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Aula 03 – Curso livro de Tito – Renovados pela Graça: Viver em Harmonia e Bondade

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Texto Bíblico Base: Tito 3:1-11

Introdução:

Em um mundo marcado por divisões e egoísmo, a mensagem contida em Tito capítulo 3 surge como uma porta de esperança, conclamando-nos à transformação pessoal e ao engajamento ativo na sociedade. Este capítulo não somente nos confronta com a realidade de nossa necessidade de salvação pela graça divina, mas também nos inspira a adotar um estilo de vida caracterizado pela justiça e pela paz. Ao mergulharmos nesse estudo, descobriremos como a graça de Deus pode renovar nossos corações e mentes, impulsionando-nos a disseminar bondade e harmonia por onde passarmos.

“Assim como as chuvas revigoram a terra árida, a graça de Deus revitaliza nossas almas, equipando-nos para sermos agentes de bondade e paz em um mundo sedento por transformação.

Parte 1: Submissão e Obediência – A Base da Ordem Social -Tito 3:1-2

Nesta passagem, o apóstolo Paulo instrui Tito a lembrar os cristãos de suas responsabilidades como cidadãos. Ele enfatiza a importância da submissão às autoridades e governantes, bem como a necessidade de estar pronto para fazer o bem.

A submissão às autoridades é um princípio fundamental ensinado em várias partes da Bíblia. Em Romanos 13:1-7, Paulo explica que as autoridades são estabelecidas por Deus e que resistir a elas equivale a resistir à ordenança divina. Portanto, como cristãos, devemos nos sujeitar às leis e regulamentos estabelecidos pelos governos, desde que não contradigam os princípios bíblicos.

O renomado psicólogo cristão James Dobson, em seu livro “Amor Deve Ser Firme”, ressalta que a submissão e a obediência são fundamentais para a manutenção da ordem social. Ele argumenta que, quando as pessoas respeitam e obedecem às autoridades, a sociedade funciona de maneira mais harmoniosa e pacífica.

No entanto, a submissão e a obediência não devem ser confundidas com passividade ou conformismo. Como cristãos, somos chamados a fazer o bem e a promover a justiça. Isso significa que, embora devamos respeitar as autoridades, também temos a responsabilidade de nos posicionar contra leis ou práticas que sejam contrárias aos princípios bíblicos.

A submissão e a obediência às autoridades podem ser demonstradas de várias maneiras, como: pagando impostos, respeitando as leis de trânsito, cumprindo com nossas obrigações cívicas e tratando os governantes com respeito, mesmo quando discordamos de suas decisões. Ao agirmos dessa forma, damos testemunho de nossa fé e contribuímos para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada..

Parte 2: A Transformação pela Graça – De Antigos Caminhos para Novas Práticas – Tito 3:3-7

Nesta passagem, Paulo lembra Tito de como eram as vidas dos cristãos antes de conhecerem a Cristo. Eles viviam em pecado, seguindo seus próprios desejos e prazeres, e eram escravos de várias paixões. No entanto, através da bondade e do amor de Deus, manifestados em Jesus Cristo, eles experimentaram uma transformação radical.

Essa transformação é comparável à metamorfose de uma lagarta em borboleta. Assim como a lagarta passa por um processo de mudança completa, emergindo como uma criatura totalmente nova, os cristãos são transformados pela graça de Deus, deixando para trás sua antiga natureza e abraçando uma nova vida em Cristo.

O apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 5:17, afirma: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Essa passagem reforça a ideia de que, ao nos entregarmos a Cristo, passamos por uma renovação completa, não apenas em nosso comportamento externo, mas também em nosso ser interior.

O teólogo John Stott, em seu livro “O Discípulo Radical”, enfatiza que a transformação pela graça não é apenas um evento único, mas um processo contínuo. Ele afirma que, à medida que nos submetemos ao Espírito Santo e permitimos que Ele opere em nossas vidas, somos gradualmente transformados à imagem de Cristo.

A transformação pela graça deve refletir-se em nosso dia a dia. Isso significa abandonar hábitos e comportamentos que não condizem com nossa nova identidade em Cristo e abraçar uma vida de santidade, amor e serviço ao próximo. À medida que permitimos que a graça de Deus nos transforme, nos tornamos testemunhas vivas do poder redentor do evangelho, atraindo outros para a mensagem de esperança e salvação em Jesus Cristo.

Parte 3: Evitando Contendas e Promovendo a Unidade – Tito 3:8-11

Nesta passagem, Paulo instrui Tito a enfatizar a importância das boas obras e a evitar discussões tolas e contendas inúteis. Ele adverte sobre aqueles que causam divisões e promovem disputas, orientando Tito a rejeitar tais pessoas após uma primeira e segunda admoestação.

A unidade da igreja é frequentemente comparada a um corpo, onde cada membro desempenha um papel vital. Assim como um corpo não pode funcionar adequadamente se seus membros estiverem em conflito uns com os outros, a igreja não pode cumprir seu propósito se estiver dividida por contendas e disputas.

O apóstolo Paulo, em Efésios 4:3, exorta os cristãos a se esforçarem para manter a unidade do Espírito no vínculo da paz. Essa passagem ressalta a importância de buscarmos a harmonia e a concórdia em nossas relações dentro da igreja, evitando tudo o que possa causar divisão e discórdia.

O filósofo Sêneca uma vez disse: “Onde há um conflito, é o homem que é o vencedor e não a verdade”. Esta citação ressalta a tendência humana de priorizar a vitória pessoal em detrimento da verdade ou do bem comum. Como cristãos renovados pelo Espírito, somos chamados a buscar não a nossa própria vitória, mas a verdade e a paz que unem.

O psicólogo social Elliot Aronson, em seu livro “O Animal Social”, destaca que a cooperação e a harmonia dentro de um grupo são essenciais para sua sobrevivência e sucesso. Ele afirma que, quando os membros de um grupo trabalham juntos e evitam conflitos desnecessários, eles são capazes de alcançar objetivos que seriam impossíveis individualmente.

Evitar contendas e promover a unidade na igreja requer um esforço consciente de cada membro. Isso envolve cultivar um espírito de humildade, amor e respeito mútuo, buscando a paz e a reconciliação sempre que surgirem conflitos. Também significa estar disposto a abrir mão de preferências pessoais em prol do bem comum e a se concentrar naquilo que nos une como cristãos, rather than naquilo que nos divide.

Conclusão:

Encerramos nosso estudo refletindo sobre como a mensagem de Tito 3 é extremamente relevante para os nossos dias. Em uma era de polarização e conflito, somos chamados a ser exemplos vivos da graça transformadora de Deus, promovendo a paz, a ordem e o bem comum. Que possamos sair daqui renovados em nosso compromisso de viver segundo esses princípios, influenciando positivamente o mundo ao nosso redor.

Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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