Inferioridade e baixa autoestima – Parte 02

Texto base:  Romanos 12.13-21 e 2 Timóteo 1.3-7

Introdução

Conviver com uma pessoa com baixa autoestima nos leva a perguntar o que podemos fazer para que essa pessoa que gostamos deixe de ter esses pensamentos tão negativos sobre si mesma e deixe de se sentir tão insegura, triste e vulnerável nos diferentes âmbitos de sua vida. A baixa autoestima é algo que pode afetar tanto a vida pessoal como a social e profissional da pessoa. Essa autoimagem negativa e distorcida de uma pessoa pode acarretar em problemas para relacionar-se com os demais, ter um cônjuge, crescer profissionalmente, etc. Pode até se transformar em um estado de tristeza profunda e depressão devido à frustração e autoflagelo constante. 

As pessoas com baixa autoestima possuem uma autoimagem distorcida e não sabem o que elas realmente são e podem fazer ou conquistar. São pessoas inseguras de si mesmas que não tomam decisões por medo de errar ou porque os demais não estão de acordo com elas, assim, dão uma importância exagerada à opinião que as outras pessoas têm dela. Além disto, possuem uma visão negativa sobre sua personalidade ou forma física, e ressaltam todos os seus defeitos e, simultaneamente, minimizam suas virtudes. Entre as emoções e sentimentos que geralmente afloram nestas pessoas, encontramos a timidez, a insegurança, o complexo de inferioridade, a culpa, a frustração e o medo.

Como ajudar outros com a sua autoestima

Aquele que for aconselhar uma pessoa com baixa autoestima não pode estar na mesma situação que ela. Sua visão de si mesmo deve estar equilibrada para que possa ajudar a outrem.

Alguns passos concretos são importantes se quisermos ajudar efetivamente.

1. : Apresentar o conceito bíblico de uma boa autoestima.
2. : Tornar mais prático o processo de pensar moderadamente sobre si. Peça à pessoa que faça uma lista de aspectos que ela considera negativos e positivos em si mesma. Ajude-a a avaliar honestamente o que escreveu.
3. : Exercitar o perdão e também o sentir-se perdoado. João ensina a respeito dos efeitos da confissão (IJo 1.9). Ter paciência, já que os conceitos errados que alguém tem de si mesmo, tanto espirituais quanto emocionais, foram formados ao longo de muito tempo.
5. Vencer o espírito excessivamente crítico e negativo.
6. Respeitar, reconhecer e elogiar as pessoas sem se sentir menos ou mais do que elas. Para que trabalhemos bem com uma pessoa, devemos respeitá-la e reconhecer seu valor.
7. Aplicar os ensinamentos bíblicos em todos os setores da vida.
8. Cultivar amizades sinceras que possam ajudá-la em seu desenvolvimento. Pes­soas que elogiam e criticam amorosamente, quando necessário, ajudarão em seu desenvolvimento pessoal.
9. Agir como pais, professores e líderes de acordo com a Palavra de Deus, sendo compa­nheiros e guias daqueles que lhes foram confiados como discípulos (I Pe. 5.1-3).

Pergunta para reflexão: Você já foi ajudado por alguém na igreja a respeito da sua autoestima? Você pode listar pelo menos dois amigos que poderiam ajudá-lo nessa questão?

Conclusão

A igreja não tem apenas o papel curativo, mas também preventivo para muitos dos problemas humanos. É importante que no Ministério de Ensino da igreja haja o cuidado de incluir estudos no âmbito dos problemas psicológicos, desde que haja pessoas preparadas para tanto. Caso não haja, convidar irmãos qualificados nessa área, ajudará a muitos.

Em nossa vida pessoal, devemos perguntar como nos vemos e o que precisamos adequar à realidade em que vivemos. Além disso, pedir a Deus graça a respeito de nossas atitudes em relação àqueles sobre os quais temos influência na formação de sua autoestima: filhos, netos, sobrinhos, alunos, etc.