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O Cordeiro Vivo: Celebrando a Páscoa que Nunca Acaba

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Texto Bíblico Base: Apocalipse 5:1-14

Introdução:

Irmãos e irmãs, hoje estamos reunidos para celebrar a Páscoa, o momento mais poderoso da nossa fé, quando lembramos que a morte foi vencida e a vida triunfou. Mas, me digam uma coisa: será que realmente entendemos o peso dessa celebração, ou será que, no fundo, a Páscoa se tornou apenas mais um feriado com coelhos de chocolate e ovos coloridos? Essa pergunta nos cutuca, não é? Porque, se formos honestos, às vezes deixamos que as distrações do mundo diluam o verdadeiro significado desse dia tão sagrado.

Historicamente, a Páscoa nasceu como uma celebração de libertação para o povo de Israel, mas, em Cristo, ela alcançou um significado ainda mais profundo. Como destaca a teologia cristã, a cruz, que para muitos era símbolo de vergonha e derrota, tornou-se para nós “a fonte de toda vitória”1. Pela morte e ressurreição de Jesus, não apenas celebramos um evento do passado, mas proclamamos uma vitória que se estende sobre a morte, o pecado, o medo e o próprio tempo. O apóstolo Paulo chega a afirmar que, se Cristo não ressuscitou, nossa fé seria vã (1Co 15:14), mas porque Ele vive, temos esperança hoje e para a eternidade.

Pensem comigo: em um mundo onde, segundo pesquisas recentes, mais de 80% dos cristãos celebram a Páscoa com tradições comerciais, como trocas de presentes e decorações temáticas, corremos o risco de perder de vista o coração da mensagem. Lembro-me de uma história simples, mas impactante, de uma criança que, ao receber um ovo de chocolate, perguntou à mãe: “Mas por que a Páscoa tem coelhos se a história é sobre Jesus?” Essa inocência nos desafia a voltar ao centro da celebração. Não é sobre coelhos ou ovos; é sobre um sacrifício e uma ressurreição que mudaram a história da humanidade.

Para nos ajudar a reencontrar esse foco, vamos mergulhar no livro de Apocalipse, onde João nos transporta a uma visão celestial que sacode nossa alma e reorienta nosso coração. No contexto histórico e cultural da época de João, no final do primeiro século, os cristãos enfrentavam perseguições intensas sob o Império Romano. Apocalipse foi escrito como uma mensagem de esperança, mostrando que, apesar do sofrimento, Deus estava no controle, e Jesus, o Cordeiro, era o centro de toda a criação. Nessa visão, João testemunha uma cena de adoração tão intensa, com toda a criação se prostrando diante do Cordeiro de Deus, que somos convidados a deixar de lado as distrações e fixar nossos olhos naquele que é digno de todo louvor.

Deixo com vocês um pensamento que ecoa essa verdade, inspirado nas palavras de um antigo hino: “Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber a honra e a glória. Que nossos corações, nesta Páscoa, não podem por tradição, mas por transformação.” Então, vamos juntos descobrir como a Páscoa não é apenas um evento do passado, mas uma realidade que pulsa em nós hoje e por toda a eternidade. Que essa jornada nos leve a adorar de verdade, com um coração renovado, reconhecendo Jesus como o centro de tudo o que somos e fazemos.

Então, prepare o coração, porque vamos abrir as cortinas do céu e contemplar quatro verdades transformadoras sobre o Cordeiro Vivo que nos fazem celebrar a Páscoa de um jeito que nunca acaba.

Parte 1: O Cordeiro Sacrificado – A Base do Nosso Louvor (Apocalipse 5:5-6)

Ao começarmos a mergulhar nessa visão poderosa de Apocalipse 5:5-6, somos confrontados com uma imagem que corta o coração e, ao mesmo tempo, nos enche de esperança: o Cordeiro em pé, como se tivesse sido morto, no centro do trono. Antes de qualquer coisa, permitam-me pintar um quadro para vocês. Imaginem um campo de batalha após uma guerra devastadora, onde o silêncio reina, mas no meio de tudo, um guerreiro se levanta, ferido, mas vitorioso, carregando as marcas da luta que venceu por todos nós. Esse é Jesus, o Cordeiro de Deus, que João contempla nessa passagem. Não é apenas um rei em um trono distante; é o Salvador que se entregou, que sangrou, que morreu para que pudéssemos viver.

Agora, vamos entender melhor o que João está vendo aqui. Em Apocalipse 5:5-6, um dos anciãos diz a João para não chorar, porque o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu e pode abrir o livro. Mas quando João olha, ele não vê um leão feroz; ele vê um Cordeiro, como se tivesse sido sacrificado, com marcas de morte, mas em pé, vivo, no centro do trono de Deus. Que contraste incrível! Isso nos aponta diretamente para a Páscoa, para a cruz onde Jesus foi o sacrifício perfeito, e para a ressurreição, onde Ele se levantou em vitória. Essa imagem nos lembra que o poder de Deus não se manifesta apenas em força bruta, mas em amor que se entrega, em um sacrifício que muda tudo.

Para aprofundar essa ideia, podemos olhar para outra passagem das Escrituras que ecoa essa verdade. Em Isaías 53:5-7, o profeta fala de um servo sofredor, que foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades, comparado a um cordeiro levado ao matadouro. Isaías está falando de Jesus, séculos antes da cruz, mostrando que o plano de Deus sempre foi esse sacrifício redentor. Assim como João vê o Cordeiro no trono, Isaías já via o coração de Deus se revelando em humildade e dor para nos salvar. Isso nos mostra que a Páscoa não é um evento isolado; é o cumprimento de uma promessa antiga, o centro da história da redenção.

Pensando nisso, quero trazer uma analogia que talvez ajude a visualizar o que esse sacrifício significa para nós. Imagine um prisioneiro em uma cela escura, sem saída, condenado a uma pena que ele nunca poderia pagar. De repente, a porta se abre, mas o carcereiro diz: “Para você sair, alguém precisa tomar seu lugar.” O Cordeiro foi esse substituto. O trono onde Ele está hoje, como vemos em Apocalipse, é o testemunho de que a porta foi aberta – com sangue, sim, mas com vitória. Jesus tomou nosso lugar na cruz, e agora está em pé, vivo, mostrando que a prisão do pecado não tem mais poder sobre nós. Quando percebemos isso, nosso coração não pode ficar indiferente; ele tem que se render em gratidão.

Além disso, quero compartilhar uma reflexão de um grande teólogo que ilumina ainda mais essa verdade. John Stott disse: “A cruz não é apenas um símbolo de amor; é a demonstração suprema de que Deus estava disposto a pagar o preço mais alto para nos reconciliar consigo.” Essas palavras nos desafiam a olhar para o Cordeiro sacrificado não como uma imagem distante, mas como a prova viva do quanto Deus nos ama. Stott nos lembra que o sacrifício de Jesus na Páscoa não foi um gesto qualquer; foi o ato mais caro da história, e por isso nossa adoração tem que ser a resposta mais sincera que podemos oferecer.

Por fim, quero deixar uma aplicação prática para o nosso dia a dia. Se Jesus, o Cordeiro, se entregou por nós, como podemos viver de forma egoísta ou indiferente? Que tal, nesta Páscoa, tomarmos um momento para refletir sobre o que temos guardado no coração – talvez mágoas, pecados ou até mesmo ingratidão – e colocarmos isso aos pés da cruz? Vamos nos comprometer a viver de um jeito que honre esse sacrifício, seja perdoando alguém que nos feriu, ajudando um irmão em necessidade ou simplesmente dedicando mais tempo à oração e à Palavra. Que nossa vida seja um louvor constante ao Cordeiro que deu tudo por amor a nós.

Parte 2: O Cordeiro Digno – O Único que Pode Abrir o Livro (Apocalipse 5:1-4, 9)

Ao nos debruçarmos sobre Apocalipse 5:1-4 e 9, somos convidados a contemplar uma cena que revela a autoridade suprema de Jesus, o Cordeiro de Deus. Antes de mergulharmos no texto, permitam-me compartilhar uma reflexão que ecoa o coração dessa passagem. Como bem disse Philip Yancey, “O Cordeiro digno nos mostra que Deus não deixou a história ao acaso. A Páscoa celebra que Jesus, com Seu sangue, ganhou o direito de abrir o livro e guiar cada um de nós com amor.” Essas palavras nos ajudam a perceber que a autoridade de Jesus não é algo distante ou abstrato; é pessoal, oferecendo direção e propósito para nossas vidas, especialmente neste tempo de Páscoa, quando celebramos Sua vitória.

Vamos, então, entender o que está acontecendo nesses versículos. No início do capítulo, João vê um livro selado na mão direita d’Aquele que está no trono, um livro que contém os planos e propósitos de Deus para a história. Um anjo clama: “Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?” Mas ninguém, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, é encontrado digno, e João começa a chorar profundamente. É um momento de desespero, até que um dos anciãos lhe diz para não chorar, porque o Cordeiro venceu. Mais adiante, em Apocalipse 5:9, os anciãos cantam um novo cântico, declarando que o Cordeiro é digno porque foi morto e, com Seu sangue, resgatou para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação. Essa passagem nos aponta diretamente para a Páscoa, para o sacrifício de Jesus na cruz e Sua ressurreição, que O tornaram o único digno de ter autoridade sobre tudo.

Para ampliar nossa compreensão, podemos conectar essa ideia com outra passagem poderosa das Escrituras. Em Colossenses 1:16-17, Paulo nos ensina que todas as coisas foram criadas por meio de Jesus e para Ele, e que Ele é antes de todas as coisas, sustentando tudo pelo poder da Sua palavra. Isso ecoa a visão de Apocalipse 5, mostrando que a dignidade do Cordeiro não é algo que surgiu apenas na cruz; desde o princípio, Jesus tem autoridade sobre a criação e a história. A Páscoa, portanto, não é apenas a celebração de um evento, mas a confirmação de que Ele sempre foi e sempre será o único digno de governar tudo, incluindo cada detalhe das nossas vidas.

Agora, permitam-me trazer uma analogia que pode nos ajudar a visualizar essa verdade de forma mais clara. Imagine uma casa cheia de portas trancadas, cada uma levando a um cômodo essencial. Muitas pessoas tentam abrir essas portas com chaves diferentes, mas nenhuma serve. Só existe uma chave mestra, capaz de destrancar todas elas e revelar o que está escondido. Assim é o livro selado na visão de João: ele representa o destino da humanidade, os propósitos de Deus para a história. Ninguém, por mais sábio ou poderoso, consegue abri-lo. Somente Jesus, o Cordeiro que foi morto e ressuscitou, possui a chave mestra que abre o sentido da existência e conduz a história ao seu verdadeiro propósito. Ele é o único capaz de dar sentido à nossa vida e à história do mundo, algo que celebramos de maneira especial na Páscoa.

Além disso, quero compartilhar uma reflexão de um escritor que ilumina ainda mais essa mensagem. Max Lucado disse: “Quando João viu que só o Cordeiro era digno, ele entendeu que Jesus não é apenas um Salvador; Ele é o dono da história. Nesta Páscoa, podemos descansar sabendo que Ele segura o leme da nossa vida.” Lucado traz uma perspectiva reconfortante, conectando a autoridade do Cordeiro com a paz que podemos ter, mesmo em meio às tempestades, porque Ele tem o controle. Suas palavras nos lembram que a dignidade de Jesus não é apenas um conceito teológico; é uma realidade que nos convida a confiar, a descansar e a adorar, sabendo que nada escapa de Suas mãos.

Por fim, quero deixar uma aplicação prática para o nosso dia a dia, algo que possamos carregar conosco após este culto de Páscoa. Se Jesus, o Cordeiro digno, tem autoridade sobre a história e sobre cada aspecto da nossa vida, por que vivemos tão frequentemente tomados pela ansiedade ou pelo medo do futuro? Que tal, nesta semana, identificarmos uma área da nossa vida onde estamos tentando “abrir o livro” sozinhos – talvez uma decisão importante, um problema no trabalho ou uma preocupação com a família – e entregarmos isso nas mãos d’Aquele que é digno? Vamos orar e confiar que Ele tem o controle, pedindo sabedoria para seguir Sua direção. Que nossa vida reflita a confiança de que Jesus não só abriu o livro da redenção, mas também guia cada página da nossa história com amor e propósito.

Parte 3: O Cordeiro Adorado – Um Louvor que Une o Céu e a Terra (Apocalipse 5:11-12)

Ao mergulharmos em Apocalipse 5:11-12, somos transportados para uma cena de adoração tão grandiosa que é impossível ficar indiferente. Antes de explorarmos esse texto, quero compartilhar uma reflexão de Max Lucado que captura o espírito dessa passagem: “Quando a igreja canta de coração, ela se junta ao coral dos anjos. O céu se inclina para ouvir, e o próprio Deus se alegra com o louvor dos seus filhos.” Essas palavras nos lembram que a adoração não é algo trivial; é um ato poderoso que nos conecta ao trono de Deus, especialmente neste tempo de Páscoa, quando celebramos a vitória do Cordeiro que foi morto e ressuscitou.

Vamos, então, entender o que João testemunha nesses versículos. Em Apocalipse 5:11-12, ele descreve uma visão impressionante: milhões de anjos, junto com os seres viventes e os anciãos, cercam o trono e cantam com voz poderosa: “Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!” É uma explosão de adoração, uma festa no céu que exalta Jesus como o centro de tudo. Essa cena nos mostra que a Páscoa não é apenas sobre lembrar um evento do passado; é sobre  reconhecer a dignidade de Cristo e responder com um louvor que vem do fundo do coração. João não está apenas relatando algo que viu; ele está nos convidando a participar dessa celebração, a unir nossa voz a esse coro celestial.

Para enriquecer nossa reflexão, podemos conectar essa ideia com outra passagem das Escrituras que também fala sobre a adoração a Jesus. Em Filipenses 2:9-11, Paulo declara que Deus exaltou Jesus acima de tudo, dando-Lhe o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Ele é Senhor. Essa passagem ecoa a visão de Apocalipse 5, mostrando que a adoração ao Cordeiro não é algo restrito ao céu; é um chamado universal, que envolve toda a criação. A Páscoa nos lembra que a ressurreição de Jesus é o motivo dessa exaltação, e nosso louvor hoje é uma antecipação do dia em que todos O reconhecerão como Rei.

Agora, permitam-me trazer uma analogia que pode nos ajudar a visualizar essa conexão entre o céu e a terra. Imagine uma ponte suspensa que liga duas margens distantes, separadas por um abismo profundo. De um lado está a humanidade, com suas limitações e dores; do outro, o céu, com sua perfeição e alegria. O louvor ao Cordeiro é essa ponte: une o céu e a terra, permitindo que, mesmo em meio às lutas, possamos experimentar um pouco da eternidade já aqui e agora. Cada vez que a igreja adora, ela atravessa essa ponte e se encontra, em espírito, diante do trono, junto com milhões de anjos e redimidos. A Páscoa é um convite especial para cruzarmos essa ponte, para adorarmos com a mesma paixão que João testemunhou na visão.

Além disso, quero compartilhar uma reflexão de um teólogo brasileiro que ilumina ainda mais essa mensagem. Augustus Nicodemus Lopes disse: “O louvor ao Cordeiro em Apocalipse 5 nos ensina que a verdadeira adoração não é opcional; é a resposta natural a quem Ele é. Que nesta Páscoa nosso coração se junte ao coro do céu.” Essa citação nos encoraja a viver a Páscoa como um momento de renovação do nosso compromisso de adorar a Jesus com sinceridade. Nicodemus nos desafia a refletir se nosso louvor é apenas um hábito ou se realmente reflete a gratidão e a reverência que sentimos pelo sacrifício e pela ressurreição de Cristo.

Por fim, quero deixar uma aplicação prática para o nosso dia a dia, algo que possamos levar conosco após este culto de Páscoa. Se a adoração ao Cordeiro une o céu e a terra, como podemos tornar nosso louvor mais intencional e verdadeiro? Que tal, nesta semana, reservarmos um momento diário para adorar a Jesus de forma pessoal – talvez cantando um hino que toque nosso coração, escrevendo uma oração de gratidão ou simplesmente meditando em Sua bondade? Vamos também examinar como estamos adorando no culto: estamos apenas seguindo a rotina ou realmente oferecendo a Ele nossa melhor honra? Que nosso louvor, seja em casa ou na igreja, seja uma ponte que nos conecte ao céu, refletindo a glória do Cordeiro que foi morto e vive para sempre.

Parte 4: O Cordeiro Eterno – A Páscoa que Nunca Termina (Apocalipse 5:13-14)

Augustus Nicodemos Lopes nos lembra que “A Páscoa que nunca termina é o convite para vivermos já hoje com os olhos na eternidade. Se o Cordeiro reina para sempre, nossa vida deve ser marcada por esperança, coragem e louvor contínuo.” 

Essa perspectiva nos ajuda a entender a grandiosidade da cena final de Apocalipse 5, onde João contempla toda a criação – no céu, na terra e debaixo da terra – prostrando-se diante do Cordeiro. Não há mais distinção entre anjos, homens ou criaturas; todos se unem em uma adoração que não conhece limites, nem tempo, nem fim. O louvor ao Cordeiro é o coroamento da história da redenção, a resposta universal ao triunfo da ressurreição. Aqui, a Páscoa deixa de ser apenas uma data no calendário para se tornar uma realidade eterna, um convite para uma celebração que nunca se encerra.

O texto de Apocalipse 5:13-14 revela que a ressurreição de Jesus não é apenas um evento do passado, mas a garantia de um futuro sem fim ao lado d’Ele. Toda a criação se curva diante do Cordeiro, reconhecendo sua autoridade e majestade eternas. Essa visão se conecta com outras passagens bíblicas, como Filipenses 2:9-11, que afirma que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor, e com Romanos 8:38-39, que nos assegura que nada poderá nos separar do amor de Deus em Cristo. Além disso, em Apocalipse 21:3-5, vemos a promessa de que Deus habitará para sempre com Seu povo, enxugando dos olhos toda lágrima e fazendo novas todas as coisas. A adoração contínua ao Cordeiro é o destino final de toda a criação e a consumação da esperança cristã2.

Para ilustrar essa verdade, imagine um grande banquete, onde a mesa está sempre posta, os pratos nunca se esvaziam e os convidados nunca precisam ir embora. Na eternidade, a comunhão com o Cordeiro é esse banquete sem fim. A Páscoa que celebramos aqui é apenas um aperitivo do que viveremos para sempre: uma festa onde todos os povos, línguas e nações se unem em gratidão, e a presença de Deus é o alimento e a alegria de todos. Essa analogia nos ajuda a perceber que, enquanto muitas festas e conquistas terrenas são passageiras, a celebração diante do Cordeiro é permanente, renovada a cada instante pela Sua presença inesgotável.

John Stott ressalta que “A eternidade com Cristo não será uma repetição monótona, mas uma descoberta constante de Sua glória e graça. O louvor ao Cordeiro será sempre novo, porque Ele é inesgotável em amor e majestade.”Filipe Yancey observa: “A cena final de Apocalipse 5, com adoração universal, contrasta fortemente com nossas preocupações diárias. A Páscoa nos chama a levantar os olhos do chão e fixá-los no horizonte eterno, onde o Cordeiro reina supremo.” Essas reflexões nos desafiam a mudar nossa perspectiva: se o Cordeiro reina eternamente, por que nos deixamos dominar por ansiedades e preocupações tão pequenas diante da grandeza do que nos espera?

Portanto, viver à luz do Cordeiro Eterno significa encarar cada dia como uma extensão da celebração celestial. Isso muda nossa relação com o tempo, com as perdas e até com o sofrimento. Sabemos que nada do que é passageiro pode roubar nossa esperança, porque pertencemos ao Reino que não tem fim. Cada gesto de adoração, cada escolha de fé, cada ato de amor é uma antecipação da eternidade. Assim, a ressurreição de Cristo não é apenas uma lembrança, mas a força que nos move a viver com coragem, alegria e propósito, sabendo que a festa nunca termina para quem está em Cristo. Que essa certeza transforme nossa vida hoje, tornando-nos testemunhas vivas da Páscoa eterna.

Conclusão:

Queridos irmãos e irmãs, chegamos ao fim desta jornada por Apocalipse 5, e que visão transformadora João nos apresentou! Vimos Jesus, o Cordeiro Vivo, como o centro de tudo: Ele foi sacrificado por nossa redenção, é digno de todo louvor que une o céu e a terra, e reina eternamente, garantindo que a Páscoa não seja apenas um evento, mas uma realidade eterna. Cada aspecto dessa passagem nos aponta para uma verdade inegável: nossa vida deve girar em torno Daquele que deu tudo por nós.

Agora, imagine o impacto se colocarmos essa mensagem em prática. Quando vivemos com os olhos fixos no Cordeiro, as preocupações passageiras perdem força, e nosso coração encontra paz na certeza da eternidade com Ele. Relacionamentos são restaurados porque aprendemos a amar como Ele amou, com sacrifício. Nossas escolhas diárias refletem um propósito maior, porque sabemos que cada ato de obediência e adoração ecoa na eternidade. Viver a Páscoa todos os dias significa carregar a esperança da ressurreição em cada palavra, cada gesto, transformando não só nossa vida, mas também a vida de quem está ao nosso redor.

Então, aqui vai o meu desafio para cada um de vocês: que este culto não seja apenas mais um momento bonito, mas um divisor de águas. Decidam hoje sair daqui diferentes! Comprometam-se a viver para o Cordeiro que venceu a morte. Que tal, nesta semana, reservar um tempo diário para adorá-Lo de coração, seja em oração ou em ações que O glorifiquem? Perguntem-se: “O que estou priorizando? Minhas ansiedades ou a eternidade com Cristo?” Vamos fazer da Páscoa o ritmo do nosso coração, não apenas um feriado no calendário. Levante-se agora comigo, e que nosso louvor seja um grito de gratidão e entrega total a Jesus, o único digno de toda honra. Que Ele transforme nossa vida, hoje e para sempre. Amém!

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

Possui formação em Teologia,  Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção de Conteúdo Digital para Internet, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial e Jornalismo Digital, além de ser Mestre em Teologia. Dedica-se à ministração de cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor veja: 🔗Currículo – Professor Josias Moura

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