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ToggleGenesis 4:1-16
1 Introdução
a. Porque duas pessoas criadas de maneira igual, com o mesmo amor, o mesmo cuidado e o mesmo ensino religioso, se transformam mais tarde em pessoas completamente diferentes?
b. Vejamos o exemplo de Caim e Abel, que nasceram como fruto do amor de seus pais. O nascimento de Caim foi motivo de alegria para sua mãe, que assim falou: “com o auxilio do Senhor tive um homem”. O nascimento de Abel também foi recebido com alegria.
c. Certamente Adão criou aos dois filhos com o mesmo carinho e amor. Fico imaginando que Adão tenha contado aos dois filhos as histórias de suas vidas no Éden, sobre os encontros pessoais que eles tinham com Deus. Eram filhos amados que tiveram as mesmas oportunidades.
c.1. Imagino que Caim recebera a mesma formação familiar que Abel, eles aprenderam sobre a justiça de Deus, sobre o seu amor, haviam escutado de seus pais sobre a misericórdia e a graça experimentada por eles pelos seus próprios pais.
c.2. Max Lucado, faz um retrato muito interessante sobre a maneira que esses filhos eram tratados por seus pais: “…pareciam iguais. Compatíveis. Criados na mesma cultura, brincando nas mesmas colinas. Brincando com os mesmos animais, falavam com o mesmo sotaque. Adoravam o mesmo Deus”.
c.3. Mas, porque um filho que tem as mesmas oportunidades e recebe o mesmo amor que outro, mata transformando-se num assassino? Quem poderia imaginar que o filho mais velho assassinaria o filho mais novo?
d. Caim e Abel tornam-se diferentes, mesmo sendo criados nas mesmas circunstâncias. Em um deles vemos a humildade em outro soberba. Em um, amor incondicional, no outro vingança gratuita. Um torna-se filho obediente, devoto a Deus, que honra seus pais, enquanto o outro simplesmente escolhe ser a ovelha negra. Um transforma-se no orgulho do pai, o outro no motivo de insônia da mãe. Um torna-se cristão dedicado, o outro um descompromissado com Deus. A bondade era a definição de um, o egoísmo a marca do outro.
e. Filhos criados da mesma maneira podem se tornam totalmente diferentes. É possível numa mesma casa um filho ser bom e outro matar seus pais de forma cruel, ou ainda roubar as economias da família. Foi assim com Caim e Abel. Mesma família, mesma devoção, mesma educação no lar, mesmo carinho, as mesmas oportunidades. Todavia, duas pessoas diferentes.
f. Observamos que no dia a dia, diante dos mesmos problemas e circunstâncias há pessoas que tiram de letra todas as crises que a vida lhes apresenta, vencendo mágoas, enquanto outros que enfrentam as mesmas coisas, deixam-se levar pela derrota, tornando-se pessoas fracassadas e ressentidas. Vemos casais que mantem a qualidade do casamento, e outros, que apesar de terem o mesmo amor, simplesmente se rendem a intrigas, ofensas, agressões e vivem apenas suportando um ao outro. Enquanto alguns aproveitam ao máximo o casamento, outros mal conseguem permanecer juntos.
f.1. O que é que justifica situações como estas? Falta de amor, falta de sorte? São pessoas que possuem boa experiência, boa formação, mas reagem de formas diferentes em situações idênticas pelas quais outros passam com dignidade e retidão. Há indivíduos que embora provados em tudo, mantêm uma vida de devoção e agrado a Deus, e outros expostos as mesmas provações e dificuldades entregam-se a vícios e a tantos outros pecados, e finalmente a derrota.
g. Como podemos perseverar na Tonica da vitória, com o nosso maior inimigo batendo a porta?
g.1.Há uma resposta para esta pergunta. Vejamos Genesis 4:7.: “Se você fizer o bem, não será aceito? Mas, se não fizer, saiba que o pecado ameaça a sua porta, ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo”. Caim não procedeu de forma adequada permitindo que o pecado o dominasse. É isto que chamamos de “Sindrome de Caim”. Ele não teve a atitude certa de dominar o pecado, deixando-se conduzir pelo erro.
2 A origem da Síndrome de Caim
a. Quando temos um problema, uma situação difícil em nossas vidas ou um momento indesejável, se tivéssemos o poder de mudar tais situações, com certeza absoluta o faríamos. Se nós pudéssemos acabar instantaneamente com todos os nossos problemas, se pudéssemos mudar uma situação que nos causa desagrado, acho que sem hesitar, assim nós faríamos.
a.1.Rick Warren diz: “…A chave para uma amizade com Deus não é mudar o que fazemos, mas mudar a atitude em relação ao que fazemos…”.
a.2.De fato, mudar a nossa atitude em relação a uma situação é muito importante. A vida é feita de escolhas, toda situação sempre oferece escolha. Você escolhe como reagir a ela. Pertence a mim e a você, a escolha de como iremos reagir aos problemas e circunstâncias da vida. As nossas reações e escolhas diante dos diversos momentos desta vida, determinam nosso sucesso ou fracasso.
a.3.Quando um jovem tem um problema em seu emprego, ele pode ver neste problema, um obstáculo ou uma oportunidade para seu crescimento. Tudo depende da escolha de fazemos nestas horas. Diante das maiores contrariedades da vida, somos responsáveis por aquilo que nos tornamos.
b. É nossa escolha desistir ou prosseguir, amar ou odiar, optar pelo animo ou desânimo, esperar ou desesperar-se, viver contente em toda e qualquer situação ou escolher a murmuração, suportar tudo e acomodar-se ou reagir em busca de melhora e mudanças positivas. As nossas escolhas determinam o sucesso ou fracasso. Tanto a derrota como a vitória de um cristão começam com o tipo de escolha que este faz.
b.1. Veja o que diz Jeremias 7:24.: “Mas, eles não me deram ouvidos nem deram atenção. Antes, seguiram o raciocínio rebelde dos seus corações maus. Andaram para trás e não para frente.” O povo de Israel serve de exemplo. As escolhas erradas do povo, os fizeram regredir e andar para trás. Por causa de escolhas erradas, estabeleceu-se a derrota e não a vitória, castigo em vez de alivio, maldição em lugar de benção.
b.2. As nossas escolhas determinam resultados bons ou ruins. Se nossas escolhas forem coerentes com os propósitos de Deus, elas podem transformar maldição em benção, tristezas em alegrias, noites em dias, vale de trevas e morte em céu, problemas em soluções, capacitando-nos a celebrar a vida, mesmo vestida de dor.
c. Deus nos deixa livre para escolhermos. Porém, uma vez que a nossa é efetuada, não temos mais como controlar as conseqüências, porque acionamos a lei das conseqüências não planejadas. Se continuarmos a fazer o que sempre fizemos vamos continuar recebendo o que sempre recebemos. Em outras palavras, se queremos evitar os mesmos resultados de sempre, precisamos mudar os mesmos comportamentos de sempre
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c.1. Assim, por exemplo, se uma pessoa peca contra Deus, adulterando. A partir desse momento, ela não controla mais as conseqüências desta escolha. Escolha tem conseqüência. Portanto, antes de tomar alguma decisão importante, é bom pensarmos nas conseqüências.
c.2. Apesar do pecado ter perdão. Lembre-se que temos que enfrentar as conseqüências do pecado. David adulterou com Betseba, e desse adultério nasceu um filho. Mas, o profeta Natã repreende David, e o filho nascido de uma união adultera mais tarde morre. Pecado tem conseqüência.
d. Há algumas coisas que nós não podemos controlar:
d.1. Não controlamos o passado, mas podemos impedir que as lembranças do passado nos atrapalhem no presente. Há muita gente vivendo do passado, sendo perturbada por ele, e por isso precisa de libertação.
3 O problema de Caim: Escolha influenciada pelo mal
a. É a falta de boas escolhas que tem destruído a vida de muitas de muitas pessoas. Os insucessos na vida espiritual, emocional ou física, começam com a realização de más escolhas. Uma escolha divorciada da vontade de Deus pode levar uma pessoa a ruína. Esse foi o problema de Caim. Por isso, sua oferta não foi aceita, uma vez que suas atitudes a estragaram.
b. Mas, quanto a Abel, Deus aceita sua oferta. A aceitação de Abel não estava relacionada com sua simpatia pelo que ele era fisicamente. Deus tampouco tinha preferências por Abel e rejeição por Caim. A razão da aceitação de um e rejeição de outro começa no coração.
b.1. Veja o que diz Genesis 4: 4,5.: “….o Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, mas não aceitou Caim e sua oferta”.
b.2. Neste versículo, Deus atenta para duas coisas: para a vida e a oferta. Primeiro Deus olha para a vida de Abel – para o seu coração – e o aceita, para depois aprovar a sua oferta. O mesmo acontece com Caim – Deus olha para a atitude em seu coração – rejeita-o e, consequentemente a sua oferta também.
b.3. Vejamos um pouco da atitude de Abel nas analises de Ann Splangler:
“Quando um animal dos rebanhos de Abel dava cria pela primeira vez, o recém nascido era marcado. “Este pertence ao Senhor”. Era o que pensava Abel. “É o mais perfeito, merece ser premiado”.
Por outro lado, como um homem que procura uns trocados no bolso para atirar na bandeja de oferta, Caim apresentou apenas uma porção “do fruto da terra”. “Isso será suficiente”, raciocinou Caim. Sua intenção era guardar para si mesmo o melhor da sua colheita.
b.4. A diferença entre Abel e Caim era clara. Abel escolhia sempre fazer e dar o melhor para Deus. Caim escolhia não dar e fazer o melhor por Deus. As escolhas fizeram com que um fosse aprovado e outro rejeitado. As intenções nos corações de um e outro geraram aprovação e rejeição da parte de Deus.
c. A atitude interior de Caim estragou a oferta, pois ela tornou-se a expressão da maldade que havia dentro de um coração divorciado de Deus. Acerca disso a palavra do Senhor diz: “Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas. Embora esteja morto, por meio da fé ainda fala. Não sejamos como Caim, que pertencia ao maligno e matou o seu irmão. E porque matou? Porque suas obras eram más e as de seu irmão eram justas.”
c.1. O âmago do problema de Caim estava na má atitude do seu coração. Ele resistia em proceder de forma aparentemente justa, mas Deus viu que suas obras eram más, e sua oferta portanto, não tinha o mesmo valor que a de Abel.
d. Pense em seus pensamentos como sementes. Alguns tornam-se flores. Outros ervas daninhas espinhosas. Plante sementes da esperança e desfrute o otimismo. Plante sementes de dúvida e espere insegurança. Lembre-se do que diz a palavra: “tudo aquilo que o homem semear, isto também colherá”.
d.1. Deveríamos escolher melhor os pensamentos que entram em nossas mentes. Deveriamos colocar uma sentinela, para que não entrem em nossos corações as sementes ruins. Lembremos do que diz a palavra: “…sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.”
4 Um exemplo de vitória nas escolhas – Daniel
a. A história de Daniel merece atenção. Daniel não pode evitar ser preso e levado cativo para a Babilônia (leia nisso: as circunstâncias contrárias). Na condição de prisioneiro, recebeu a determinação de morar no palácio (Veja nisso as limitações de Daniel), a fim de ser instruído em toda a sabedoria dos caldeus, com o propósito de servir ao rei (Leia nisso: outras pessoas contra o desejo de servir a Deus). Seu nome foi mudado, seus alimentos determinados e até sua bebida foi escolhida (Veja nisso uma formação pagã).
a.1.Mas, a atitude de Daniel fez diferença nesta situação para ele, para Deus, para seus opressores e também para aqueles que viveriam a seu lado. Daniel não alimentou o ódio, sentimentos de fracasso, não se acomodou com aquela situação. Daniel escolheu nutrir a atitude correta em seu coração. Ele plantou a semente de boa qualidade, a fim de produzir frutos bons.
b. Daniel optou pela atitude de não pecar contra Deus; por isso, propôs, em seu coração, não se contaminar com a comida do rei, nem com o vinho que ele bebia. A vitória de Daniel começou com a escolha que ele fez em seu coração. Antecipadamente, decidiu qual seria seu comportamento, qual seria sua ação: “Daniel propôs no seu coração não se contaminar”.
b.1. Foi neste ponto que Daniel venceu, e exatamente neste aspecto que Caim se destruiu. Daniel venceu por causa das atitudes existentes em seu coração para com Deus. Somos o produto das atitudes que estabelecemos no coração. Manter uma boa atitude é o que nos diferencia como pessoas neste mundo, pois “nossas escolhas não apenas direcionam o nosso futuro como também afetam o que nós somos hoje”.
c. Ao falarmos de atitudes e escolhas, lembremos de que Paulo nos ensina a ter a atitude vitoriosa de Cristo Jesus. Vejamos Filipenses2: 5.: “Tendes em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo”. Jesus, quando neste mundo em forma humana, viveu movido pela atitude de glorificar a Deus, alcançando o homem perdido em seus pecados. Foi essa escolha que levou Jesus, mesmo sendo em forma de Deus, a esvaziar-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. Foi essa escolha que gerou a sua vitória, foi essa escolha que o fez ser exaltado.
c.1. A atitude de glorificar o pai fez toda a diferença quando Jesus enfrentou a agonia, a angústia no Getsêmani e a humilhação da cruz.
Foi essa escolha que o fez dizer: “Que não seja a minha vontade e sim a tua. Por estar com um coração rendido ao pai Jesus, fez a escolha certa, e mais tarde foi exaltado, passando a ter um nome que está acima de todo nome.
c.2. Quando rendemos nosso coração a Deus, recebemos também o coração dEle em nós, e quanto mais próximo estamos do seu coração e do conhecimento de sua vontade, mais fácil se torna obedecer-lhe. É isso que nos mantêm no caminho da vitória. É isso o essencial para a vida!
c.2.1. Mas, para nos rendermos a vontade de Deus precisamos praticar as palavras de Jesus conforme estão Lucas 9:23-25.: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?”
c.2.2. Eugene peterson interpretou estas palavras de Jesus da seguinte maneira: “Qualquer um que deseja estar comigo tem que me deixar liderar: Você não está no lugar do motorista – eu estou.”
c.2.3. Mas, qual tem sido a sua escolha? Você tem agido como o motorista da sua vida, de suas decisões, de suas atitudes? Então, você está num carro completamente desgovernado, que a qualquer momento pode sair da pista e bater contra uma árvore. Mas, se sua escolha é colocar Jesus como este motorista, então, pode ter plena certeza de que este carro vai chegar ao seu destino!
5 As atitudes da Sindrome de Caim
a. Pegue um pote de barro e pinte com uma tinta qualquer. Aquela fina camada de tinta será capaz de esconder o barro. Talvez ninguém perceba que o pote seja de barro, por causa de uma fina camada de tinta. Mas, se o pote quebrar todos verão que ele é feito de barro.
a.1.Veja o que diz Provérbios 28:14.: “como uma camada de esmalte sobre um vaso de barro, os lábios amistosos podem ocultar um coração mau”.
a.2.Alguém já disse que as aparências enganam. Ao examinarmos a vida de Caim constatamos essa realidade. Ele tinha a aparência de alguém correto, interessado ofertar a Deus, mas a aparência de Caim escondia suas reais intenções e atitudes.
b. Existem atitudes na vida de um homem, que podem até parecer boas e corretas, porém podem impedir este de avançar, fazendo-o cair em ruína.
5.1 Incapacidade de assumir responsabilidades
a. A oferta de Caim não era adequada. Deveria conter sangue. Afinal, todo sacrifício animal continha sangue. Mas, Caim apresenta a Deus um produto próprio de suas mãos, desconsiderando as regras estabelecidas para a realização de um sacrifício, e dessa forma, ignorando, os princípios da expiação vicária, que mais tarde teria cumprimento total na crucificação.
b. Na oferta oferecida a Deus, Caim revela sua indisposição para assumir responsabilidades. Sua responsabilidade era oferecer uma oferta segundo os princípios estabelecidos, mas não o faz. Ele erra ao agir assim, mas erra mais ainda ao não reconhecer que errou. Deveria ter agido com responsabilidade, reconhecendo que sua oferta estava aquém das expectativas divinas, e portanto, ter corrigido seu erro. Mas, em vez de agir, reage!
b.1. Veja sua reação: “Mas (Deus) não aceitou Caim nem a sua oferta. Por isso, Caim se enfureceu e o seu rosto se transtornou.” Eis aqui, uma reação de caráter negativo.
b.2. Caim deveria ter reagido de outro modo, admitindo que agira de forma incorreta e então voltar a apresentar novamente a sua oferta do jeito certo. Mas, sua atitude de não admitir erros e não assumir responsabilidades por seus atos, o lança-o no rumo da sua própria destruição.
c. A incapacidade de assumir responsabilidades é um problema presente em nossos dias. Quantos resistem a idéia de que precisam admitir sua culpa, reconhecer seus erros e responsabilidades pelos infortúnios e fracassos pessoais. Alguns não poupam sequer seus antepassados. Dominados pela síndrome de Caim, culpamos pais, avós, etc… Outros, estão prontos para culpar igreja, amigos, pastor, pelos seus fracassos e crises pessoais. Como é difícil para muitos admitirem: “Eu sou o culpado e responsável por essa ou tal situação.”
d. A síndrome de Caim transforma-nos em pessoas muito mais inclinadas para reagir do que agir. Pessoas que estão concentradas em reações, podem ser tentadas a se deixar levar pelas piores e mais negativas atitudes.
5.2 Viver como se a vida fosse uma competição
a. Ao invés de ficar alegre com as conquistas de Abel, Caim se amargura, fica desgostoso. Caim vê a vida como uma competição. Ao ver assim, não se alegra com o crescimento, conquistas pessoais dos outros. Caim era o tipo de pessoa que precisava empatar com os outros que viviam ao seu lado. Caim ansiava pela igualdade. Ele não admitira que sua oferta fosse recusada enquanto a do outro fosse aceita.
b. Em quantas famílias as pessoas são destruídas por essa atitude errada. Patrões, empregados, cônjuges, pais, filhos, amigos que se arrebentam por enxergar a vida dessa forma – uma verdadeira e continua competição! Um lugar onde se deve sempre ter um vencedor e um derrotado. Não consideram a possibilidade de que poderiam se alegrar com o sucesso daqueles que convivem a seu lado, apenas adorando a Deus de todo coração. São dominados pela Sindrome de Caim!
5.3 Valorização exagerada de si mesmo
a. O orgulho impediu Caim de tentar ofertar novamente, de modo a procurar ser aceito por Deus. A soberba é a maior parceira das desgraças na vida de um homem. Tentar de novo? Reconhecer o erro? Isso é uma vergonha! É assim com Caim. Ele permite que o orgulho domine seu coração por inteiro.
b. O orgulho de Caim o faz pensar que sua vontade era mais importante que a vontade de Deus. O jeito de Caim de ser, era a seu ver, a única maneira de viver a vida.
b.1. Veja o que faz Caim em Gênesis 4:16-17: “Então Caim afastou-se da presença do Senhor e foi viver na terra de Node, a leste do Éden. Caim teve relações com uma mulher, e ela engravidou e deu a luz Enoque. Depois Caim fundou uma cidade, à qual deu o nome do seu filho Enoque.”
b.2. Preste atenção as palavras do texto acima: …foi viver… teve relações… fundou uma cidade… Qual foi o nome da cidade? Enoque, o nome de seu filho! Caim no controle de tudo, vivendo a vida do seu jeito, conforme sua vontade, auto suficiente, determinado em fazer as coisas a seu modo, baseado em sua própria força, rejeita a direção e soberania de Deus sobre sua vida.
c. Caim age a seu jeito, à sua maneira, como um o
rgulhoso convicto. A filosofia de Caim era: “Já que Deus não me aceitou, vou fazer do meu jeito. Nada de clamar pela bondade e misericórdia de Deus. Nada de buscar direção e harmonia com Deus.