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ESTUDO PARA A EBD GEISEL DIA 28.04. 2013 TEMA: O DEUS DE JÓ

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Estudo para a EBD Betel Geisel. Site: www.josiasmoura.com

O Deus de Jó

Texto da Lição: Jó 9.1-10; 10.8-17; 19.23-27 Texto Básico: Jó 14.1-22; S119; 104; Rm 1.18-32; 1 Co 15.12-58; 2 Tm 2.17,18

Para Decorar: “Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida. Seja-lhe agradável a minha meditação; eu me alegrarei no Senhor” (Sl 104.33,34).

INTRODUÇÃO

Jó expressou seu sentimento de insignificância e sua gloriosa esperança em palavras emocionantes, quando respondeu às acusações sem discernimento de um amigo que dizia ser ele um hipócrita. Esse amigo era Bildade, o mais filosófico e argumentador dentre os três amigos de Jó. Jó responde ao dogmatismo de Bildade com profunda convicção pessoal.

O PODEROSO CRIADOR (Jó 9.1-10; 10.8-17)

Jó não tinha um conhecimento perfeito de Deus. Ele possuía, porém, um conhecimento pessoal do seu Deus. Isto foi suficiente para a tarefa de responder aos vários argumentos e acusações de seus três amigos. Bildade apresentou o Deus da criação como o Todo-Poderoso. Esta verdade não tinha para Jó o mesmo significado que para Bildade. Jó demonstra que o grande poder do Criador o fazia pensar no seu próprio pecado e insignificância.

A pergunta que se apresenta a Jó é esta: “Como pode o homem ser justo para com Deus?” (v. 2). A exigência de Deus é que o homem seja reto e santo diante dele. Jó naturalmente reconhece ser isto uma impossibilidade. O homem é pecador. O pecado é contra Deus. Sua perfeição e poder exigem que reaja a tudo que é contra Ele, por isso reage com justa indignação e ira.

Quando você reconhece a gravidade do pecado do homem diante de Deus, começa a compreender a graça de Deus na justificação dos ímpios. Jó compreendia a graça de Deus à vista de uma aguda percepção de sua posição insignificante.

O poder de Deus não está limitado à criação e ao juízo, mas também se manifesta na Sua obra de justificação. A resposta à pergunta de Jó ê dada por Paulo: “É Deus quem nos justifica” (Rm 8.33).

O ímpios não podem apresentar-se diante do Criador por causa da Sua perfeita sabedoria e poder (Jó 9.4). Deus empregará o Seu poder para destruir todos os que não permitirem que o conhecimento do Criador transforme a sua vida.

O conceito de Jó a respeito do Criador não O colocava simplesmente como Criador dos céus e da terra. O Deus de Jó é também o Criador do indivíduo. Esta verdade foi o ponto de partida da sua pergunta: “Parece-te bem que me oprimas, que rejeites a obra das tuas mãos…” (Jó 10.3).

A descrição do Criador de Jó faz alusões ao trabalho do escultor (v. 8) e do oleiro (v. 9). Ambas as ilustrações implicam em que a criação do indivíduo feita por Deus é realizada mediante o poder e a sabedoria divinos.

A obra soberana de Deus tinha produzido e preservado a vida de Jó. Este tinha plena percepção da obra do Criador na sua concepção e nascimento (vv. 10-12). (Jr 1.4-6.)

As observações de Jó o levaram a reconhecer que nenhum pecado está oculto do poderoso Criador (v. 14). Sua pergunta natural está ligada à razão para as suas aflições (v. 18). Veio ele ao mundo para sofrer?

Qualquer retidão que Jó possuísse teria sua origem no Criador. A mesma verdade é enfatizada pelo salmista, quando escreve sobre o poder de conversão da Palavra de Deus, a oração do pecador arrependido pedindo purificação, e a meditação do santo sobre o testemunho da criação para a glória de Deus. (Is 64.6; Jó 1.1; Tt 3.4-7; SI 19.)

O REDENTOR PROMETIDO (Jó 19.23-27)

Ê bem possível que a preocupação de Jó quanto à preservação da sua defesa estivesse associada com a sua perda de confiança diante de Deus. Os ataques de Satanás e o fracasso de seus amigos em consolá-lo, naturalmente fizeram com que sua fé fosse provada, o que pode ter feito diminuir sua confiança, pelo menos até certo ponto. A resposta a este problema de segurança estava na disponibilidade do seu Redentor. Ainda hoje o mesmo Redentor é quem concede a confiança espiritual. (Veja 1 Jo 3.19-24; Hb 4.14-16; 10.19-22.)

A segunda consideração de Jó foi logicamente a sua esperança em um defensor vivo. Seu defensor, neste caso, é o Redentor, o Filho de Deus (v. 25). Esta clara afirmação de fé é compreendida pelo cristão em suas mais amplas implicações. A compreensão de Jó não era tão clara como a dos escritores do Novo Testamento, mas sua fé era consistente com os fatos do sofrimento vicário do Messias pelos nossos pecados e Sua subseqüente glorificação, mediante a ressurreição corporal.

A declaração de Jó de que tinha esse conhecimento é idêntica à de Jó 9.2. O conhecimento é pessoal, experimental e produtivo. Jó, sem levar em conta o conhecimento ou experiência de ninguém mais, conhecia o seu Redentor.

Jó afirmou que seu Redentor “vive” (Jó 19.25). O Redentor de Jó já existia. Esta ênfase é encontrada também em Jó 16.19, onde é dito que o testemunho e registro de Jó estavam no céu.

A Palavra viva de Deus, o Filho de Deus, foi visto por Jó, através da sua fé, como se levantando “por fim… sobre a terra”. Trata-se evidentemente de uma referência ao fim dos tempos, numa época ainda futura.

O acontecimento que exige a presença física do Redentor na terra não é especificado, mas provavelmente ocorrerá ao tempo da ressurreição de Jó. Os dois versículos seguintes parecem indicar isto. Esta seria a época da ressurreição dos santos do Velho Testamento, na volta de Jesus Cristo, para estabelecer o Seu reino na terra. (Veja Jó 14.7-15; Dn 12.1-13.)

Além de sua esperança de um registro duradouro e de um Redentor vivo, Jó também cria que teria uma ressurreição futura (vv. 26,27). O conhecimento de que Deus podia ressuscitar os mortos era uma esperança real durante todo o período patriarcal. Abraão tinha esta esperança, quando ofereceu Isaque sobre o altar como sacrifício no monte Moriá.

“Os meus olhos o verão” (v.27) é provavelmente uma afirmativa paralela a “Vê-lo-ei por mim mesmo”. Isto esclareceria o v. 26 e indicaria que Jó realmente estava prevendo a sua ressurreição. No v. 26 ele já havia reconhecido a deterioração do seu corpo físico. Jó compreendia que a vinda do Redentor seria depois dos seus dias. Tal conhecimento deve ter chegado a Jó através de uma revelação pessoal de Deus.

O Criador e Redentor de Jó é o Filho de Deus, descrito em Colossenses 1.13-20 pelo apóstolo Paulo. A esperança de Jó também pode ser a sua. O Criador de Jó é o seu também. O Redentor de Jó é o seu também. Jesus Cristo liberta da opressão do pecado, de Satanás e da morte (Hb 2.14,15). A sua esperança no Redentor irá purificá-lo (1 Jo 3.1-3).

EXAMINE A SUA VIDA

Você tem um conhecimento pessoal de Deus? Acredita que todos os homens são pecadores e precisam da graça de Deus? Os ímpios poderão apresentar-se diante de um Deus de perfeita sabedoria e poder nas condições em que se encontram? Acha que existe algum pecado que possa ficar oculto aos olhos de Deus? O que está fazendo para remover os pecados de sua vida?

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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