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Estudo Bíblico para o culto de doutrina da Igreja Betel Brasileiro Geisel. Tema: Parte 04. Compreendendo as profundas lições do livro de Tiago.

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Parte 04. Compreendendo as

profundas lições do livro de Tiago

Nos versos que estudaremos abaixo, Tiago nos ensina preciosas lições acerca de como devemos agir em nosso falar, de forma que sejamos fonte de bênçãos e edificação para os nossos irmãos.

Também nos orienta acerca de como obter a verdadeira sabedoria que nos da direção para termos uma vida abundante e vitoriosa.

 

Os pecados da língua e o dever de refreá-la

Tiago 3:1-12: 1 Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo. 2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo. 3 Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. 4 Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. 5 Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! 6 Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. 7 Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; 8 a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. 9 Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10 De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. 11 Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? 12 Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.

Tiago inicia sua reflexão tratando de uma questão importante na vida cristã: o emprego das nossas palavras.

Ao tratar deste tema, Tiago inicia sua discussão fazendo uma referencia àqueles que eram professores. Ensinar era uma atividade altamente estimada e respeitada na cultura judaica, e muitos judeus que se convertiam ao cristianismo queriam ser professores. Tiago os adverte dizendo, que embora seja boa a aspiração de ensinar, a responsabilidade de ensinar é grande, porque as palavras de um mestre judeu influenciavam a vida de outras pessoas. E por causa dessa responsabilidade, os mestres estavam expostos a um maior juízo de Deus. V.1

Nos versos acima aprendemos com Tiago que tanto o que dizemos quanto o que podemos deixar de dizer são igualmente importantes. Para falarmos adequadamente, não só devemos aprender a dizer as palavras certas no tempo certo, mas também não devemos dizer aquilo que pode ferir e causar prejuízos espirituais a nós mesmos ou outras pessoas. Antes de falar deveríamos perguntar a nós mesmos: o que quero dizer é verdade? É necessário? Vai edificar a minha vida ou a de meu irmão?

Nos versos 3,4 e 5 Tiago nos mostra que nossa língua, mesmo sendo um pequeno órgão, é capaz de realizar grandes coisas. Ele cita como exemplo disso, o freio na boca do cavalo, que apesar de ser pequeno é capaz de controlar todo o corpo do animal, ou o leme do navio, que mesmo sendo pequeno, conduz todo o barco em direção ao seu destino. Tiago compara ainda a língua a uma pequena fagulha que pode colocar fogo em toda uma selva. Assim aprendemos que precisamos aprender a usa-la para a nossa edificação espiritual.

No verso 6, Tiago compara o dano que a língua pode causar com um fogo devastador. A maldade da língua tem sua fonte no próprio inferno. A língua descontrolada pode causar um dano terrível. Satanás tem usado a língua para dividir pessoas e colocá-las umas contras as outras. Observamos que as palavras infundadas e odiosas são prejudiciais porque espalham rapidamente a destruição, e ninguém pode deter os resultados após serem proferidas.

Mesmo que venhamos a nos desculpar pelo mau uso de nossas palavras, cicatrizes podem permanecer, vindo a destruir relacionamentos que levaram anos para serem construídos. Antes de falar, devemos sempre procurar lembrar que as palavras são como fogo e não podemos controlar nem consertar o dano que elas podem causar.

No verso 8, Tiago diz que a língua é um membro de difícil controle. Sendo assim o que devemos fazer? Devemos recorrer ao Espírito Santo para que nos ajude a ter domínio próprio. Dessa forma receberemos dele um crescente poder para monitorar e controlar aquilo que dizemos quando formos ofendidos. Ele nos lembrará do amor de Deus, e não seremos dominados pelo ódio, que nos leva a ferir.

Nos versos 9-12, Tiago nos lembra que nossa boca não pode ser uma fonte da qual brotarão sempre palavras de benção e maldição. Ele ilustra isso, dizendo que seria muito estranho se encontrássemos por aí uma fonte da qual jorra água doce e amarga ao mesmo tempo. Do mesmo modo, nossa boca deve ser fonte de benção para bendizer a Deus e abençoar aos nossos irmãos.

Buscando a verdadeira sabedoria

Tiago 3:13-18: 13 Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. 14 Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. 15 Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. 16 Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. 17 A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. 18 Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.

Tiago deixa de tratar, nos versos acima, do impacto negativo que a língua pode ter sobre a existência humana e passa a refletir sobre o impacto que o uso da sabedoria de Deus tem sobre a vida de todos.

Tiago inicia sua discussão ensinando que devemos mostrar a sabedoria de Deus em nossas vidas através da mansidão. A palavra mansidão pode ser traduzida por “bondade”, e assim é o oposto de arrogância e promoção pessoal.

Aprendemos aqui, que a verdadeira sabedoria pode ser medida pelo caráter de uma pessoa. Da mesma maneira que é possível identificar uma árvore pelo tipo de fruto que produz, é possível avaliar a sabedoria de alguém pela maneira como age. A tolice conduz a desordem, mas a sabedoria conduz a paz e a bondade. Será que somos tentados a aumentar uma discussão, a espalhar boatos, e alimentar o fogo da discórdia ou procuramos ser pessoas sábias, que semeiam a paz e a comunhão entre os irmãos?

Enquanto a sabedoria de Deus constrói e edifica vidas, a inveja e o sentimento faccioso são destrutivos e confrontam a verdade revelada nos evangelhos. (v.14,15). Devemos sempre buscar a sabedoria de Deus que nos livra da necessidade de nos compararmos aos outros e de cobiçarmos aquilo que eles têm.

Nos versos seguintes, Tiago define as características da “sabedoria do alto”, nos versos 17 e 18: “…é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. 18 Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.”

Vejamos estas características:

  • Pura. Refere-se a integridade espiritual e sinceridade moral. Todo cristão genuíno tem esse tipo de motivação no coração que o leva a servir em sinceridade e verdade.
  • Pacífica. Significa, “amante da paz” ou “promotor da paz”.
  • Indulgente. É o traço de caráter de uma pessoa sensata e meiga. É a pessoa que suporta todos os tipos de maltrato e dificuldade com uma atitude amável e paciente, sem nenhum pensamento de ódio ou vingança.
  • Tratável. Descreve uma pessoa disposta a ser ensinada, complacente, fácil de persuadir e que se submete voluntariamente a vontade e disciplina de Deus.
  • Plena de misericórdia. O dom de mostrar interesse por aqueles que sofrem dor e passam por dificuldades, como também a capacidade de perdoar rapidamente.
  • Bons frutos. Corresponde a pessoa que apresenta em sua vida os frutos do Espírito Santo.
  • Imparcial. Corresponde a uma pessoa coerente e decidida que mantem seus compromissos e suas convicções e não faz distinções injustas, e nem vive tomando partido em conflitos.
  • Sem fingimento. É o traço do caráter que leva a pessoa a ser sincera em seus relacionamentos sempre procurando fazer uso da verdade em tudo.

Que Deus, em sua infinita misericórdia, nos ajude a termos domínio sobre o nosso modo de falar, e que saibamos sempre depender da sua infinita sabedoria para termos uma vida abundante em Cristo.

Na próxima semana prosseguiremos com nosso estudo. Não perca.

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p align=”right”>Pr Josias Moura

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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