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Estudo do culto de doutrina. Tema: A prática da mordomia na vida financeira

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Estudo ministrado pelo Pr Josias Moura no Culto de doutrina da igreja Betel Geisel

Texto Básico: I Tm 6.1-19

INTRODUÇÃO

Dinheiro é um bem que pode nos trazer muitos benefícios. Mas, o também pode corromper o senso de justiça. A ganância leva certos indivíduos a praticar um mal inominável – pornografia infantil para ganhar fortunas. O desejo de riquezas tem sido também a causa de muitas guerras. Parece que o dinheiro possui o terrível condão de dominar a alma dos homens sem Deus. 0 uso do dinheiro pode resultar em morte ou em vida.

O dinheiro, em si, não é bem nem mal. Ele é um bom servo, mas um mau senhor. Paulo disse: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (lTm 6.10).

O cristianismo é ação, e não apenas filosofia para se discutir. Deve afetar toda transação, todos os aspectos da vida diária. Como Cristão também devemos aprender a administrar os bens materiais que nos são confiados. Quem não sabe gastar, não sabe poupar, não sabe ganhar.

1)   GANHAR

Deus é o dono de tudo. O princípio básico sobre finanças é reconhecer que Deus é o dono de tudo que existe no universo, incluindo nós mesmos: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (SI 24.1). 0 dinheiro que você e eu temos no bolso não é nosso, mas de Deus. “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8).

Deus, o Mantenedor. Adotando os valores da palavra de Deus, temos, por exemplo, o ensino de Jesus no Sermão do Monte, para não andarmos ansiosos a respei­to da vida. Deus tem compromisso de sustentar seus filhos (Mt 6.25-34). Por isso, Ele estabelece prioridades, para não sermos escravos da cobiça: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas uos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

Deus, o Trabalhador. A fonte de renda mais abençoada é a do trabalho honesto: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem” (SI 128.1,2). Paulo afirma que “o trabalhador é digno do seu salário” (lTm5.18). Aquele que trabalha recebe o seu salário e quando procura encontra (Pv 20.4; 21.5; 22.29; 24.30-34; Ef 4.28).

2)   POUPAR

Poupar é manter organizado o orçamento familiar. Poupar é planejar, é prever, é orçar. Sem isso, é impossível organizar as finanças de um indivíduo e de uma família. “O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha” (Pv 10.5). Vivemos dois extremos: há aqueles que nada planejam e não têm nenhum senso de economia. Gastam até o que não têm e ficam endividados. E há aqueles que nada gastam e economizam até naquilo que é essencial para a sua subsis­tência. Poupar nem sempre é deixar de gastar, mas é gastar com critério, com bom senso.

Poupar é evitar o desperdício. É prudente considerar a poupança no sentido de não desperdiçar. Alguém disse que “a lata de lixo do brasileiro é a mais rica do mundo”. Certamente, precisamos fazer um esforço para não comprar o que não é necessário (Pv 30.25). E não jogar fora o que pode ser aproveitado por nós ou por outra pessoa (Pv 21.20).

Devemos evitar ser escravos da poupança. Há pessoas que se tor­nam escravas de “economizar”. São conhecidas como “mãos fechadas” ou “pães- duros”. Estão sempre com medo de falir, de perder o emprego, de adoecer ou sofrer um acidente, porque não querem gastar. Há um aspecto positivo nessa atitude, mas existe também o perigo de se ficar preso ao dinheiro e não depender do Senhor para suprir as necessidades (lTm 6.6-10; 17-19). Nesta vida, fazemos o chamado “pé-de- meia”. E isto é bom, positivo e necessário. Mas o “pé-de-meia” não nos segue após a morte. Disse Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei” (Jó 1.21).

3)   GASTAR

E preciso saber gastar. Mais importante do que quanto se ganha é como se gasta (Is 55.2). Gastar é destinar valores para atender necessidades e desejos. Numa sociedade consumista como a nossa, somos impelidos a gastar, muitas vezes, sem precisar. Somos manipulados pela mídia (propaganda comerci- al), visando despertar nosso instinto consumista, por meio de desejos, cobiça, orgulho, vaidade e insegurança.

Somos mordomos de tudo que nos vem às mãos. Somos administra­dores daquilo que pertence ao Senhor. Deus espera que sejamos fiéis ao administrar o que He confia em nossas mãos. Jesus disse que quem é fiel no pouco receberá mais para administrar; mas o infiel no pouco, até o que tem lhe será tirado (Mt 25.21,29).

Não nos basta ser fiéis nos dízimos. Como mordomos, precisamos ser fiéis não só com os dez por cento (dízimos). Deus requer fidelidade de nossa parte em relação aos noventa por cento também, pois tudo a Ele pertence. Não temos o direito de gastar mal o dinheiro que Deus nos dá para administrar, como, por exemplo, em jogos de azar, em coisas inúteis, pagando preços mais elevados desnecessariamente etc.

A projeção de gastos. Ao fazer projeção das despesas é bom lembrar que nem todos os gastos têm a mesma importância. Por isso, devemos classificar os gastos em:

  • Gastos indispensáveis: Aluguel, água, luz, gás, impostos, alimentação, artigos de limpeza e higiene, transporte, remédios etc.
  • Gastos necessários: Roupa, calçado, artigos para a casa etc.
  • Gastos possíveis: Cursos especiais, melhorias na casa, aquisição de auto­móvel, viagens de férias, empregada etc.
  • Gastos supérfluos: Enfeites, quadros, comida em restaurante, alimento de baixo valor nutritivo (refrigerante, guloseima etc.).
  • Gastos voluptuários: Casa na praia, construção de piscina, passeio na Europa etc.

Antes de gastar é importante fazer quatro perguntas a nós mesmos: E im­portante este gasto? E necessário? Abençoa a minha família? Glorifica a Deus?

Quando eu e Carmen nos casamos, decidimos fazer um orçamento familiar para organizar e controlar nossas finanças. Há trinta e seis anos fazemos isso mensalmente, o que nos tem ajudado. E com a bênção de Deus, temos nossas finanças estáveis.

CONCLUSÃO

O plano de Deus para o cristão é que ele seja livre (G1 5.1). Um exemplo a ser seguido e uma oração a ser feita (Pv 30.7-9). Não tenha dívidas (Rm 13.8). O servo do Senhor deve usar os recursos de que dispõe para glorificar a Deus e para a expansão do seu Reino na terra.

PERGUNTAS DA LIÇÃO

1. Jesus duas vezes multiplicou pães e peixes. Que ensino temos nesses milagres, quanto ao colocarmos o que temos à disposição do Senhor? 2.Qual a finalidade específica de “minhas” finanças?  3. Na mordomia das finanças, responda: O que você tem gasto sem poder? E o que você tem adquirido que é desnecessário? 4. Quais os passos que devo dar para não roubar de Deus nos dez por cento e ser fiel no uso dos outros noventa por cento que Ele me dá? 5.Como transformar o “ministério de dar” de “peso obrigatório” em “suave oferta, desinteressada, em devoção ao Senhor”?

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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0 comentário em “Estudo do culto de doutrina. Tema: A prática da mordomia na vida financeira”

  1. parabéns, pelo seu excelente trabalho.SERIA POSSÍVEL TRAZER UM ASSUNTO EM SERMÃO:
    COMO DIFERENCIAR TÍTULO.- ASSUNTO – TEMA – PROPOSIÇÃO

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