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Lição 08 da EBD: A Importância da Paternidade na Vida dos Filhos

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Lição 08: A Importância da Paternidade na Vida dos Filhos

TEXTO ÁUREO: “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. (Ef 6.4)

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Samuel 2.12-17,22; 8.1-3

INTRODUÇÃO

Nesta lição, focaremos duas famílias que tiveram problemas na formação de seus filhos. Na família de Eli, seus filhos Hofni e Finéias, sob a conduta negligente de seu pai, tornaram-se profanos no exercício do sacerdócio. Na família de Samuel, seus filhos Joel e Abias tornaram-se avarentos e gananciosos, não tendo respeito pelo que representavam para Israel. A lição mostrará que os pais são os responsáveis pela boa formação moral e espiritual dos filhos, antes da igreja local e das instituições educativas.

I – A PATERNIDADE DENTRO DA FAMÍLIA

1- A primeira família. Após a queda, o primeiro casal criado, Adão e Eva, inicialmente gerou dois filhos, formando, assim, a primeira família (Gn 4.1,2). No princípio da humanidade, a figura do pai definia-se como o líder dentro do lar, responsável por prover alimento e cuidar da segurança de sua família. O papel da mulher era o de cuidar dos filhos, da casa e ser a ajudadora de seu esposo. No caso de alguns sacerdotes, o exercício sacerdotal passava a ser mais importante do que a criação dos filhos. Eli e Samuel, a despeito da vida ilibada perante Deus e o povo, foram displicentes com a sua própria família, principalmente, com os seus filhos.

2- A falta de autoridade no lar. Os sacerdotes Eli e Samuel eram homens que exerciam autoridade no serviço sacerdotal, mas foram descuidados com relação à autoridade no lar. No contexto atual, a história se repete. Muitos obreiros cuidam bem das coisas espirituais e provêm as suas famílias, mas falham com suas responsabilidades a respeito da criação dos filhos. Esse desempenho negativo tem produzido inconsoláveis decepções dos filhos com seus pais. É possível imaginar dois sacerdotes que ministravam em Israel no Tabernáculo, mas seus filhos tornaram-se profanos e enganosos perante toda a congregação de Israel (1 Sm 2.12; 8.13)? Infelizmente, somente seus pais não percebiam que seus filhos apresentavam problemas de ordem moral e espiritual. Os velhos sacerdotes exerciam autoridade em todo o Israel, mas não a exerciam dentro de casa, porque os filhos os enganavam.

3- Os problemas de uma paternidade ausente. Na vida da família, os pais são os responsáveis pela formação moral e espiritual dos filhos. O modo como os filhos são educados se revela nos seus padrões de comportamento quando se tornam adultos. Especialistas atestam que a presença da figura paterna é muito importante para o desenvolvimento do indivíduo. Ela oferece uma espécie de sustentáculo afetivo. Nesse sentido, a ausência da figura do pai é um problema grave para a família. Há estudos que mostram o impacto da ausência paterna na formação dos filhos. O pai cristão é uma referência de segurança para eles, de equilíbrio, controle das emoções e de estabelecimento de prioridades para a vida (1 Tm 3.4). Além disso, de modo geral, os pais transmitem aos filhos valores quanto à bondade, à gentileza, o falar correto, dentre muitos outros. Infelizmente, quando isso é negligenciado, o resultado pode ser desastroso. No caso dos sacerdotes em questão, eles não dispensavam tempo para os filhos que se tornaram rebeldes e profanos.

II – TIPOS DE PATERNIDADE EXTREMISTA

Não existe um padrão duplo quanto às regras morais dentro da família. O padrão ético é um só e a ética cristã orienta os pais quanto aos cuidados que devem ter na criação dos filhos. Há, pelo menos, dois tipos de paternidade que devem ser evitados e corrigidos.

1- A paternidade autoritária. O pai autoritário trata os filhos como se fossem elementos neutros, sem sentimentos, sem memória e sem vontade. Geralmente, a paternidade autoritária é aquela que tão somente dá ordens aos filhos. Esse tipo de autoridade de imposição sabe apenas manipular os filhos e exigir deles comportamentos forçados. Os filhos obedecem por medo, culpa, remorso e rancor. O zelo extremo de certos pais os tem feito perder seus filhos, que se desviam e, infelizmente, alguns nunca mais voltam à igreja e, consequentemente, desviam-se da presença do Senhor. Esses pais precisam ouvir e praticar a Palavra de Deus que diz: “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4).

2- A paternidade permissiva. Quando o pai não se importa com os princípios bíblicos e deixa à mercê dos filhos a liberdade para decidirem sobre o que quiserem, o fim será calamitoso. Essa paternidade, ou até mesmo a maternidade, é um tipo de tolerância sem freio algum, que induz a criança até a imaginar que seus pais não as amam e nem se importam com suas necessidades emocionais e físicas. Ora, o pai permissivo é aquele que entende que os filhos devem tê-los como exemplo, mas não os corrigem quando cometem erros e nem os aconselham quando se decepcionam com situações mais complexas na vida.

O sábio Salomão adverte-nos: “Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal” (Ec 8.11). Os dois tipos de paternidade são negativos e prejudiciais ao bem estar da família. A falta de uma paternidade segura, presente e responsável produz uma família infeliz.

3- Eli criou filhos que se tornaram profanos. O texto bíblico diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial” (1 Sm 2.12). A palavra “belial” é um termo um pouco obscuro, mas o hebraico tem na palavra beliya-al, cujo prefixo bel e o seu sufixo yafal podem significar “sem proveito, imprestável, inútil”. Pode também significar “ perversão ou ser pervertido”, e os filhos de Eli foram homens pervertidos e irreverentes, que não respeitavam as coisas sagradas do Tabernáculo (l Sm 2.13-17). É lamentável um pai que tinha uma posição especial de representação de Deus perante Israel, tornar-se um pai relapso com a família.

III – O FRACASSO DE DOIS PAIS RELAPSOS COM OS FILHOS

1- Omissos para com os filhos. O texto de 1 Samuel 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam ao Senhor”. Imaginem um homem dedicado ao ministério sacerdotal por mais de 40 anos, que tinha uma família constituída de, pelo menos, dois filhos, os quais, convivendo com os trabalhos sacerdotais do pai, “não conheciam ao Senhor”. No caso de Samuel não foi muito diferente, seus filhos não tinham nenhuma disciplina, tornaram-se avarentos e profanos.

Quando foi confrontado a respeito do mau procedimento de seus filhos, que foram rejeitados pelos anciãos do povo, e mesmo sendo muito respeitado por todos, Samuel sentiu-se também rejeitado (1 Sm 8.5,7). A filosofia de alguns líderes cristãos, de que a ordem das coisas começa com o ministério e depois a família, é equivocada. A prioridade dos obreiros cristãos, antes do ministério, começa com a sua própria casa. O apóstolo Paulo destacou que para que alguém “deseje o episcopado”, deve, entre outros princípios, “governar bem a sua própria casa e ter os filhos em sujeição” (1 Tm 3.4). É preciso ensinar a disciplina para seus filhos, mas para isso é preciso estar presente na vida deles. Não há disciplina familiar sem a presença dos pais.

2- A isenção de responsabilidade de Eli e Samuel para com seus filhos. Sem que esses sacerdotes exercessem autoridade em casa, seus filhos se tornaram vulneráveis, frágeis e propensos às fraquezas da carne. Deus espera que os líderes de igreja na atualidade exerçam sua liderança em casa. Eli e Samuel se isentaram da responsabilidade para com seus filhos. Da mesma forma, no ministério, o obreiro deve ser um pai que cuida, principalmente, da própria família (1 Tm 5.8).

3- Tratamento inadequado. Esta lição, inevitavelmente, não pode fugir do assunto que envolve a relação pública dos líderes da igreja com seus filhos no ambiente eclesiástico. Não se pode esperar que os filhos de líderes sejam punidos ou beneficiados por causa de sua filiação. Há uma pressão natural com a família do pastor por causa da natureza pública de sua função. Entretanto, seus filhos, antes de tudo, são filhos como outros filhos. São crianças, adolescentes, jovens e adultos que precisam de cuidados pastorais e espirituais. Infelizmente, quando não se tem um tratamento sábio com os filhos de obreiros, alguns problemas podem surgir, pois muitos deles se revoltam, rebelam-se, não se submetem à liderança como forma de rejeição a esse tratamento. O modelo bíblico de tratamento adequado passa pelo respeito e admoestação (Ef 6.1-4).

CONCLUSÃO

Os pais são exortados a ensinar os filhos, conversando com eles e orientando-os para a vida. O líder que tem consciência de que seu ministério começa na sua casa, será abençoado, e colherá frutos por ter uma família que serve ao Senhor. Os extremos precisam ser evitados e os filhos precisam da repreensão que deve ser feita com amor e cuidado. Deus espera que os pais estejam presentes na formação de seus filhos.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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