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Lição 11: A Humilhação de Hamã e a Honra de Mardoqueu

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TEXTO ÁUREO: “E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!” (Et 6.11)
VERDADE PRÁTICA

Deus abate e exalta a quem Ele quer. Se humilhados, devemos glorificá-lo. Se exaltados, a glória continua sendo toda dEle.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Et 5.10-14; 6.1 Hamã foi dormir com tudo planejado, enquanto o rei Assuero perdeu o sono
Terça – Rm 8.28 Deus estava agindo poderosamente, fazendo tudo cooperar para o bem
Quarta – Pv 16.18-19; cf. Gn 3.1-5; Is 14.13,14 Presumir-se digno de honra reflete a soberba e o orgulho
Quinta – 1 Pe 2.17; 1 Ts 5.12,13 Honrar os que são dignos de honra agrada a Deus
Sexta – Et 6.7-9 A “síndrome de imperador” de Hamã revela o egocentrismo mascarado no ser humano
Sábado – Et 6.13 No lugar de receber consolo, Hamã recebe uma palavra aterradora que o deixou amedrontado
Hinos Sugeridos: 198, 200, 344 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 6.1-14

1- Naquela mesma noite, fugiu o sono do rei; então, mandou trazer o livro das memórias das crônicas, e se leram diante do rei.
2- E achou-se escrito que Mardoqueu tinha dado notícia de Bigtã e de Teres, dois eunucos do rei, dos da guarda da porta, de que procuraram pôr as mãos sobre o rei Assuero.
3- Então, disse o rei: Que honra e galardão se deu por isso a Mardoqueu? E os jovens do rei, seus servos, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.
4- Então, disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado.
5- E os jovens do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse.
6- E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então, Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
7- Pelo que disse Hamã ao rei: Quanto ao homem de cuja honra o rei se agrada,
8- traga a veste real de que o rei se costuma vestir, monte também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça;
9- e entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes do rei, dos maiores senhores, e vistam dele aquele homem de cuja honra se agrada; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!
10- Então, disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma deixes cair de tudo quanto disseste.
11- E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!
12- Depois disso, Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo a sua casa, angustiado e coberta a cabeça.
13- E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo quanto lhe tinha sucedido. Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da semente dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente cairás perante ele.
14- Estando eles ainda falando com ele, chegaram os eunucos do rei e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO
A lição desta semana demarca dois fatos importantes no Livro de Ester: a humilhação de Hamã e a honra de Mardoqueu. Esses fatos passam pela divina providência que, a partir do sono fugidio do rei, fez com que o rei se lembrasse de honrar a Mardoqueu devido a sua boa ação no passado. A lição também traça a personalidade doentia de Hamã, que achava ele mesmo ser digno de honra do rei. Assim, a lição de hoje nos lembra a respeito da humildade, uma virtude que agrada a Deus.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Identificar a ação de Deus no fato de o rei lembrar da boa ação de Mardoqueu;
II) Descrever como Hamã foi chamado para honrar Mardoqueu;
III) Traçar o perfil da síndrome de imperador.
B) Motivação: Hamã era rico e tinha poder para “comprar” seu respeito diante dos outros. Sua intensa busca pelo poder o transformou num homem obsessivo. Essa é uma importante imagem para nos alertar a respeito do cuidado que devemos ter com a popularidade, a fama, para não sermos levados a atos imorais.
C) Sugestão de Método: Para concluir esta lição, faça um resumo do perfil de Hamã e Mardoqueu. Mostre que Hamã era um homem rico, ambicioso, comprava a reputação com o dinheiro e o poder que tinha, tramava contra pessoas que ele não gostava ou entrasse em seu caminho; Mardoqueu, um homem que descobriu a conspiração para assassinar o rei, agia com lealdade para com o rei, cuidou de sua prima e quando foi honrado pelo rei voltou para o mesmo lugar de antes. Encerre a lição mostrando que esses dois perfis podem revelar traços de nossa personalidade. Que o Altíssimo nos auxilie a escolher sempre o caminho que honre e exalte a Deus.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A presente lição nos ensina que Deus tem trabalhado pacientemente e, até mesmo em silencia, em favor do seu povo. A Palavra de Deus nos ensina que os acontecimentos em nossa vida não são meras coincidências, mas a ação soberana de Deus no curso de nossa vida (Rm 8.28).
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “A Providência Divina por trás da História”, localizado depois do segundo tópico, aprofunda mais a respeito do episódio da honra de Mardoqueu;
2) O texto “Hamã”, ao final do terceiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do perfil de Hamã.

INTRODUÇÃO

Na lição anterior, Ester recebe Assuero e Hamã para um banquete. Em vez de fazer seu pedido, ela pede ao rei que compareça a outro banquete, no dia seguinte, também junto com Hamã. Naquela noite, fatos novos aconteceriam em Susã alterando totalmente o cenário da história. Deus sabe o que estará nos jornais de amanhã.

Palavra-Chave: Humilhação e Honra

I – O REI SE LEMBRA DA BOA AÇÃO DE MARDOQUEU

Na história de Ester, a providência divina se revela de maneira surpreendente e sutil, especialmente na noite em que o rei Assuero perde o sono. Enquanto Hamã, tomado pelo ódio, planejava a execução de Mardoqueu, Deus trabalhava nos bastidores para reverter a situação e exaltar aquele que havia agido com lealdade.

A narrativa começa com dois cenários contrastantes. Hamã, cheio de orgulho após o banquete oferecido por Ester, vê sua alegria ser transformada em ira ao encontrar Mardoqueu, que se recusa a reverenciá-lo (Et 5.9). Incapaz de conter seu ódio, Hamã planeja construir uma forca para eliminar seu inimigo pessoal já no dia seguinte (Et 5.14). Enquanto isso, o rei Assuero, sem conseguir dormir, toma uma decisão aparentemente trivial: ordenar a leitura do livro das crônicas do reino (Et 6.1). No entanto, essa escolha desencadeia um evento decisivo.

A providência divina é evidente quando o trecho lido relata a fidelidade de Mardoqueu ao denunciar uma conspiração contra o rei anos antes (Et 6.2). Essa lembrança desperta em Assuero o desejo de recompensar Mardoqueu por sua boa ação. Aqui vemos como Deus age no tempo certo para honrar aqueles que permanecem fiéis, mesmo quando parecem esquecidos pelos homens. Como declara Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus.”

Enquanto Hamã planejava destruição, Deus preparava honra para Mardoqueu. Essa inversão ilustra um princípio bíblico profundo: “A maldição sem causa não virá” (Pv 26.2). Quando confiamos em Deus e vivemos segundo Seus preceitos, Ele transforma até mesmo as intenções malignas em bênçãos (Nm 23.8; Dt 23.5). O Salmo 91 também nos assegura que aqueles que habitam no esconderijo do Altíssimo estão protegidos de todo mal.

Além disso, essa história nos ensina sobre a importância dos relacionamentos interpessoais pautados na ética cristã. O individualismo e a autossuficiência são contrários aos ensinamentos bíblicos, que enfatizam a interdependência entre os membros do corpo de Cristo (Jo 13.34; Tg 5.16). Deus frequentemente trabalha por meio das pessoas ao nosso redor para realizar Seus propósitos em nossas vidas.

Por fim, é notável como Deus utiliza até mesmo os poderosos deste mundo para cumprir Sua vontade. Assuero, um rei pagão e aparentemente alheio aos planos divinos, torna-se instrumento da justiça divina ao honrar Mardoqueu e frustrar os planos de Hamã. Essa verdade nos lembra que Deus está no controle soberano da história e age em favor do Seu povo, mesmo quando Ele parece estar ausente.

A noite insones do rei Assuero é um testemunho da fidelidade divina e da certeza de que Ele nunca esquece aqueles que O servem com integridade. Assim como Mardoqueu foi exaltado no momento certo, podemos confiar que Deus age em nossas vidas no tempo perfeito para Sua glória e nosso bem.

SINÓPSE I

Numa noite em que o sono fugiu do rei, Deus o fez lembrar da boa ação de Mardoqueu.

II – HAMÃ É CHAMADO PARA HONRAR MARDOQUEU

A história de Hamã e Mardoqueu, narrada no livro de Ester, é um exemplo impressionante da justiça divina e da soberania de Deus sobre os acontecimentos humanos. Quando o rei Assuero ouviu a leitura das crônicas do reino, descobriu que Mardoqueu, que havia salvo sua vida ao denunciar uma conspiração, nunca fora recompensado (Et 6.3). Movido por um senso de justiça, o rei decidiu corrigir essa falha imediatamente. Nesse momento, Hamã estava no pátio do palácio, planejando pedir a execução de Mardoqueu na forca que ele havia preparado. Ironicamente, seria ele mesmo o instrumento usado para honrar aquele que tanto desprezava (Gn 50.20).

Hamã, tomado por presunção e autoconfiança, interpretou a pergunta do rei — “Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada?” — como uma referência a si mesmo (Et 6.6). Em sua arrogância, sugeriu que o homem honrado deveria vestir as roupas reais, montar no cavalo do rei e ser conduzido pelas ruas da cidade com uma proclamação pública exaltando-o (Et 6.7-9). Essa atitude revela o coração soberbo de Hamã, que buscava incessantemente alimentar seu ego. A soberba é um pecado antigo, originado em Lúcifer (Is 14.13-14) e presente na tentação de Eva (Gn 3.1-5). Como a Bíblia adverte: “A soberba precede a ruína; e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).

A surpresa de Hamã foi devastadora quando o rei ordenou que ele realizasse exatamente aquilo que havia sugerido — mas em favor de Mardoqueu! Ele foi obrigado a vestir Mardoqueu com as roupas reais, conduzi-lo pelas ruas e proclamar sua honra diante de todos (Et 6.10-11). Essa inversão dos papéis é um testemunho poderoso da providência divina: Deus exalta os humildes e humilha os orgulhosos (1 Pe 5.5; Tg 4.6). A humilhação de Hamã foi completa e pública, enquanto Mardoqueu permaneceu fiel à sua posição humilde, voltando à porta do rei após ser honrado (Et 6.12).

Esse episódio nos ensina lições valiosas sobre honra e humildade. Honrar aqueles que merecem é um princípio bíblico que agrada a Deus (1 Ts 5.12-13; Rm 13.7). Contudo, a verdadeira honra não deve ser buscada com ambição egoísta; ela é recebida com humildade e gratidão. Mardoqueu exemplifica essa postura ao não permitir que a exaltação momentânea mudasse sua essência ou desviasse seu foco.

Por outro lado, a história de Hamã serve como um alerta contra o orgulho e a inveja. Incomodar-se com a honra alheia revela um coração distante dos valores cristãos. Devemos aprender com Cristo, que nos ensinou a considerar os outros superiores a nós mesmos e a buscar grandeza por meio do serviço humilde (Fp 2.3-8; Mt 23.11-12). Deus trabalha em Seu tempo perfeito para recompensar os justos e frustrar os planos dos ímpios, mostrando que Sua justiça sempre prevalece (Pv 19.21; Rm 8.28).

SINÓPSE II

O rei chama Hamã para honrar Mardoqueu.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

A PROVIDÊNCIA DIVINA POR TRÁS DA HISTÓRIA
“Sem poder dormir, o rei decidiu rever a história do seu reino, e seus servos leram para ele sobre as boas obras de Mardoqueu. Isso parece coincidência, mas Deus está sempre trabalhando. Deus também tem trabalhado em silêncio e pacientemente em sua vida. Os acontecimentos que concorrem para o bem não são mera coincidência; são resultado do soberano controle de Deus sobre o curso de nossa vida (Rm 8.28).
[…] Mardoqueu havia descoberto uma conspiração para assassinar o rei Assuero. Ele agiu com lealdade e salvou a vida do monarca (2.21-23). Embora suas boas obras estivessem registradas nos livros históricos, Mardoqueu não havia sido recompensado. Mas Deus estava guardando a recompensa dele para o momento certo. Assim como Hamã estava prestes a enforcar Mardoqueu injustamente, o rei estava disposto a recompensá-lo publicamente. Embora Deus tenha prometido recompensar nossas boas obras, algumas vezes pensamos que a recompensa está muito distante. Seja paciente. Deus dará no momento mais adequado” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.693).

III – A SÍNDROME DE IMPERADOR

A soberba de Hamã, revelada em sua sugestão ao rei Assuero, é um retrato claro do que pode ser chamado de “síndrome de imperador”. Quando Hamã imaginou que a honra seria para ele, desejou nada menos que as vestes reais, o cavalo do rei e a coroa (Et 6.8). Esse comportamento reflete uma mentalidade egocêntrica e autoritária, semelhante àquela observada na chamada “síndrome do imperador” em crianças e adolescentes, caracterizada pelo desejo de controlar tudo ao seu redor, falta de limites e arrogância. Assim como Hamã, que buscava incessantemente alimentar seu ego, filhos criados sem correção podem crescer cheios de soberba e presunção (Pv 29.15,17). Deus deseja famílias saudáveis, onde o amor responsável e a disciplina sejam exercidos com equilíbrio (Sl 127.3-5; Hb 12.7-9).

Após ser humilhado ao honrar Mardoqueu publicamente, Hamã voltou para casa arrasado. Ao compartilhar sua frustração com sua esposa Zeres e amigos, esperava consolo, mas recebeu uma sentença sombria: “Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da semente dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente cairás perante ele” (Et 6.13). Essa declaração reflete o reconhecimento da história do povo judeu como um povo protegido por Deus. Era um mau prenúncio para Hamã, que já começava a experimentar as consequências de sua soberba.

Essa narrativa nos alerta sobre os perigos do orgulho desmedido e da ausência de limites. A soberba precede a queda (Pv 16.18), e a falta de humildade pode levar à ruína. Assim como Lúcifer caiu por desejar ser igual a Deus (Is 14.13-14), Hamã foi consumido por seu desejo de grandeza. Em contraste, Deus nos chama à humildade e à dependência d’Ele, pois “o humilde de espírito obterá honra” (Pv 29.23). É essencial que pais eduquem seus filhos no temor do Senhor, ensinando-os o valor da obediência e da humildade para que cresçam emocionalmente saudáveis e espiritualmente firmes (Ef 6.4; Sl 144.12).

SINOPSE III

A soberba de Hamã revelou a síndrome de imperador que pode danificar traços da personalidade.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

“HAMÃ
As pessoas mais arrogantes são com frequência as que precisam medir seu próprio valor pelo poder ou influência que pensam ter sobre as outras pessoas. Hamã era um líder extremamente arrogante. Ele reconhecia o rei como seu superior, mas não podia aceitar qualquer outro como igual.
Quando um homem, Mardoqueu, recusou-se a curvar-se em submissão a ele, Hamã quis destruí-lo. Ele foi consumido pelo ódio a Mardoqueu. O coração dele já estava cheio de ódio racial por todo o povo judeu devido ao prolongado atrito entre os judeus e os ancestrais de Hamã, os amalequitas.
A dedicação de Mardoqueu a Deus e sua recusa em dar honras a qualquer pessoa humana desafiou a religião egoísta de Hamã. Este via os judeus como uma ameaça a seu poder, e decidiu matar a todos.
Deus estava preparando a queda de Hamã e a proteção do seu povo, muito antes deste homem assumir o poder durante o reinado de Assuero.
Ester, uma judia, tornou-se rainha, e Mardoqueu demonstrou lealdade ao denunciar uma conspiração para assassinar Assuero, deixando o rei em dívida para com ele. Hamã não foi apenas impedido de matar Mardoqueu, como também teve que sofrer a humilhação de vê-lo ser honrado publicamente.
Após algumas horas, Hamã morreu na forca que havia construído para Mardoqueu, e seu plano de extermínio dos judeus foi frustrado.
Em contraste com Ester, que arriscou tudo por Deus e venceu, Hamã arriscou tudo para alcançar seu propósito maligno e perdeu” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.694).

CONCLUSÃO

Quanta coisa mudou em Susã em menos de 24 horas! Nosso Deus é grande e poderoso! Perdemos muito tempo com discussões e debates, e, às vezes, fazendo o que Ele não nos ordenou fazer, no afã de resolver nossos problemas. O segredo é confiar no Senhor e viver com humildade, fazendo a sua vontade. Ele permanece no controle e sempre age no momento certo.

REVISANDO O CONTEÚDO

1- Quais os dois cenários distintos na noite que antecedeu ao segundo banquete oferecido por Ester?
Dois cenários distintos: enquanto Assuero foi para seu aposento, Hamã saiu exultante do banquete oferecido por Ester. Afinal, não apenas o rei, mas também a rainha estaria lhe prestando honras.
2- O que levou o rei a decidir honrar Mardoqueu?
Quando ouviu a leitura da crônica, Assuero perguntou aos seus servos que honra e recompensa Mardoqueu havia recebido. “Coisa nenhuma se lhe fez”, responderam (Et 6.3). […] Logo se interessou em recompensá-lo, mas ainda não sabia como.
3- O que Hamã presumiu diante da pergunta do rei e o que isso revela de seu caráter?
Hamã entrou em êxtase. A proposta do rei, que pensava ser para ele (Et 3.6), o levou a esquecer Mardoqueu e a forca que havia preparado. Hamã precisava de afagos em seu ego para sobreviver. Um quadro realmente doentio. Presumir-se digno de honra é uma das manifestações de soberba e orgulho.
4- O que Mardoqueu fez após ser honrado pelo rei? O que aprendemos com isso?
Mardoqueu “voltou para a porta do rei” (Et 6.12). Uma honra efêmera pode nos levar a esquecer nosso lugar e nos deixar ao vento. É preciso manter os pés no chão.
5- O que é a “síndrome do imperador”?
Atualmente, tem sido identificado em crianças e adolescentes a “síndrome do imperador”. São egocêntricos, reinam dentro e fora de casa, ditam as regras e exigem o que querem.


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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

Possui formação em Teologia,  Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção de Conteúdo Digital para Internet, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial e Jornalismo Digital, além de ser Mestre em Teologia. Dedica-se à ministração de cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor veja: 🔗Currículo – Professor Josias Moura

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