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Sermão: O desafio de manter a unidade

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Texto bíblico base: Efésios 4:1-6

Introdução:

Você já se perguntou por que é tão difícil manter a unidade em nossas comunidades, igrejas e até mesmo em nossas famílias? 

Em um mundo onde as divisões são cada vez mais evidentes e as diferenças são frequentemente destacadas, a busca pela unidade parece uma tarefa quase impossível. No entanto, o apóstolo Paulo nos oferece um caminho para alcançar essa harmonia em sua carta aos Efésios.

J.K. Rowling diz que “Nós somos tão fortes quanto estamos unidos, tão fracos quanto estamos divididos.

Pensando nisso, Paulo, escrevendo da prisão, exorta os crentes a viverem de modo digno da vocação que receberam, preservando a unidade do Espírito no vínculo da paz. Sua mensagem, apesar de ter sido escrita há quase dois mil anos, é extremamente relevante para os nossos dias.

Efésios 4:1-6 nos desafia a repensar nossas atitudes e ações. Paulo nos convida a refletir sobre o que significa ser parte do corpo de Cristo e a importância de vivermos em unidade. Ele nos lembra que, apesar das nossas diferenças, compartilhamos um fundamento comum em Cristo: um só corpo, um só Espírito, um só Senhor, uma só fé, um só batismo e um só Deus e Pai de todos.

Nesta reflexão, vamos explorar juntos o que a Bíblia diz sobre a unidade e como podemos aplicar essas verdades em nossas vidas. Vamos descobrir que a unidade não é apenas um ideal, mas uma realidade que pode ser vivenciada através da graça de Deus e do poder do Espírito Santo. 

Parte 01 – Uma atitude de humildade e amor (v. 2)

“Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor.”

Paulo enfatiza a importância de cultivarmos uma postura de humildade, mansidão e paciência no relacionamento com os outros. Isso significa reconhecer nossas próprias limitações e falhas, estar abertos para ouvir e aprender com os outros, ser pacientes e compassivos com as fraquezas alheias e suportar as diferenças com amor, buscando compreender o outro.

A referência bíblica de Efésios 4:2 nos chama a um comportamento que contrasta fortemente com a natureza humana de egoísmo e orgulho. A humildade nos leva a reconhecer que somos dependentes da graça de Deus, enquanto a mansidão nos encoraja a tratar os outros com gentileza e respeito, mesmo quando somos provocados. A paciência, por sua vez, é essencial para lidarmos com as imperfeições e falhas dos outros, assim como Deus é paciente conosco. Paulo nos exorta a suportar uns aos outros em amor, uma tarefa desafiadora, mas crucial para a unidade do corpo de Cristo.

Para aprofundar essa ideia, podemos olhar para Colossenses 3:12-13, onde Paulo também instrui os crentes a se revestirem de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência, perdoando uns aos outros assim como o Senhor nos perdoou. Esta passagem reforça a mensagem de Efésios 4:2, destacando que essas virtudes são fundamentais para uma vida cristã saudável e para a manutenção da paz e unidade entre os irmãos.

Podemos comparar essa postura de humildade e amor com a dinâmica dos relacionamentos em uma família. Em uma família saudável, os membros reconhecem e aceitam as falhas uns dos outros, aprendem a conviver com as diferenças e se esforçam para manter a harmonia. Da mesma forma, na família de Deus, devemos praticar a tolerância e o amor incondicional, refletindo a graça que recebemos de Cristo.

O teólogo Dietrich Bonhoeffer disse: “A humildade é a verdadeira prova de que estamos em comunhão com Deus.” Essa citação nos lembra que a humildade não é apenas uma virtude moral, mas uma evidência de nosso relacionamento com Deus. Quando somos verdadeiramente humildes, reconhecemos nossa total dependência de Deus e permitimos que Seu amor flua através de nós para os outros.

A aplicação prática dessa mensagem é clara: em nosso dia a dia, devemos nos esforçar para praticar a humildade, mansidão e paciência em nossas interações com os outros. Isso pode significar ouvir mais do que falar, perdoar prontamente e estar disposto a aprender e crescer com as críticas. Ao fazermos isso, promovemos a unidade e a paz em nossos relacionamentos, refletindo a natureza de Cristo em nossas vidas e na comunidade ao nosso redor.

Parte 02 – Um esforço intencional pela unidade (v. 3)

“Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.”

A unidade não acontece automaticamente, mas requer um esforço consciente e contínuo da nossa parte. Paulo nos chama a fazer todo o esforço necessário para manter a unidade do Espírito através do vínculo da paz. Isso significa que devemos estar dispostos a buscar ativamente a reconciliação quando surgem conflitos, valorizar o que temos em comum acima das diferenças, promover um espírito de cooperação em vez de competição e cultivar a paz em nossas relações, evitando fofocas e divisões.

A referência bíblica de Efésios 4:3 nos ensina que a unidade é uma responsabilidade coletiva e intencional. Não podemos esperar que a unidade se mantenha por si só; ela exige esforço e dedicação. Paulo nos lembra de que essa unidade é uma dádiva do Espírito Santo, mas cabe a nós preservá-la. Para isso, precisamos estar atentos e dispostos a fazer o que for necessário para manter a harmonia entre os irmãos.

Um exemplo claro dessa necessidade de esforço pela unidade pode ser visto em Romanos 12:18, onde Paulo diz: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” Aqui, vemos que a paz e a unidade não são apenas ideais, mas alvos a serem perseguidos ativamente. 

Essa perseguição pela paz pode ser comparada a um jardineiro que cuida de seu jardim. Ele não espera que as plantas cresçam e floresçam sem esforço; ele remove ervas daninhas, rega as plantas e as protege de pragas. Da mesma forma, devemos cuidar de nossos relacionamentos, removendo a discórdia e nutrindo a paz.

Martin Luther King Jr. disse certa vez: “A verdadeira paz não é apenas a ausência de tensão; é a presença de justiça.” Isso nos lembra que a paz verdadeira, e consequentemente a unidade, vai além de simplesmente evitar conflitos. Envolve trabalhar ativamente para corrigir injustiças e promover a equidade em nossas comunidades. Este pensamento nos desafia a não sermos passivos em nosso esforço pela unidade, mas a sermos agentes ativos de mudança e reconciliação.

O físico Albert Einstein uma vez disse: “A paz não pode ser mantida pela força; só pode ser alcançada pelo entendimento”. Embora falasse em um contexto diferente, suas palavras ressoam com a verdade espiritual que Paulo está transmitindo. A verdadeira unidade na igreja não pode ser imposta, mas deve ser cultivada através do entendimento mútuo e do amor sacrificial.

Aplicando essa mensagem ao nosso dia a dia, podemos começar a fazer um esforço consciente para promover a unidade em nossas esferas de influência. Isso pode significar resolver desentendimentos rapidamente, falar bem dos outros e evitar fofocas, e buscar sempre o bem-estar coletivo acima dos interesses individuais. Ao fazermos isso, não apenas fortalecemos nossos relacionamentos, mas também refletimos o amor e a graça de Cristo ao nosso redor, sendo luz e sal em um mundo que tanto precisa de paz e unidade.

Parte 03 – Um fundamento comum na fé (v. 4-6)

Um fundamento comum na fé (v. 4-6)

“Há um só corpo e um só Espírito… um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos” (Efésios 4:4-6)

Neste trecho, Paulo nos lembra que, apesar de nossas diferenças, compartilhamos um fundamento comum em Cristo. Isso significa que fazemos parte de um único corpo em Cristo, com um só Espírito que nos une. A Bíblia nos ensina que “todos vocês são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). Essa unidade é fundamentada na fé que nos une, não nas questões secundárias que nos dividem.

Podemos comparar esta unidade à de uma orquestra sinfônica. Assim como uma orquestra é composta por diversos instrumentos, cada um com seu timbre e função única, a igreja é formada por indivíduos com dons e experiências variadas. No entanto, quando todos tocam em harmonia, seguindo a partitura do maestro, o resultado é uma bela sinfonia. Da mesma forma, quando nos unimos sob a regência do Espírito Santo, focando no que temos em comum em Cristo, criamos uma harmonia que glorifica a Deus e impacta o mundo.

A metáfora do corpo é poderosa para ilustrar a nossa interdependência e a necessidade de unidade. Assim como um corpo físico funciona harmoniosamente quando todas as partes trabalham juntas, o corpo de Cristo também deve operar em unidade para ser eficaz. Cada membro tem uma função única, mas todos são necessários para o bem-estar do todo. Portanto, devemos valorizar a diversidade dentro da unidade, reconhecendo que cada pessoa tem um papel vital a desempenhar no reino de Deus.

O teólogo e pastor John Stott afirma que “a unidade da igreja é uma das principais evidências da verdade do evangelho”. Quando a igreja está unida, ela apresenta um testemunho poderoso ao mundo sobre a realidade da salvação em Cristo. Além disso, a unidade da igreja é essencial para que possamos cumprir a Grande Comissão de fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:19-20).

Stephen Covey, um renomado especialista em liderança, disse: “A força reside nas diferenças, não nas semelhanças.” Esse pensamento nos lembra que nossa diversidade pode ser uma fonte de força e não de divisão. Quando reconhecemos e celebramos nossas diferenças, contribuímos para uma comunidade mais rica e vibrante.

Em termos práticos, podemos aplicar essa verdade em nossas vidas diárias ao buscar a unidade com outros cristãos, mesmo que tenhamos diferenças secundárias. Isso pode significar trabalhar juntos em projetos comuns, participar de atividades ecumênicas ou simplesmente buscar a reconciliação com aqueles com quem temos desavenças. Ao fazer isso, estaremos demonstrando a unidade do corpo de Cristo e apresentando um testemunho poderoso ao mundo sobre a realidade da salvação em Cristo.

Conclusão:

O chamado à unidade é um desafio constante para a igreja em todas as épocas. Em um mundo marcado por divisões, somos chamados a ser um testemunho vivo do poder reconciliador do evangelho. Que possamos, pela graça de Deus, viver de maneira digna da nossa vocação, preservando a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.

Se colocarmos em prática os ensinos de Efésios 4:1-6, podemos esperar uma transformação profunda em nossas vidas e na vida da igreja. Ao vivermos de maneira digna da nossa vocação, podemos experimentar a unidade e a harmonia que Deus deseja para nós. Podemos ser um testemunho poderoso do amor e da graça de Deus para um mundo que precisa desesperadamente deles.

Mas isso não é apenas um desafio para a igreja como instituição, é um desafio para cada um de nós individualmente. É um chamado para que nos examinemos a nós mesmos e nos perguntamos se estamos vivendo de maneira digna da nossa vocação. Estamos preservando a unidade do Espírito pelo vínculo da paz? Estamos sendo um testemunho vivo do poder reconciliador do evangelho?

Se não, é hora de mudar. É hora de nos levantarmos e de começarmos a viver de maneira digna da nossa vocação. É hora de nos unirmos em torno da cruz de Cristo e de sermos um testemunho poderoso do amor e da graça de Deus para um mundo que precisa desesperadamente deles.

Que Deus nos ajude a viver de maneira digna da nossa vocação e a preservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Que sejamos um testemunho vivo do poder reconciliador do evangelho e que o mundo seja transformado pelo amor e pela graça de Deus.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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