Índice
TEXTO ÁUREO: “E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mt 10.22)
VERDADE PRÁTICA: Quando nos tornamos agradáveis ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 6.9; 1 Pe 5.2,3 Devemos agir com serenidade em qualquer área de liderança
Terça – Et 3.6 Hamã planeja destruir os judeus de todo o reino de Assuero
Quarta – Gn 6.11-13; 2 Tm 3.1-4 A motivação de Hamã para a violência remonta tempos longínquos
Quinta – Et 4.3,4 Luto, jejum, choro e lamentação diante da ameaça de Hamã
Sexta – Dn 6.10; Ef 6.18; 1 Ts 5.17 A importância da oração para suportar as intempéries do mundo
Sábado – Zc 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7 Jesus, o Messias, salvará Israel, quando de sua conversão nacional
Hinos Sugeridos: 77, 531, 578 da Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ester 3.7-11; 4.1-4
Ester 3
7 – No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de adar.
8 – E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.
9 – Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.
10 – Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus.
11 – E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.
Ester 4
1 – Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e vestiu-se de um pano de saco com cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;
2 – e chegou até diante da porta do rei; porque ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei.
3 – E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em pano de saco e em cinza.
4 – Então, vieram as moças de Ester e os seus eunucos e fizeram-lhe saber, com o que a rainha muito se doeu; e mandou vestes para vestir a Mardoqueu e tirar-lhe o seu cilício; porém ele não as aceitou.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A lição de hoje nos auxilia a refletir a respeito de um tema muito atual: o Antissemitismo. Nela, estudaremos o plano odioso de Hamã em exterminar todos os judeus do reino persa. A causa desse intento de Hamã se revela de caráter pessoal, mas que atinge toda uma nação. A história bíblica que estudaremos nos revela como é antiga a campanha de ódio contra o povo judeu.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar o plano odioso de Hamã;
II) Destacar a tristeza de Mardoqueu, dos judeus e de Ester;
III) Apontar o perigo e a crueldade do Antissemitismo Moderno.
B) Motivação: Como reflexão a respeito do perigo do Antissemitismo no meio cristão, leia atentamente o seguinte trecho: “O Holocausto não começou com Hitler enfileirando os judeus para a câmara de gás; ele começou com líderes religiosos plantando as sementes de ódio contra o povo judeu em suas congregações. Hitler citava a Bíblia, capítulo e versículo, para justificar o seu ataque aos judeus” (Em Defesa de Israel, CPAD, p.40).
C) Sugestão de Método: Para complementar a exposição do terceiro tópico, faça uma pesquisa em sites ou livros especializados a respeito do Holocausto, dos pogroms (ataques violentos contra judeus na Rússia e Ucrânia). Busque imagens da época, depoimentos de sobreviventes, por meio de entrevistas ou biografias, de modo que crie e desenvolva uma perspectiva clara da gravidade e das consequências da tolerância de ataques antissemitas ao povo judeu. Apresente essas imagens ou depoimentos à medida que você exponha o tópico.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A história do ódio de Hamã contra os judeus deve servir de alerta contra o Antissemitismo Moderno. Como evangélicos, amamos o povo judeu e oramos para que ele reconheça Jesus como o Messias. Isso não significa fechar os olhos para seus erros. Contudo, nos impulsiona a repelir mentiras e narrativas construídas a fim de reputar o Estado de Israel como algoz quando desde sempre é o alvo do Terrorismo sistemático.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Procurou destruir todos os judeus”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda mais sobre o ódio de Hamã contra os judeus;
2) O texto “É possível um cristão ser antissemita?”, ao final do terceiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do antissemitismo moderno no mundo, bem como no meio cristão.
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante de Hamã. Nesta lição, estudaremos a respeito do plano de Hamã para exterminar todos os judeus do reino da Pérsia. Veremos, também, como o povo judeu tem sido perseguido ao longo de toda a história. Israel sobrevive pela providência divina.
PALAVRA-CHAVE: CONSPIRAÇÃO
I- O PLANO ODIOSO DE HAMÃ
A história de Hamã e seu plano contra os judeus, narrada no livro de Ester, é um relato que transcende o contexto histórico da Pérsia antiga e ressoa como um alerta universal sobre os perigos do orgulho, da inveja e do abuso de poder. Hamã, elevado a uma posição de destaque no reino de Assuero, não tolerava a postura firme de Mardoqueu, que se recusava a prostrar-se diante dele. Essa atitude, motivada pela identidade judaica de Mardoqueu, despertou em Hamã uma ira desproporcional que culminou em um plano genocida. Sua reação revela uma personalidade marcada pela patologia do poder e pela incapacidade de lidar com contrariedades. Como ensina Provérbios 16.18, “a soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda”, mostrando que o abuso de autoridade é um caminho perigoso para qualquer líder.
O alcance do plano de Hamã era colossal. O Império Persa, com sua vasta extensão territorial que ia do rio Indo até o Mediterrâneo, abrigava inúmeras comunidades judaicas espalhadas por suas províncias. A destruição planejada por Hamã incluía até mesmo os judeus que haviam retornado a Jerusalém após o exílio babilônico. Essa abrangência ilustra não apenas o poder administrativo da Pérsia, mas também o nível de ameaça enfrentado pelos judeus. Hamã manipulou o rei Assuero com astúcia, ocultando suas motivações pessoais e apresentando os judeus como um povo que desrespeitava as leis do reino. Ele ofereceu uma soma exorbitante—dez mil talentos de prata—para financiar o extermínio, apelando ao ego do rei e obtendo sua aprovação sem questionamentos. Esse episódio destaca a necessidade de discernimento nas lideranças, como ensina Efésios 6.9: “E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças; sabendo que também o vosso Senhor está no céu”.
A atitude de Hamã encontra paralelos em outras figuras históricas que usaram sua posição para promover ódio e destruição. O teólogo John Hagee observa que líderes como Adolf Hitler também manipularam narrativas para justificar atrocidades contra os judeus, mostrando como o antissemitismo é uma constante ao longo da história. Além disso, a psicologia moderna nos ajuda a entender que indivíduos como Hamã frequentemente projetam suas inseguranças e ressentimentos em grupos minoritários ou vulneráveis, buscando afirmar seu poder por meio da opressão.
Assim como Mardoqueu manteve sua fidelidade a Deus mesmo diante da ameaça iminente, somos chamados a viver com integridade e coragem em um mundo onde pressões externas frequentemente tentam nos moldar. Além disso, líderes em todas as esferas devem cultivar sabedoria e prudência para evitar serem manipulados por interesses egoístas disfarçados de causas nobres. Que possamos aprender com essa história bíblica a importância da justiça, da humildade e da confiança na providência divina em tempos de adversidade.
SINÓPSE I
O plano odioso de Hamã contra os judeus revela astúcia e oportunismo.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“PROCUROU DESTRUIR TODOS OS JUDEUS
Hamã, o primeiro-ministro da Pérsia, é a primeira figura política na Bíblia a idealizar um plano sinistro para, em sua esfera de influência e autoridade, exterminar todos os judeus. Este plano de genocídio (isto é, um esforço sistemático de matar todas as pessoas de um grupo étnico, nacional ou religioso) contra a raça dos judeus se compara ao plano de Antíoco Epifânio, no século II a.C (veja Dn 11.28, nota), aos perversos planos de Adolf Hitler, na Europa do século XX, e às intenções do anticristo, que procurará destruir todos os judeus e cristãos no fim da história […].
[…] Ao dar a sua lei a Israel, um dos propósitos de Deus foi tornar o seu povo diferente de todos os outros. Hamã reconheceu algo singular nos judeus e os odiou por isso. Sob o novo concerto (o plano de Deus de salvação espiritual por meio da vida e do sacrifício de Jesus Cristo), Deus ainda quer que o seu povo seja separado e positivamente distinto de toda a iniquidade e impiedade do mundo. Ele deseja que eles sejam um povo santo e puro, que pertence a Ele (cf. 1Pe 2.9). Como na época de Ester, o mundo de hoje ainda odeia o povo de Deus porque eles são diferentes (cf. Jo 15.18-25). O seu caráter piedoso e o seu comportamento estão em completo contraste com o modo de vida e os costumes aceitos pela maioria das pessoas do mundo” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 838-40).
II- A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER
A narrativa do livro de Ester nos transporta para um momento de profunda angústia e incerteza vivenciado pelo povo judeu no Império Persa. O decreto emitido por Hamã, com a aprovação do rei Assuero, não apenas ameaçava a existência dos judeus, mas também revelava a extensão da maldade humana quando alimentada pelo ódio e pela sede de poder. O texto bíblico descreve a ordem terrível: todos os judeus, independentemente de idade ou gênero, deveriam ser mortos em um único dia, e seus bens saqueados (Ester 3.13). Essa violência planejada ecoa o horror que acompanha a humanidade desde os tempos de Caim (Gênesis 6.11-13), lembrando-nos que a violência é uma marca trágica da história humana, como também predito em 2 Timóteo 3.1-4.
A reação ao decreto foi imediata e devastadora. Enquanto Hamã e Assuero se entregavam à bebida, celebrando sua decisão insensata, a cidade de Susã mergulhava em confusão e tristeza (Ester 3.15). Mardoqueu, tomado pelo desespero, rasgou suas vestes, vestiu-se de pano de saco e cinzas, e clamou em alta voz pelas ruas da cidade (Ester 4.1). Sua dor era compartilhada por judeus em todas as províncias do império, que jejuavam, choravam e lamentavam diante da iminência do extermínio (Ester 4.3). Até mesmo Ester, no palácio real, foi profundamente impactada ao saber da situação de seu povo (Ester 4.4). Esse cenário nos lembra que apenas Deus pode conter a maldade desenfreada do coração humano (Salmos 22.28; Romanos 1.18-20).
A crise enfrentada pelos judeus os levou a buscar o socorro divino com fervor renovado. Muitos deles, que haviam se acomodado em suas rotinas no vasto império persa ou negligenciado a reconstrução do templo em Jerusalém (Ageu 1.9; Zacarias 8.9-13), agora se viam obrigados a clamar por intervenção divina. Essa situação destaca uma verdade espiritual: muitas vezes é nas crises mais profundas que nos voltamos para Deus com sinceridade e intensidade (Isaías 55.6). No entanto, o exemplo de Daniel nos ensina que a oração deve ser uma prática constante, independentemente das circunstâncias (Daniel 6.10). Somente por meio de uma vida de oração perseverante podemos resistir ao mal e permanecer firmes na fé (Efésios 6.18; 1 Tessalonicenses 5.17).
A tristeza de Mardoqueu e dos judeus diante do decreto genocida pode ser comparada ao sofrimento de outras comunidades que enfrentaram perseguições sistemáticas ao longo da história. O escritor Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto, afirmou que “o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença”, ressaltando como a apatia diante da injustiça contribui para sua perpetuação. Essa indiferença, muitas vezes mascarada por ideologias ou justificativas políticas, reflete uma rejeição aos valores divinos e à dignidade humana, tal como ocorreu com o povo de Deus em diferentes épocas.
Essa história nos desafia a refletir sobre nossa própria postura diante das crises e injustiças do mundo atual. Assim como os judeus buscaram refúgio em Deus em meio à adversidade, somos chamados a confiar na soberania divina e a interceder pelos necessitados ao nosso redor. Além disso, devemos cultivar uma vida de oração constante para enfrentar os desafios espirituais e morais do nosso tempo com coragem e fé inabalável. Que possamos aprender com Mardoqueu e Ester a importância de permanecer firmes em meio às tempestades da vida, confiando plenamente na providência divina para trazer justiça e redenção ao Seu povo.
III- O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO
O antissemitismo, definido como hostilidade sistemática contra os judeus, é uma realidade que atravessa séculos e continua a manifestar-se de forma cruel e perigosa nos dias atuais. Desde os tempos bíblicos, o povo judeu enfrentou perseguições por sua identidade e fé, como exemplificado na tentativa de Hamã de exterminar os judeus no livro de Ester. No entanto, o antissemitismo não se limitou ao passado; ele evoluiu em suas expressões e permanece uma ameaça constante à paz mundial e à dignidade humana.
Historicamente, o antissemitismo assumiu diferentes formas: religiosa, nacionalista e racial. Durante a Idade Média, os judeus foram acusados injustamente de serem responsáveis por calamidades como a peste negra, sofrendo perseguições intensas sob a Inquisição. No século XIX e início do século XX, ataques violentos conhecidos como pogroms ocorreram na Ucrânia e na Rússia, motivados pelo ódio à prosperidade judaica e teorias conspiratórias. O Holocausto, liderado por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, marcou o ápice do antissemitismo racial, resultando no assassinato de seis milhões de judeus. Esse evento trágico é um lembrete sombrio das consequências devastadoras do ódio sistemático.
Mesmo após a criação do Estado de Israel em 1948, o antissemitismo não cessou. Ataques terroristas constantes e conflitos políticos perpetuam o sofrimento do povo judeu. Em outubro de 2023, um ataque brutal coordenado por grupos armados palestinos demonstrou a persistência dessa hostilidade. Esses eventos refletem um padrão contínuo: mais do que disputas territoriais ou políticas, há um desejo profundo de eliminar o Estado de Israel. Essa realidade aponta para uma questão espiritual mais ampla, conforme descrito em Zacarias 12 e Romanos 11.26, onde se destaca que apenas Jesus Cristo trará redenção definitiva a Israel.
Uma analogia pode ilustrar a profundidade do antissemitismo: assim como uma luz brilhante atrai aqueles que desejam apagá-la, o povo judeu tem sido alvo de ataques devido à sua posição singular no plano de Deus. Um lider cristão,, ao condenar o antissemitismo, destacou que este ódio é um “pecado contra Deus”, reforçando que rejeitar o povo judeu é rejeitar parte da história divina. Além disso, o teólogo Franklin Ferreira observa que “Israel sobrevive pela providência divina”, mesmo diante de perseguições históricas e contemporâneas, mostrando que a hostilidade contra os judeus transcende questões políticas e econômicas, revelando uma oposição espiritual ao propósito de Deus para esse povo.
Como cristãos, somos chamados a repudiar qualquer forma de antissemitismo e a interceder pelo povo judeu. A Bíblia nos ensina que Deus tem um plano eterno para Israel e que sua restauração será um testemunho da fidelidade divina (Ezequiel 37.12-14). Além disso, devemos reconhecer que o ódio contra os judeus é uma afronta ao próprio Deus, pois eles são parte essencial da história da redenção.
A aplicação prática dessa reflexão é clara: em um mundo marcado por divisões e preconceitos, somos desafiados a ser agentes de reconciliação e defensores da justiça. Devemos combater narrativas falsas que promovem o ódio e orar pela paz de Jerusalém (Salmos 122.6). Que possamos viver como testemunhas do amor incondicional de Cristo, rejeitando toda forma de discriminação e proclamando a esperança que somente Ele pode oferecer ao mundo.
SINOPSE III
O Antissemitismo Moderno é perigoso e cruel.
AUXÍLIO HISTÓRICO-TEOLÓGICO
É POSSÍVEL UM CRISTÃO SER ANTISSEMITA?
“É essencial para os antissemitas separar Jesus de sua origem judaica, pois fizeram isso, então o ódio se torna moderno, e o antissemitismo se torna uma virtude cristã. Como eu disse anteriormente, um cristão antissemita é um paradoxo. Um antissemita, neste contexto, é um cristão morto cujo ódio estrangulou a sua fé. Como um camaleão, o antissemitismo pode mascarar-se, alternadamente, como “fazer a vontade de Deus”, ou como uma ideologia política. Se Jesus puder ser separado de suas raízes judaicas, então os cristãos podem continuar a louvar os judeus mortos do passado (Abraão, Isaque e Jacó) enquanto desprezam os Goldberg do outro lado da rua. Mas quando você encara corretamente o povo judeu como a família do nosso Senhor, eles se tornam a nossa família ampliada, a quem recebemos a ordem de amar incondicionalmente. Adolf Hitler reconheceu que precisava destruir as raízes judaicas de Jesus na mente do povo alemão. Da sua mente doentia veio a Regra Mischlinge, que definia legalmente um judeu como alguém que tivesse o pai e a mãe judeus. Hitler fez isso por dois motivos. Primeiro, ele tinha que absolver Jesus por ser judeu, reconhecendo que Ele nascera exclusivamente da Virgem Maria. Os valentões nazistas jamais teriam assassinado entusiasticamente seis milhões de parentes do nosso Senhor. Segundo, Hitler temia ser parcialmente judeu” (HAGEE, John. Em Defesa de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.109-10).
CONCLUSÃO
O antissemitismo não se revela apenas através de atos hostis, mas também de apoio aberto ou posturas complacentes aos inimigos de Israel, como os grupos terroristas, ou, ainda, por meio de críticas sistemáticas aos atos de defesa israelenses, pintando o país como o vilão da história. A despeito dos pecados dos judeus, Deus tem um plano com Israel e vai restaurá-lo quando, arrependido, aceitar o Messias (Rm 11.25-32). “[Oremos] pela paz de Jerusalém!” (Sl 122.6).
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Qual era o plano de Hamã e sua extensão?
Hamã planejou a destruição dos judeus de todo o reino de Assuero (Et 3.6). Isso incluía até os que haviam retornado para Jerusalém.
2- Como Hamã fez para obter a ordem do rei contra os judeus?
Hamã convenceu Assuero escondendo sua verdadeira motivação, que era pessoal. Disse que havia um povo no reino que tinha leis diferentes e não cumpria as leis do rei. Por isso, convinha que fosse exterminado (Et 3.8).
3- Qual a reação dos judeus diante da notícia de extermínio?
O decreto de Assuero tirou a tranquilidade de todos os judeus e os levou a buscar o socorro divino (Et 4.3).
4- O que é o antissemitismo e quais são as suas faces?
De forma prática, antissemitismo é hostilidade sistemática contra os judeus.
5- Cite três exemplos de práticas antissemitas.
É possível verificar, ao longo da história, três faces de expressão desse ódio obstinado: antissemitismo religioso, nacionalista e racial.