Assine nosso site

Receba nossas publicações em seu email.

Junte-se a 8.537 outros assinantes

Estudo EBD: A RESPONSABILIDADE PESSOAL DE CADA CRENTE COM O MINISTÉRIO DA IGREJA LOCAL (Estudo Bíblico para a Escola Bíblica dominical da Igreja do Betel Brasileiro Geisel)

QUER RECEBER ARTIGOS INFORMATIVOS, ESTUDOS BÍBLICOS, REFLEXÕES, SERMÕES E CURSOS GRATUITOS TODA SEMANA EM SEU WHATSAP?

Entre no grupo do Professor Josias Moura agora e receba todos estes recursos gratuitamente.

A RESPONSABILIDADE PESSOAL

DE CADA CRENTE COM O

MINISTÉRIO DA IGREJA LOCAL

Texto básico: 1 Pedro 4.10-11

Introdução

O grande problema que muitas igrejas enfrentam hoje, para fazer o trabalho de Deus, é o pequeno envolvimento dos fiéis. Há muito trabalho para ser feito, grande expectativa para ser atendida e as vezes, pouca participação da maioria.

Bruce L. Shelley comenta que muitos transformaram o trabalho cristão em algo que pode ser comparado a um esporte de espectadores. O limite do envolvimento do membro comum é quase o mesmo do fã de futebol. Grita muito, querendo ensinar como o jogo deveria ser jogado, mas não contribui com nada além de suas críticas".

Mas, como resolver este problema? O que devemos fazer para combater tamanha omissão?

Cremos que a melhor maneira é através da conscientização de cada membro da igreja. Esta conscientização se fará com o ensino bíblico acerca do ministério cristão e muita oração.

1. O QUE É A IGREJA?

Na Bíblia, a Igreja é vista essencialmente como "a comunhão dos santos”, isto é, "a reunião dos que são partícipantes de Cristo e das bênçãos que nele há" (Luis Berkhof).

A igreja não é resultado da ação humana. A sua origem é divina. Jesus Cristo afirma: "Edificarei a minha igreja". Jesus Cristo é o proprietário e o edificador da Igreja. A comunhão da Igreja é produzida e mantida pela presença e pela ação permanente do Espírito Santo: "Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1 Co 12.13).

A Igreja é o povo de Deus. No Antigo Testamento, Deus distingue Israel das outras nações chamando-o de "meu povo": "Disse ainda o Senhor: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito…" (Ex 3.7). O próprio Deus passa a ser conhecido como "o Deus de Israel" – "Depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: assim diz o Senhor Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto" (Êx 5.1). A identidade de Israel baseava-se na relação especial que mantinha com Deus.

No Novo Testamento este conceito ganha estabilidade e dimensão. Em Jesus Cristo, o povo de Deus ganha identidade. "Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt 1.21). Independente de ser israelita ou não, o povo de Deus é formado por todos aqueles que estão em Cristo (Ef 2.11-22; Tt 2.14). "Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia" (1 Pe 2.10).

Há três idéias básicas que estão ligadas a este conceito.

1.1) O Povo de Deus é um Povo Escolhido. A igreja é uma comunidade de pessoas escolhidas pelo próprio Deus. Moisés afirmou: "0 Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra" (Dt 7.6). "Vós, porém, sois raça eleita… ", afirma Pedro (1 Pe 2.9).

1.2) O Povo de Deus é um Povo Chamado. O chamado de Deus é a essência do conceito neotestamentário sobre igreja. "EKKLESIA" significa a comunidade daqueles que foram chamados e reunidos em Cristo e por Cristo (Mt 16.18). "E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou. . /'(Rm 8.30).

1.3) O Povo de Deus é um Povo Comprometido. Deus e o seu povo estão comprometidos através da aliança da graça. Por meio dessa aliança e de seu sacrifício, Jesus introduziu cada crente na presença imediata de Deus, transformando cada crente em sacerdote junto a Deus. Esta comunhão com Deus dispensa a mediação de qualquer outro cristão ou casta sacerdotal. Sob a nova aliança, cada cristão está capacitado para cumprir as funções sacerdotais. "Porque foste morto e com -o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes" (Ap 5.9-10).

2. SACERDÓCIO DOS CRENTES

Cada pessoa que faz parte da igreja, foi chamada por Deus para exercer um ministério. Jesus Cristo, por causa do seu sacrifício, fez de seus seguidores, sacerdotes de Deus, isto é, pessoas cujo serviço Deus aceita. "Aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai. . /’ (Ap 1.5-6). Isto nós chamamos de "sacerdócio universal dos crentes".

Deus não faz separação entre clero e laicato. Todos são sacerdotes, pois não há diferença de identidade entre os crentes. Há sim, uma distinção de papel, na maneira pela qual cada um serve ao outro.

Mas, quais são os sacrifícios oferecidos pelo cristão no exercício do seu sacerdócio?

2.1.Sacrifícios Espirituais – 1 Pe 2.5,

2.2.Sacrifícios de Louvor – Hb 13.15.

2.3.Sacrifícios do Trabalho pelo Próximo – Hb 13.16.

2.4.Sacrifícios da Nossa Vida como Oferta a Deus – Rm 12.1.

3. O MINISTÉRIO PESSOAL

"Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as cousas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém" (1 Pe 4.10-11).

O apóstolo Pedro nos oferece neste texto uma síntese teológica do serviço cristão. Vejamos os pontos principais:

3.1. A Vida na Igreja é Vida de Serviço aos outros. "Servi uns aos outros" é uma convocação para sairmos de nós mesmos e nos voltarmos para os outros. A palavra "servi", no grego "diakonuntes", indica que devemos prestar serviço ao outro sem medir esforço, quer por palavra ou ação. O referencial é Jesus. "Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mc 10.45).

3.2. Cada Cristão foi Capacitado Individualmente para o Serviço. Cada crente recebeu, da parte de Deus, um dom espiritual para o serviço dentro do contexto da igreja. Não existe crente incapaz ou inútil. "Cada um conforme o dom que recebeu", diz Pedro. (1 Co 12; Rm 12; Ef 4). Todos estão nivelados, pois, todos são importantes uns para os outros.

3.3. Cada Crente é Mordomo. “Como bons despenseiros da graça". Indica que ter um dom espiritual é possuir um "depósito da graça". É ser um "mordomo". Na igreja, temos o ministério de suprir uns aos outros, como bons despenseiros de Deus. Cuidado, seja um mordomo fiel (1 Co 4.2; Lc 12.42-48).

3.4. A Graça de Deus é Multiforme. Se a graça de Deus é multiforme, os dons são também múltiplos. É um erro limitar os dons a uma lista fixa. Deus dá dons de maneira multiforme, sempre que houver necessidade no serviço da igreja (Êx 31.1-11).

3.5. A Distinção entre os Dons é Funcional. Pedro classifica os dons em duas categorias: Dons da comunicação (pregação, ensino etc.) que devem ser exercidos de acordo com a Palavra de Deus. A Bíblia é o instrumento da comunicação da igreja. Dons do serviço (contribuição, misericórdia etc.) que devem ser realizados na medida que Deus supre.

3.6. O Objetivo Final do Trabalho Cristão é a Glória de Deus. Quer na comunicação da Palavra ou no serviço de amor, o objetivo é a glória de Deus: "Em todas as cousas seja Deus glorificado": A intenção de quem trabalha deve ser sempre agradar a Jesus (Mt 25.31-46).

CONCLUSÃO

O pouco envolvimento dos crentes hoje, no trabalho da Igreja, não deve ser visto como ausência de competência ou incapacidade espiritual. A Bíblia diz que todo crente é "um depósito da graça de Deus. Ele tem o Espírito Santo e conseqüentemente, dons espirituais. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso" (1 Co 12.7).

Precisamos redescobrir o conceito bíblico do "sacerdócio universal do crente". Esta doutrina responsabiliza o crente perante Deus e a sua Igreja, a fim de que o mesmo se engaje no ministério.

👉Gostou do nosso site? Ajude-nos a mantê-lo e melhorá-lo ainda mais!

👉Abençoe-nos com uma oferta via PIX: CPF 02385701421

👉Seja um parceiro desta obra e ajude a espalhar o conhecimento e a palavra de Deus. 

“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

Compartilhe esta mensagem

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Print
Email

FAÇA NOSSOS CURSOS DE CAPACITAÇÃO A DISTÂNCIA GRATUITOS

Livre

Capacitação em Gestão do Tempo, Planejamento Pessoal e Produtividade – Gratuito

ADQUIRA NOSSAS BIBLIOTECAS DIGITAIS

Show Comments (0)

0 comentário em “Estudo EBD: A RESPONSABILIDADE PESSOAL DE CADA CRENTE COM O MINISTÉRIO DA IGREJA LOCAL (Estudo Bíblico para a Escola Bíblica dominical da Igreja do Betel Brasileiro Geisel)”

  1. A paz do senhor PASTOR !!!
    o tema ontem no curso foi este mesmo, mais o professor não resume
    conforme esta no seu tema !!
    adorei !!
    Que Deus te abençoe!!!
    Semana que vem , ele fará um estudo sobre ética cristã .

Deixe uma resposta