As caracteristicas de um verdadeiro cristão
1 Timóteo 1:12-14
12 Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me deu forças e me considerou fiel, designando-me para o ministério, 13 a mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância e na minha incredulidade; 14 contudo, a graça de nosso Senhor transbordou sobre mim, com a fé e o amor que estão em Cristo Jesus.
Introdução
O que caracteriza um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo? Como reconhecer alguém que não só professa a fé cristã com os lábios, mas genuinamente reflete o Senhor em suas atitudes e comportamento?
A Bíblia responde a estas perguntas apresentando diversos exemplos de homens e mulheres que realmente entregaram sua vida a Cristo. Um deles é o apóstolo Paulo, autor de grande parte do Novo Testamento. Em sua carta a Timóteo, seu discípulo, Paulo descreve algumas marcas de um cristão autêntico.
Analisando o trecho de 1 Timóteo 1:12-14, podemos perceber traços que devem estar presentes naqueles que verdadeiramente seguem a Jesus. O cristão genuíno é grato, tem convicção de seu chamado, reconhece sua total dependência de Deus, foi transformado pela graça, procura promover o bem e conhece profundamente o amor de Deus.
Vejamos as características de um verdadeiro cristão com base no que diz Paulo em 1 Timoteo 1:12-14
1. Tem coração grato (“…12 Sou muito grato a Cristo Jesus, nosso Senhor…”)
Paulo começa expressando a sua gratidão a Jesus Cristo, o seu Senhor. Ele reconhece que tudo o que ele tem e é vem da graça de Deus. Ele não se orgulha de suas conquistas, mas dá toda a glória a Deus. Ele sabe que sem Jesus ele não seria nada.
Um verdadeiro cristão é alguém que é grato a Deus por tudo o que Ele fez e faz em sua vida. Ele não se esquece das bênçãos recebidas, mas as celebra com alegria e louvor. Ele não reclama das dificuldades, mas as enfrenta com fé e esperança. Ele não se vangloria de si mesmo, mas humilha-se diante de Deus.
Podemos ver a gratidão de Paulo em várias ocasiões em suas cartas:
- Por exemplo, em 1 Coríntios 15:10, ele diz: “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo”. Ele atribui todo o seu trabalho e sucesso à graça de Deus, não ao seu próprio esforço ou mérito.
- Em Filipenses 4:11-13, ele diz: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Ele mostra que sabe ser grato tanto nas situações de prosperidade como nas de adversidade, pois confia no poder de Deus que o sustenta.
- Em Colossenses 3:15-17, ele diz: “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Ele exorta os cristãos a serem gratos em todas as circunstâncias, e a expressarem essa gratidão através da palavra e da obra, louvando a Deus e servindo aos outros.
A gratidão é uma virtude cristã que nos ajuda a reconhecer o amor e a bondade de Deus em nossa vida. Ela nos leva a adorar a Deus com sinceridade e reverência. Ela nos livra do orgulho, da murmuração e da ingratidão. Ela nos enche de paz, de contentamento e de alegria. Ela nos motiva a compartilhar as bênçãos de Deus com os outros.
Que possamos seguir o exemplo de Paulo e sermos homens e mulheres gratos a Deus por tudo o que ele é e faz por nós. Que possamos dizer como ele: “Sou muito grato a Cristo Jesus, nosso Senhor”.
2. Tem convicção de que foi escolhido por Deus (“…por me ter escolhido para ser um de seus mensageiros…”)
Paulo também reconhece que foi escolhido por Deus para ser um de seus mensageiros. Ele não se candidatou ao cargo, nem foi eleito por homens. Foi Deus quem o chamou e o capacitou para pregar o evangelho aos gentios. Ele não se sente merecedor dessa missão, mas aceita com obediência e dedicação.
Um verdadeiro cristão é alguém que sabe que foi escolhido por Deus para fazer parte do seu povo e do seu propósito. Ele não se considera melhor do que os outros, nem despreza os que são diferentes dele. Ele sabe que foi salvo pela graça de Deus, não por suas obras. Ele se dispõe a servir a Deus com os dons e talentos que recebeu dele.
A convicção é uma certeza interior de que Deus nos chamou para um propósito específico em sua obra. Ela nos dá segurança, coragem e perseverança diante dos desafios da vida cristã. Ela nos faz fiéis à nossa vocação e ao nosso Senhor. Ela nos faz cooperar com Deus na expansão do seu reino.
A convicção pode ajudar uma pessoa de várias formas, tais como:
- Aumentar a confiança e a segurança: uma pessoa que tem convicção sabe o que quer e o que pensa, e não se deixa abalar por críticas ou dúvidas. Ela se comunica com clareza e firmeza, e não tem medo de expressar suas ideias e sentimentos. Ela também confia em suas capacidades e em seu potencial.
- Melhorar o desempenho e a produtividade: uma pessoa que tem convicção tem um propósito e uma motivação para realizar suas tarefas e projetos. Ela se dedica com afinco e persistência, e busca sempre fazer o seu melhor. Ela também se adapta às mudanças e aos desafios, e busca soluções criativas.
- Fortalecer o caráter e os valores: uma pessoa que tem convicção tem uma identidade e uma personalidade definidas. Ela sabe quais são seus princípios e suas crenças, e não se deixa influenciar por modismos ou conveniências. Ela também respeita as diferenças e as opiniões alheias, mas não abre mão de sua integridade.
- Promover o bem-estar e a felicidade: uma pessoa que tem convicção vive de acordo com sua essência e sua vocação. Ela se sente realizada e satisfeita com sua vida, e não se compara com os outros. Ela também é grata pelo que tem e pelo que é, e busca contribuir para o bem comum.
Podemos ver a convicção de Paulo em sua conversão e em seu ministério:
- Em Atos 13:1-3, lemos como Paulo foi separado por Deus para ser um missionário aos gentios. Ele estava na igreja de Antioquia, junto com outros profetas e mestres, quando o Espírito Santo disse: “Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (v. 2). Então eles jejuaram, oraram e impuseram as mãos sobre eles, e os enviaram.
- Em Gálatas 1:15-16, Paulo afirma que foi escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe para revelar o seu Filho aos gentios. Ele diz: “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios…” Ele reconhece que não recebeu o evangelho de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo (v. 12).
A convicção de Paulo era tão forte que ele enfrentou todo tipo de dificuldade e perigo por amor a Cristo e ao seu evangelho. Em 2 Coríntios 11:23-28, ele faz uma lista impressionante dos sofrimentos que passou por causa do seu chamado: prisões, açoites, apedrejamentos, naufrágios, perigos de rios, salteadores, judeus, gentios, falsos irmãos, fadigas, vigílias, fomes, sedes, frios, nudez e cuidado de todas as igrejas.
Que possamos seguir o exemplo de Paulo e termos convicção de que fomos escolhidos por Deus para sermos seus filhos e seus servos. Que possamos dizer como ele: “Porque eu sei em quem tenho crido” (2 Timóteo 1:12). Que possamos ser verdadeiros cristãos para a glória de Deus.
3. Reconhece que sua força vem de Deus (“…e por me ter dado as forças para ser fiel a Ele…”)
Paulo também afirma que foi fortalecido por Deus para ser fiel a ele. Ele sabe que não tem forças próprias para cumprir a sua vocação, mas depende do poder de Deus em sua vida. Ele enfrentou muitas lutas, perseguições, sofrimentos e tentações, mas não desistiu nem se desviou do caminho de Deus. Ele perseverou até o fim.
Um verdadeiro cristão é alguém que é fortalecido por Deus para ser fiel a ele. Ele não confia em sua sabedoria, habilidade ou recursos humanos, mas busca a ajuda de Deus em todas as situações. Ele não se rende aos prazeres, às pressões ou às propostas do mundo, mas resiste ao mal e segue o bem. Ele não se cansa de fazer o bem, mas renova as suas forças no Senhor.
Podemos ver a força de Paulo em sua dependência de Deus e em sua resistência ao mal em várias situações:
- Em 2 Coríntios 12:7-10, ele conta como ele tinha um espinho na carne, uma fraqueza física ou espiritual que o afligia. Ele orou três vezes a Deus para que o livrasse dela, mas Deus lhe disse: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (v. 9). Então ele disse: “De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” (v. 9). Ele reconheceu que a sua força vinha de Deus, e não de si mesmo.
- Em Efésios 6:10-18, ele exorta os cristãos a se revestirem da armadura de Deus para resistirem ao diabo e às suas ciladas. Ele diz: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (v. 10). Ele descreve as peças da armadura de Deus: o cinto da verdade, a couraça da justiça, o calçado do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. Ele também recomenda a oração e a vigilância como armas espirituais
Segundo alguns artigos que eu encontrei, existem alguns benefícios psicológicos de ter uma fé em Deus, tais como:
- Reduzir o estresse e a ansiedade: acreditar que Deus está no controle e que ele cuida de nós pode nos dar uma sensação de segurança e paz, mesmo diante das dificuldades e incertezas da vida. A oração e a meditação também podem nos ajudar a relaxar e a confiar em Deus1.
- Aumentar a autoestima e o otimismo: acreditar que Deus nos ama e nos aceita como somos pode nos fazer sentir valorizados e dignos, independentemente das opiniões ou críticas dos outros. A esperança em Deus também pode nos fazer ver o lado positivo das situações e ter uma visão mais ampla da realidade2.
- Melhorar o bem-estar e a felicidade: acreditar que Deus tem um propósito para nossa vida e que ele nos dá dons e talentos para usá-los em seu serviço pode nos dar um sentido de significado e realização. A gratidão a Deus também pode nos fazer apreciar as bênçãos que temos e ser mais generosos com os outros3.
- Fortalecer a resiliência e a superação: acreditar que Deus está conosco e que ele nos dá forças para enfrentar os desafios e as adversidades pode nos fazer mais fortes e persistentes. A fé em Deus também pode nos inspirar a perdoar, a pedir perdão, a reconciliar e a curar as feridas emocionais
Que possamos seguir o exemplo de Paulo e sermos fortalecidos por Deus para sermos fiéis a ele. Que possamos dizer como ele: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). Que possamos ser verdadeiros cristãos para a glória de Deus.
4. Tem uma experiência de transformação (“…13 embora eu costumava zombar do nome de Cristo.”)
Paulo também testemunha que foi transformado por Deus em sua vida. Ele lembra como era antes de conhecer a Cristo: um zombador, um perseguidor, um violento, um inimigo de Deus e da sua igreja. Mas ele diz que Deus teve misericórdia dele e mudou o seu coração, o seu caráter e o seu destino.
Um verdadeiro cristão é alguém que é transformado por Deus em sua vida. Ele não vive mais segundo a sua velha natureza pecaminosa, mas segundo a nova natureza criada à imagem de Deus. Ele não pratica mais as obras da carne, mas os frutos do Espírito. Ele não segue mais os caminhos do mundo, mas os caminhos de Deus.
Podemos ver a transformação de Paulo em sua conversão e em seu caráter. Em Gálatas 5:19-23, Paulo contrasta as obras da carne com os frutos do Espírito. Ele diz: “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas” (v. 19-21). Ele adverte que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus (v. 21). Em seguida ele diz: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança” (v. 22-23). Ele encoraja os cristãos a andarem no Espírito e não na carne (v. 25).
A transformação é uma mudança permanente que Deus opera em nossa vida quando nos convertemos a ele. Ela nos faz nascer de novo e nos dá uma nova identidade em Cristo. Ela nos faz morrer para o pecado e viver para a justiça. Ela nos faz crescer na graça e no conhecimento de Deus.
Que possamos seguir o exemplo de Paulo e sermos transformados por Deus em nossa vida. Que possamos dizer como ele: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20). Que possamos ser verdadeiros cristãos para a glória de Deus.
5. Procura promover o bem (“…Persegui de morte o seu povo, causando-lhe todo o mal que podia. Mas Deus teve misericórdia de mim, porque eu não sabia o que estava fazendo, pois naquele tempo ainda não conhecia a Cristo…”)
O verdadeiro cristão reconhece que sua vida pertence a Deus e deseja que Ele o use para Sua glória e para o bem da humanidade. Ainda que tenha errado no passado, como Paulo perseguindo a igreja, agora procura reparar o mal causado fazendo o bem e servindo ao próximo.
Ele se compadece dos que sofrem injustiça e opressão e se posiciona ao lado deles na defesa de seus direitos, seguindo o exemplo de Cristo que veio libertar os oprimidos (Lc 4:18). O cristão ora e intercede pelas vítimas de violência e trabalha ativamente para promover a paz, a justiça e a reconciliação, conforme ensina Jesus (Mt 5:9).
O cristão também se envolve na sociedade de maneira positiva para levar os valores do Evangelho e ser luz num mundo de trevas. Ele pratica e promove o amor, a honestidade, a compaixão, o perdão e a integridade moral onde quer que esteja, tornando-se sal da terra e luz do mundo, conforme o próprio Cristo ordenou (Mt 5:13-16).
Em suma, o verdadeiro seguidor de Cristo deseja espalhar o bem por onde passa. Sua vida é orientada pelos ensinamentos e exemplo de Jesus, de modo que suas palavras, atitudes e ações sirvam para abençoar o próximo e glorificar a Deus.
6. Conhece o amor de Deus (“…14 Como nosso Senhor foi bom, pois me mostrou como confiar nele e obter a plenitude do amor de Cristo Jesus!..”)
Paulo também celebra que conheceu o amor de Deus em sua vida. Ele diz que o Senhor foi bom com ele, pois lhe mostrou como confiar nele e obter a plenitude do amor de Cristo Jesus. Ele experimentou na própria pele o amor de Deus que perdoa, restaura, cura, liberta, capacita, sustenta e alegra. Ele viveu na intimidade com Deus e desfrutou da sua comunhão.
Um verdadeiro cristão é alguém que conhece o amor de Deus em sua vida. Ele não tem dúvidas do amor de Deus por ele, mas crê na sua palavra e na sua obra. Ele não tem medo de Deus, mas se aproxima dele com confiança e ousadia. Ele não tem reservas com Deus, mas se entrega a ele totalmente e incondicionalmente. Ele não tem outro amor maior do que Deus, mas o ama de todo o seu coração, alma, mente e força.
Podemos ver o amor de Deus na vida de Paulo em sua conversão e em sua comunhão.
- Em Filipenses 3:7-11, Paulo expressa o seu desejo de conhecer mais a Cristo e ao seu amor. Ele diz: “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E na verdade tudo reputo como perda por causa da excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo” (v. 7-8). Ele continua: “E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação das suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dos mortos” (v. 9-11).
Nesse texto, Paulo mostra o seu amor por Cristo e o seu anseio por conhecê-lo mais intimamente. Ele renuncia a tudo o que era valioso para ele no mundo para se dedicar a Cristo. Ele busca a justiça que vem de Deus pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei. Ele quer participar da sua ressurreição e do seu sofrimento, sendo conformado à sua morte.
O amor deve ser a maior motivação do Cristão. O amor é o que nos move a buscar a Deus, a servir ao próximo, a cuidar da criação, a fazer o bem e a evitar o mal. O amor é o que nos faz felizes e realizados. O amor é o que nos faz semelhantes a Deus, pois Deus é amor (1 João 4:8).
A Bíblia nos ensina que o amor é o maior dos mandamentos e o resumo da lei. Em Mateus 22:37-40, Jesus disse: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. Em Romanos 13:8-10, Paulo disse: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”.
A Bíblia também nos ensina que o amor é o maior dos dons e o fruto do Espírito. Em 1 Coríntios 13:1-13, Paulo disse: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias,
Que possamos dizer como ele: “O amor de Cristo nos constrange” (2 Coríntios 5:14). Que possamos ser verdadeiros cristãos para a glória de Deus.
Conclusão
Estas são algumas das características de um verdadeiro cristão que podemos aprender com Paulo. Elas devem ser o nosso alvo e o nosso desafio como seguidores de Cristo. Que possamos imitar Paulo como ele imitou Cristo (1 Coríntios 11:1). Que possamos dizer como ele: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20). Que possamos ser verdadeiros cristãos para a glória de Deus.
Mas como podemos ser verdadeiros cristãos? Como podemos ter essas características em nossa vida? A resposta é simples, mas profunda: precisamos conhecer a Cristo e nos render a ele. Precisamos receber o seu amor e o seu perdão. Precisamos deixar que ele nos transforme e nos capacite. Precisamos obedecer à sua palavra e seguir o seu exemplo. Precisamos viver pela fé e pelo Espírito.
Se você ainda não conhece a Cristo, eu quero te convidar a conhecê-lo hoje. Ele é o Filho de Deus que veio ao mundo para morrer na cruz pelos nossos pecados e ressuscitar ao terceiro dia. Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ele é o único que pode te dar a salvação, a paz e a alegria. Ele é o único que pode te fazer um verdadeiro cristão.
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