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ESTUDO PARA EBD GEISEL. TEMA: JOAS, ACERTOS E DESACERTOS

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JOAS

II CRONICAS 24: 1-16

ACERTOS E DESACERTOS!

“Estava indo tão bem!” Esta frase de um conhecido humorista serve para exemplificar o que foi o reinado de Joás em Judá. Às vezes, na vida há pessoas que começam agindo muito bem, mas, por algum motivo ou circunstância, no final não agem tão bem assim. Não perseve- ram no mesmo caminho inicial. Desviam-se completamente do objetivo primeiro, indo de mal a pior. Na vida cristã todos nós corremos este perigo. Não podemos abandonar o primeiro amor. Não podemos retroceder. A vida cristã nos desafia a começar bem, mas também terminar bem, pois o final é tão importante quanto um bom começo. Aprendamos com os erros e acertos do rei Joás.

AMBIENTE HISTÓRICO

A situação do reino de Judá antes de Joás assumir o trono era desesperadora. Havia assumi­do o reinado, indevidamente, a rainha Atalia. Atalia era tão má que para assumir o trono, após a morte de seu filho Acazias, matou os próprios netos (II Cr 22.10) à exceção de Joás, que mais tarde seria aclamado como o legítimo rei de Judá. Graças à sábia intervenção de Jeosabeate, esposa do sacerdote Joiada, Joás foi escondido durante os -seis anos de reinado de Atalia (II Cr 22.12).

Aos sete anos de idade, o monarca mais jovem a ocupar o trono, sob o comando do sacer­dote Joiada, Joás foi ungido rei de Judá e aclamado pelo povo com as tradicionais palavras: “viva o rei!” (II Cr 23.11). Os seis anos que antecederam a posse do rei foram anos de verdadei­ra confusão religiosa. O templo do Senhor fora completamente esquecido, os utensílios sagra­dos foram usados para idolatria (v.7). O culto com adoração a falsos deuses fora definitivamen­te estabelecido. Existia um templo edificado à adoração de Baal (II Cr 23.17), o povo tinha deixado de ser o “povo do Senhor”. Entretanto, durante o reinado de Joás, o templo foi reparado e durante algum tempo a verdadeira religião foi em grande extensão restaurada na terra judaica.

Tudo isto aconteceu por motivo da tentativa de golpe de Atalia, tentando assumir um lugar que não era seu por direito. Na história recente do Brasil, vimos algo semelhante com o golpe militar de 1964. Militares ocuparam lugar que não lhes pertencia, interromperam o processo democrático, limitaram a liberdade de expressão, estabeleceram o medo na sociedade, torturan­do e matando pessoas. Graças a Deus isto já passou. Recentemente, o mesmo aconteceu no

Haiti, levando a sociedade a uma confusão total. Um líder, um presidente, um rei precisam ter legitimidade em sua função. Todas as vezes que alguém ocupa um lugar que não é seu por direito, a confusão se estabelece.

APLICAÇÕES

Joás reinou quarenta anos em Judá. No período de seu reinado, caracterizado por uma ampla reforma, podemos destacar algumas verdades. Vejamos:

1. O BENEFÍCIO DE UMA BOA ASSESSORIA

Quando se lê a história do rei Joás, percebe-se claramente que o seu sucesso inicial aconteceu por ter ele sido bem assessorado. Joás era ainda um garoto de apenas sete anos quando assumiu o trono. Na sua menoridade ele foi muito bem assessorado pelo sacerdote Joiada, que o protegeu da morte quando Atalia assumiu o trono. Ninguém governa sozinho. Um presidente, um governador, um rei e até mesmo um ditador, precisam de cooperadores para dirigir o Estado.

Dificilmente o rei conseguiria fazer alguma coisa boa se não fosse a assessoria e a influên­cia do sacerdote Joiada. O texto bíblico registra este detalhe: “Fez Joás o que era reto perante o Senhor todos os dias do sacerdote Joiada”(II Cr 24.2). Joiada era um homem de virtudes essen­ciais a um cooperador. Era um homem paciente, preparado, determinado e dedicado, com uma vida santificada ao Senhor. Bons ministros, bons secretários, bons companheiros, são prelúdio de um bom governo e um bom Estado. Como afirma Maquiavel, “o príncipe é conhecido por aqueles que o rodeiam”. Alegra-nos, ao ler a história do reinado de Joás, perceber a benéfica influência de um homem levando o povo ao bem comum. Joiada foi tão influente que, quando faleceu, recebeu honras de um rei. “Sepultaram-no na cidade de Davi com os reis; porque tinha feito bem em Israel, e para com Deus e a sua casa” (II Cr 24.16). O pequeno brilho do reinado de Joás deve-se a este ótimo assessor. Samuel J. Schultz, autor do livro “A História de Israel”, fala desta influência de Joiada, dizendò: “Enquanto ele estava vivo, prevaleceu o interesse geral pela verdadeira religião”.

Na vida diária, precisamos ser orientados por pessoas assim. Uma boa orientação, um bom conselho, uma boa assistência, isto é fundamental. Sejamos humildes e tenhamos a visão da­queles que são competentes para nos assessorar.

2. O VALOR DE UMA BOA ALIANÇA

No reinado de terror de Atália ocorreu uma drástica mudança no clima religioso. Atalia era adepta do culto a Baal e essa foi uma prática comum na Jerusalém daqueles dias. Contudo, ainda sob a influência de Joiada, o rei Joás assume o trono com novas perspectivas religiosas. O texto bíblico registra: “Joiada fez aliança entre o Senhor e o rei e o povo, para serem eles o povo do Senhor; como também entre o rei e o povo” (II Rs 11.17). Esta aliança foi Uma volta à verdadeira religião. Como resultado desta aliança Joás resolveu “restaurar a casa do Senhor”(II Cr 24.4), levando o povo a uma restauração religiosa. Atalia e seus filhos tinham destruído o templo do Senhor e usavam os utensílios sagrados do templo no serviço dos Baalins (II Cr. 24.7).

Como fruto desta aliança com o Senhor, o rei também colocou ordem na maneira de se receber o imposto do povo para a obra de reparação no templo. O rei deu ordem e “fizeram um cofre e o puseram do lado de fora, à porta da casa do Senhor” (II Cr 24.8). Vale a pena registrar que até hoje a maioria das igrejas cristãs conservam este pequeno cofre, chamado de gazofilácio, onde os cristãos alegremente depositam seus dízimos e ofertas ao Senhor, cumprindo assim a determinação bíblica (Ml 3.10).

Através desta aliança também elimina-se de Judá o culto a Baal com destruição do seu templo e a morte do sacerdote Matã (II Cr 24.17). Ainda como fruto desta aliança entre o rei e o Senhor, o rei entrou numa aliança muito feliz: ele fez uma “aliança com o povo”. Esta aliança dá legitimidade e sustentação a qualquer governo. O povo quer viver uma vida tranqüila, sem perturbações de um mau governo. Com a aliança feita, o “povo se alegrou e a cidade ficou tranqüila” (II Rs 11.20).

Nossas alianças devem produzir bons frutos para as pessoas. Frequentemente vemos pessoas com medo de abrir seus negócios ou empresas por causa da interferência, nem sempre boa, do Estado. Que bom seria se os nossos governantes entrassem numa aliança com o Senhor Deus, levando o povo a uma autêntica adoração e entrando numa aliança com o próprio povo. Este é um alvo da democracia que precisa ser resgatado: governo e povo em plena harmonia – um existindo para o bem-estar do outro.

3. UM ERRO FATAL

A história do reinado de Joás muda completamente após a morte de Joiada. J.D. Douglas, organizador de “O Novo Dicionário da Bíblia” diz o seguinte a respeito desse fato: “Fazendo ouvidos moucos às advertências proféticas… Joás se cercou dentro de sua própria destruição”. A apostasia voltou a todo vapor, quando os príncipes de Judá persuadiram o rei a reverter aos ídolos e ao culto dos postes-ídolos. Advertidos por vários profetas (II Cr 24.19) para “voltarem ao Senhor”, Não deram ouvidos à voz destes. A decadência do reino e do rei chega ao cúmulo do assassinato de Zacarias, filho de Joiada, quando este, falando em nome do Senhor, condena a transgressão dos mandamentos do Senhor (II Cr 24.20). Por mandado do rei, Zacarias foi apedrejado, “no pátio da casa do Senhor” (II Cr 24.21). Nosso Senhor Jesus Cristo mencionou a morte de um Zacarias, muito provavelmente referindo-se a esta morte (Mt 23.35).

Joás desprezou completamente as profecias dos homens de Deus e esqueceu-se rapida­mente de seu assessor Joiada. Cometeu um erro fatal. Abandonou os mandamentos do Senhor; deu ouvidos à voz dos príncipes de Judá fazendo voltar a idolatria no meio do povo; rompeu a aliança com Deus e com o povo. Além destas coisas, Joás, que havia reparado o templo do Senhor, resolveu profaná-lo, tomando os utensílios sagrados, bem como todo o “ouro que se achava nos tesouros da casa do Senhor”, entregando-os a Hazael, rei da Síria, numa espécie de suborno para evitar o ataque deste rei a Judá.

Quantos governadores, presidentes e líderes têm um fim trágico porque cometem este erro fatal perdendo a confiança do povo, tal qual o salmista nos adverte: “Muitas serão as penas dos que trocam o Senhor por outros deuses” (SI 16.4). No transcurso de um governo o final é tão importante quanto um bom começo. O erro de Joás no final de seu reinado foi fatal, pois, custou-lhe a vida. O exército dos sírios, com poucos homens, derrotou um exército numeroso de judeus e feriu a Joás. Seus servos, ao invés de curá-lo, deram-lhe o golpe mortal. No seu sepultamento não lhe deram as honras de um rei (II Cr. 24.26), Joás não soube aproveitar o bom começo de seu reinado.

DISCUSSÃO

· À semelhança de Joás, por que tantos líderes começam bem e terminal mal?

· Diz o ditado: “Diga-me com quem andas e eu direi quem és”. O que você acha disso?

· E possível ser um bom governante e ser um bom cristão? Por quê?

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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