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..Estudo para o culto de doutrina -08.05.2014 – TEMA: UMA VIDA COM PROPOSITOS – RESTAURANDO A COMUNHÃO E PROTEGENDO A SUA IGREJA

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Restaurando a comunhão quebrada

 

“Ora, tudo provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação”.         (2Co 5.18)

 

Sempre é importante restaurar relacionamentos.

 Uma vez que fomos chamados para participamos de uma comunidade, tendo uma vida em comum, cultivando a comunhão, nos comprometendo com ela, precisamos aprender a restaurar uma comunhão quebrada.

 Deus quer que valorizemos os relacionamentos e que nos esforcemos para mantê-los em vez de despreza-los quando houver conflitos ou mágoas. Ele nos deu um ministério da reconciliação para que possa haver unidade no grupo (2Co 5.18).

 O amor deve unir a família de Deus, e a quebra da comunhão traz um mau testemunho para os de fora (Cl 3.13 e 14).

 Para recebermos as bênçãos de Deus, precisamos aprender a ser pacificadores (Mt 5.9). Precisamos ser promotores da paz, trabalharmos para que haja paz na comunidade. A tarefa do pacificador é resolver conflitos. 

 “Promover a paz não é evitar conflitos. Fugir de um problema, fingindo que ele não existe, ou ter medo de falar nele é na verdade covardia”. (Warren 2003, pág.134) Jesus nunca fugiu de conflitos.

 Algumas vezes precisamos evitar conflitos; outra, cria-los e outras, soluciona-los.

 

Como restaurar um relacionamento?

 Deus nos deu o ministério da reconciliação, e na Bíblia encontramos pelo menos sete passos para a restauração dos relacionamentos:

 

      Fale com Deus antes de falar com a pessoa (Tg 4.1 a 3)

Apresente a Deus o problema antes de sair falando com outras pessoas. Ao falarmos com Deus primeiro, evitamos problemas maiores e veremos que Deus irá mudar atitudes e comportamentos. 

Devemos contar a Ele nossas frustrações, gritar por ajuda, e por nossas mágoas, raiva ou insegurança. Devemos dizer exatamente como nos sentimos. 

Ao invés de confiar em pessoas, devemos confiar em Deus, pois as pessoas nos decepcionam, Deus não. (Mt 11.28)

 

      Tome sempre a iniciativa (Mt 18.15)

Não importa se você ofendeu ou foi ofendido, dê o primeiro passo, não espere. Vá. 

A reconciliação não pode esperar; quanto antes for restaurada, menor será o prejuízo. Mágoas se aprofundam, a reconciliação se torna mais difícil e as bênçãos de Deus serão bloqueadas (Jô 5.2; Pv 3.7).

Não se reúna com a outra pessoa se você estiver nervoso. Procure estar descansado. Escolha um local adequado, onde não for interrompido. Não seja apressado. 

 

      Tenha compaixão pelos sentimentos envolvidos (Pv 19.11)

Ao procurar a outra parte para reconciliação, procure usar mais os ouvidos do que a boca. Procure ouvir e deixe que a pessoa descarregue suas emoções, sua raiva e indignação. 

Ouça e valorize a opinião do outro, mostre interesse em restabelecer a comunhão ainda que haja divergências de opiniões. Para restabelecer a comunhão precisamos carregar o “fardo” de considerarmos as dúvidas e os temores da outra pessoa. 

É difícil absolver com paciência a raiva do outro, ainda que este não tenha fundamento. Jesus fez isso por nós, portanto devemos fazer pelos outros, para promovermos a unidade do corpo (Rm 15.3) 

 

      Confesse sua parte no conflito (MT 7:5)

Na reconciliação é importante que você admita seus erros e transgressões, olhe para você mesmo e peça a Deus para mostrar o quanto do problema foi causado por você. Pergunte “o problema sou eu? Estou sendo irrealista ou incessível?” A confissão é uma parte importante na reconciliação. 

Dependendo da maneira que abordamos o conflito, podemos causar um problema maior do que o inicial. Admitindo que também tem parte na causa do conflito e confessando, isto vai aplacar a ira da outra pessoa e desarma-la do seu ataque. Não dê desculpas, apenas assuma a sua parte no problema e peça perdão. 

 

      Invista contra o problema, não contra a pessoa.

Não procure o culpado, procure a reconciliação. 

Na solução de conflitos, a maneira que você fala é tão importante quanto o que você diz. Se você fala de forma ofensiva, a outra pessoa ouvirá de forma ofensiva”. (Warren 2003, pág.137) Pv 15.1

Para o bem da comunhão você deve destruir seu “arsenal de guerra”, ou seja: condenar, desprezar, comparar, rotular, insultar, ser indiferente, sarcástico ou irônico. Você deve se comunicar de forma que a outra pessoa seja edificada (Ef 4.29; Cl 4.6).

 

      Coopere tanto quanto possível.

A paz tem um preço a ser pago. Pode custar nosso orgulho ou nosso egoísmo. Muitas vezes precisamos descer do pedestal, nos adaptarmos às preferências dos outros e cooperar para o bem estar da comunidade (Rm 12.18; Gl 6.10).

 

      Dê ênfase à reconciliação, não à solução (1Pe 3.11).

Não há como esperar que todos concordem a respeito de tudo. A reconciliação está ligada ao relacionamento, enquanto a solução está ligada ao problema.

A reconciliação pode acontecer mesmo quando as diferenças existam. “Deus espera unidade, não uniformidade. Podemos caminhar de braços dados sem concordarmos em todos os assuntos” (Warren 2003, pág 138)

Reconciliação significa que vamos conviver em paz e harmonia, sem esquecer das diferenças.

  

 

PENSANDO SOBRE O PROPÓSITO DE MINHA VIDA

 

1  – Um tema para reflexão: Sempre vale a pena restaurar os relacionamentos.

 

2  – Um versículo para memorizar: “Se possível, quando depender de vós, tende paz com todos os homens”. (Rm 12.18)

 

3  – Uma pergunta para meditar: Qual a minha dificuldade em restaurar relacionamentos?

 

 

 

 

Protegendo sua igreja

 

“…Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do espírito no vínculo da paz”                    Ef 4,3

 

 Você tem o ministério de proteger a unidade da igreja. Este ministério é muito importante. Encontramos muitas referências com respeito a isto no Novo Testamento. (Jo 17.1; Rm 10.12, 12.4 e 5.1; 1Co 1.10, 8.6, 12.13; Ef 4.4; Fl 2.2)

 O desejo de Deus é que vivamos uma unidade em harmonia uns com os outros.

“A unidade é a alavanca da comunhão. Destrua-a e estará rasgando o coração do corpo de Cristo”. (Warren 2003, pág. 140)

  O nosso modelo de unidade é a própria Trindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, ainda que em diferentes funções, são totalmente unidos num só propósito.

 Deus, como qualquer pai de família, tem o prazer de ver seus filhos vivendo em harmonia.

 A igreja é de suma importância para Deus, pois Ele pagou um alto preço por ela e a quer ver protegida dos danos devastadores causados pelas divisões, conflitos e discórdias.

 Ao fazer parte da família de Deus, pesa sobre você a responsabilidade de protege-la (Ef

4.3).

 A seguir vamos ver algumas orientações básicas que a Bíblia nos apresenta para preservarmos a unidade da família, para a qual fomos chamados a pertencer.

 

              Concentre-se no que temos em comum e não em nossas diferenças (Rm 14.19)

Como membros da mesma família devemos concentrar nossas forças na contribuição da harmonia e crescimento da comunhão.

O compartilhar de um só Senhor, um só corpo, um só propósito, um só pai, um só Espírito, uma só esperança, uma só fé, um só batismo, um só amor, uma só salvação e um só futuro é um fator muito mais importante, que pequenas diferenças pessoais, que podem trazer divisões no corpo.

Deus nos fez diferentes para que pudéssemos nos completar, pois Ele quer unidade e não uniformidade. Não podemos deixar que pequenas diferenças nos atrapalhem. 

Se nos desviamos para assuntos menos importantes, certamente ocorrerão conflitos. Não podemos nos deixar levar por personalidade, preferências, estilos ou métodos. A nossa concentração deve estar em amarmos uns aos outros, cumprindo o propósito de Deus no vínculo da perfeição (Cl 3.14).

Paulo exorta aos coríntios a preservarem a unidade e ter o mesmo pensamento e parecer (1Co 1.10).

 

              Seja realista em suas expectativas (Rm 3.23)

Não espere perfeição na igreja. Ela é formada por pecadores, inclusive você. O ideal de uma igreja é a perfeição, mas o real é uma igreja com problemas, conflitos e decepções.

“Ansiar pelo ideal enquanto critica o real é sinal de imaturidade. Em contrapartida, conformar-se com o real sem lutar pelo ideal é passividade. Maturidade é conviver com essa tensão”. (Warren 2003, pág. 141)

A sua expectativa é uma igreja perfeita, mas o real é uma igreja imperfeita. Aprenda a amá-la e trabalhe em direção ao ideal.

Não desista e nem abandone sua igreja, ela é sua família, você jamais vai encontrar uma igreja perfeita.

“Quanto mais rápido renunciarmos à ilusão de que uma igreja deve ser perfeita para que a amemos, mias rápido deixaremos de fingir e admitiremos que somos todos imperfeitos e precisamos de garça”. (Dietrich Bonhoeffer in Warren 2003, pág. 142)

 

 

              Prefira incentivar a criticar (Rm 14.19; Ef 4.29)

É bem mais fácil apontar o dedo, acusando aquele que caiu, do que lhe estender a mão e ajuda-lo a se levantar.

Dentro da comunidade cristã e para preservar a unidade em comunhão, devo procurar ser uma pedra de passagem e não pedra de tropeço. Se julgo o irmão, estou interferindo nos assuntos de Deus, prejudicando o irmão e também me prejudicando.

                          Quatro coisas acontecem quando critico um irmão:

1  – Perco minha comunhão com Deus;

2  – Exponho meu próprio orgulho e insegurança;

3  – Exponho-me a julgamento;

4  – Prejudico a comunhão da igreja.

  Em vez de desperdiçar meu tempo criticando um irmão, devo usa-lo para edificação da unidade da igreja (Rm 14.19).

 

              Recuse dar ouvidos às fofocas (Pv 16.28; 20.19)

Fofocar é transmitir informações quando você nem é parte do problema, nem parte da solução”. (Warren 2003, pág. 143)

Se você quer proteger sua igreja, não deve dar ouvidos às fofocas, pois são pecados. Compartilhar fofocas é como receptar mercadorias roubadas. O crente deve ter a coragem e firmeza para dizer ao fofoqueiro para parar. O fofoqueiro é um criador de casos e causador de divisões.       (Pv 16.28).

“É triste que, no rebanho de Deus, as maiores feridas venham das outras ovelhas, e não de lobos”. (Warren 2003, pág. 144)

O                  fofoqueiro deve ser repreendido antes que cause conflito entre o grupo (Pv 26.20)

 

              Apóie o seu pastor e líderes (Hb 13.17)

Os líderes não são perfeitos, todavia são constituídos por Deus para zelarem pela paz e unidade da igreja. Você precisa cooperar para que isso possa acontecer. Os líderes prestarão contas a Deus de suas atividades com o rebanho, e o rebanho também irá prestar contas de seu procedimento frente aos líderes.

Os líderes são orientados pelas Escrituras a evitar discussões, a ensinarem o bom procedimento e a orarem pelas ovelhas. Nós protegemos a unidade da congregação quando honramos os que nos servem como líderes, pois eles precisam de orações, incentivo, apoio e amor (1Ts 5.12 e 13).

Quando cumprimos o propósito de proteger a unidade da igreja, certamente ela vai se tornar um ambiente agradável e aconchegante, onde pessoas vão querer estar e participar da comunhão que envolve a congregação.

“A verdade é que todo mundo precisa e quer ser amado e, quando as pessoas acham uma igreja onde os membros verdadeiramente amam e se importam uns com os outros, elas vão dar um jeito de entrar ainda que as portas estejam trancadas”. (Warren 2003, pág. 146)

 

 

 

 

PENSANDO SOBRE O PROPÓSITO DE MINHA VIDA

 

1  – Um tema para reflexão: Tenho a responsabilidade de proteger a unidade de minha igreja.

 

2  – Um versículo para memorizar: “Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também da edificação de uns para com os outros”. (Rm 14.19)

 

3  – Uma pergunta para meditar: O que estou fazendo para proteger a unidade de minha igreja?

 

Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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0 comentário em “..Estudo para o culto de doutrina -08.05.2014 – TEMA: UMA VIDA COM PROPOSITOS – RESTAURANDO A COMUNHÃO E PROTEGENDO A SUA IGREJA”

  1. jose de anchieta de Sousa

    Olá, bom dia na paz do Senhor.

    Eu gostaria de saber como devo fazer para adquirir as apostilas sibre curas interiores, estudo dos anjos, discipulados eentre outras. Agradeço a especial oportunidade com abraço. José de Anchieta.

    Date: Thu, 8 May 2014 21:41:17 +0000 To: anchietasousa@hotmail.com

  2. Manoel Silveira de Oliveira silveira

    O Teólogo Manoel Rui, aqui em Natal-RN, agradece estes maravilhosos Estudo Bíblico que tens mim enviado via E.mails.Faço parte da Igreja Presbiteriana Memorial de Natal – IPMN.Que Deus continue abençoando seu Ministério Pastoral.

    Date: Thu, 8 May 2014 21:40:57 +0000 To: msorui@hotmail.com

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