco não era apenas em fornecer recursos financeiros, mas em co-criar uma visão de desenvolvimento sustentável. Esta abordagem resultou em uma parceria que se estendeu por décadas, impactando milhões de vidas e transformando a BRAC em uma das maiores ONGs do mundo.

Um elemento crucial na construção de parcerias duradouras é a transparência e a prestação de contas mútua. No entanto, é importante ressaltar que este conceito vai além da mera apresentação de relatórios financeiros. Trata-se de criar uma cultura de abertura e honestidade, onde sucessos e desafios são compartilhados igualmente. O psicólogo organizacional Edgar Schein argumenta que a confiança é o alicerce de qualquer relação produtiva, e esta confiança é construída através de interações consistentes e autênticas ao longo do tempo.

Um exemplo notável desta abordagem é a parceria entre a Fundação Bill e Melinda Gates e a Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI). Além de fornecer financiamento substancial, a fundação estabeleceu um diálogo contínuo e transparente com a GAVI, compartilhando não apenas recursos, mas também conhecimentos, redes e lições aprendidas. Esta transparência mútua permitiu que ambas as organizações se adaptassem e evoluíssem juntas, maximizando seu impacto coletivo na saúde global.

Outro aspecto fundamental na construção de parcerias duradouras é o desenvolvimento de capacidades. As melhores parcerias financeiras não se limitam a fornecer recursos; elas investem ativamente no fortalecimento das habilidades e sistemas da organização financiada. Este conceito se alinha com a teoria do “capital paciente” proposta por Jacqueline Novogratz, fundadora da Acumen Fund. Ela argumenta que o verdadeiro impacto vem não apenas do dinheiro investido, mas do apoio de longo prazo que permite que as organizações desenvolvam soluções sustentáveis para problemas complexos.

A parceria entre a Fundação Skoll e a organização Educate Girls na Índia exemplifica esta abordagem. Além do financiamento, a Fundação Skoll ofereceu suporte estratégico, acesso a redes globais e oportunidades de aprendizado que permitiram à Educate Girls expandir significativamente seu impacto na educação de meninas em áreas rurais da Índia.

A flexibilidade e a disposição para aprender e evoluir juntos são características essenciais de parcerias financeiras duradouras. O mundo está em constante mudança, e as organizações que conseguem se adaptar e inovar são aquelas que prosperam. Clayton Christensen, em sua teoria da inovação disruptiva, enfatiza a importância da adaptabilidade em um ambiente em rápida evolução. Aplicando este princípio às parcerias financeiras, podemos argumentar que as relações mais resilientes são aquelas em que ambas as partes estão dispostas a repensar estratégias, experimentar novas abordagens e aprender com os fracassos.

A iniciativa “100 Resilient Cities” da Fundação Rockefeller é um exemplo poderoso desta abordagem flexível. Ao longo de sua implementação, a fundação não apenas forneceu recursos, mas também se mostrou aberta a ajustar sua estratégia com base no feedback das cidades participantes. Esta disposição para evoluir e adaptar-se resultou em um programa mais eficaz e em parcerias mais fortes com as cidades envolvidas.

Um aspecto frequentemente negligenciado, mas crucial, na construção de parcerias duradouras é o reconhecimento e a celebração de sucessos compartilhados. O psicólogo Martin Seligman, pioneiro da psicologia positiva, argumenta que o reconhecimento positivo é um poderoso motivador e construtor de relacionamentos. Nas parcerias financeiras, isso se traduz em criar oportunidades para reconhecer e celebrar não apenas os marcos financeiros, mas também os impactos qualitativos e as histórias de transformação que emergem da colaboração.

A parceria entre a Fundação Mastercard e a organização africana Harambee Youth Employment Accelerator ilustra bem este ponto. Além de fornecer recursos financeiros, a fundação trabalhou ativamente para amplificar as histórias de sucesso da Harambee, criando oportunidades para que a organização compartilhasse suas experiências em fóruns globais. Este reconhecimento não apenas fortaleceu a parceria, mas também aumentou a visibilidade e o impacto da Harambee.

Por fim, é essencial reconhecer que as parcerias financeiras mais duradouras e impactantes são aquelas que se esforçam para criar valor compartilhado. Este conceito, popularizado por Michael Porter e Mark Kramer, sugere que as colaborações mais poderosas são aquelas em que tanto o financiador quanto o financiado encontram oportunidades para crescer e criar impacto. Isso pode envolver a co-criação de conhecimento, o desenvolvimento conjunto de novas abordagens para problemas complexos ou a abertura de novos mercados e oportunidades.

A parceria entre a empresa de tecnologia Cisco e a organização educacional sem fins lucrativos NetHope exemplifica esta abordagem de valor compartilhado. Ao colaborar no desenvolvimento de soluções tecnológicas para desafios humanitários, a Cisco não apenas forneceu recursos financeiros e expertise técnica, mas também ganhou insights valiosos sobre mercados emergentes e desenvolveu novas soluções que beneficiaram seus negócios comerciais.

Ao cultivar estas dimensões – visão compartilhada, transparência, desenvolvimento de capacidades, flexibilidade, reconhecimento mútuo e criação de valor compartilhado – as organizações podem transformar simples transações financeiras em parcerias verdadeiramente transformadoras. Estas colaborações não apenas sustentam projetos individuais, mas têm o potencial de catalisar mudanças sistêmicas, criando um impacto que ressoa muito além do horizonte inicial da parceria. Assim como um jardim bem cuidado continua a florescer e evoluir ao longo das estações, estas parcerias duradouras têm o poder de nutrir um ecossistema de mudança positiva, criando um legado de impacto que perdura por gerações.

Conclusão: 

Ao longo desta jornada pelo universo do financiamento estratégico, exploramos um terreno vasto e complexo, repleto de oportunidades e desafios. Navegamos pelo diversificado ecossistema de financiadores, cada um com suas características únicas e potencial transformador. Examinamos os critérios cruciais que servem como bússola na seleção de parceiros financeiros, desde o alinhamento de valores até a flexibilidade e adaptabilidade. Por fim, mergulhamos nas nuances da construção de parcerias duradouras que transcendem a mera transação financeira.

Mas o que significa tudo isso para você, leitor, e para o futuro das organizações e projetos que buscam fazer a diferença no mundo?

Imagine por um momento o impacto que poderia ser alcançado se cada organização, cada empreendedor social, cada líder comunitário aplicasse esses princípios em sua busca por financiamento. Visualize um mundo onde as parcerias financeiras não são apenas sobre dinheiro, mas sobre a co-criação de soluções para os desafios mais prementes da nossa sociedade. Um mundo onde o alinhamento de valores, a transparência e o compromisso com o impacto duradouro são a norma, não a exceção.

Este não é um sonho distante. É uma possibilidade tangível que está ao alcance de todos nós.

O desafio que lanço a você, leitor, é o de se tornar um arquiteto da mudança. Não se contente em ser apenas um receptor passivo de financiamento ou um doador desconectado. Seja o catalisador que transforma recursos financeiros em impacto real e duradouro. Questione o status quo. Desafie as práticas tradicionais de financiamento que priorizam resultados de curto prazo em detrimento do impacto sustentável.

Pergunte-se: Como posso aplicar esses princípios em minha organização ou em meus esforços filantrópicos? Como posso transformar minhas relações financeiras em parcerias verdadeiramente transformadoras? Que passos posso dar hoje para alinhar meus valores com minhas práticas de financiamento?

O conhecimento que compartilhamos aqui é apenas o começo. É o convite para uma jornada de aprendizado contínuo, de experimentação corajosa e de colaboração inovadora. Aprofunde-se nos conceitos apresentados. Busque exemplos inspiradores em sua comunidade e ao redor do mundo. Conecte-se com outros que compartilham essa visão de financiamento estratégico e impacto sustentável.

Lembre-se: cada decisão de financiamento é uma oportunidade de moldar o futuro. Cada parceria é uma chance de amplificar o bem. Cada recurso investido tem o potencial de catalisar mudanças que ecoam por gerações.

O futuro do financiamento estratégico e do impacto sustentável está em nossas mãos. Não é uma questão de se temos os recursos, mas de como escolhemos utilizá-los e com quem escolhemos colaborar. É uma questão de visão, de compromisso e de coragem para fazer as coisas de maneira diferente.

Então, eu o desafio: seja a mudança que você deseja ver no mundo do financiamento. Construa parcerias que inspiram. Invista em relações que transformam. Crie um legado de impacto que perdura.

O mundo está esperando por sua ação. O momento é agora. Que a jornada que começou aqui seja apenas o primeiro passo em direção a um futuro onde o financiamento estratégico não é apenas uma aspiração, mas uma realidade vivida que transforma vidas e comunidades ao redor do globo.

Avante, arquitetos da mudança. O futuro que sonhamos depende das escolhas que fazemos hoje. Façamos essas escolhas com sabedoria, com propósito e com um compromisso inabalável com o impacto duradouro.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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