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Estudo para o culto de doutrina da Igreja do Betel Brasileiro Geisel. Tema: VIVENDO PARA SER E FAZER DISCIPULOS–O PREÇO DO DISCIPULADO.

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VIVENDO PARA SER E FAZER

DISCIPULOS:

O PREÇO DO DISCIPULADO

Texto Básico: Ef 2.11-22; Cl 1.19,20

Texto Áureo: Hb 12.2 Texto Devocional: Ef 2.13-15

Introdução

Os Evangelhos nos dão conta de que Jesus viveu, des­de o alvorecer de seu ministério terreno, à sombra da cruz.

O Dr. W. C. Taylor, no então "Canto dos Bereanos", semanalmente publicado no Jornal Batista, conta um fato interessante, baseado em informações extrabíblicas, que, nas proximidades da cidade de Nazaré, houve um povoado que se insurgiu contra o Império Romano. A pena aplicada foi a crucificação dos duzentos moradores dessa pequena cida­de. Provavelmente, algumas dessas cruzes foram feitas na

carpintaria de José, quando Jesus era um adolescente. O Filho de Deus sabia muito bem que viera para mor­rer na cruz, não por rebelião contra o domínio do Império, mas em lugar do pecador perdido. Levava no seu coração a marca dessa tragédia. Essa realidade não o abateu e nem o levou a abandonar o campo de batalha. Sabia que não ti­nha pecado, pois era o Santo de Deus – marchou firme na direção da cruz. Resoluto, enfrentou a vergonha e a dor. Paulo pregava "Cristo crucificado, escândalo para os judeus, lou­cura para os gentios" (I Co 1.23). Nessa cruz, o grande após­tolo se gloriava.

Nesta lição – O PREÇO DO DISCIPULADO – consi­deraremos a cruz de Cristo e o que ela representa para o seguidor de Jesus. Vamos à lição.

I. A CRUZ

A cruz era um instrumento de morte tão cruel, tão desumano, que um cidadão romano não podia ser pendurado nela.

1. A cruz era símbolo de maldição. Em Dt 21.22,23 está escrito: "Se alguém houver pecado, passível de pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite… porquanto o que for pendurado no madeiro é MALDITO DE DEUS…"

2. Cristo nos livrou da maldição. "Cristo nos resgatou da MALDIÇÃO da lei, fazendo-se ele próprio MALDIÇÃO em nosso lugar, porque está escrito: MALDITO TODO AQUELE QUE FOR PENDURA­DO EM MADEIRO" (Gl 3.13).

3. A cruz era loucura para os gentios (ICo 1.23).

4. A cruz era ESCÂNDALO. Tanto para o judeu como para o gentio (Gl. 5:11).

5. Paulo se GLORIAVA NA CRUZ de Cristo (Gl 6.14).

6. A CRUZ DE CRISTO ocupa lugar de destaque em toda a realidade cristã. Nela está a nossa redenção espiritual, o perdão de todos os nossos pecados, a vida eterna e o futuro de toda a nossa glória com Cristo.

II. JESUS VEIO DELIBERADAMENTE PARA MORRER NA CRUZ

1. A cruz era a marca de sua vida e do seu trabalho. Jesus fez grandiosos milagres. Mas a meta principal de sua vinda era o Calvário (Mt 20.28; Jo 12.27).

2. A serpente de metal era símbolo. No alvorecer do seu ministério terreno, no colóquio com Nicodemos, disse: "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado" (Jo 3.14).

3. Em Jo 2.20, outra alusão à sua morte e ressurreição. Em linguagem figurada.

4. Jesus seria reconhecido pela sua cruz. Em Jo 8.28, Jesus disse: "Quando levantardes o Filho do homem, então sabereis que EU SOU".

5. A cruz tem poder de atrair os pecadores a Jesus. No encontro com os gregos, Jesus afirmou: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo" (Jo 12.32).

6. A cruz foi o instrumento para vencer Satanás. Em Gn 3.15, Deus disse que Jesus esmagaria a cabeça da serpente. E Satanás sabia muito bem que o instrumento de Deus para vencê-lo era a cruz. Por isso, lutou com unhas e dentes, para desviar Jesus do caminho do Calvário:

a. A primeira vez foi no deserto, na tentação. Três fases da mesma batalha. Jesus venceu o diabo, que se afastou até ocasião oportuna (Lc 4.13).

b. A segunda, quando o inimigo usou os gregos, para tentar desviar Jesus da cruz. Jesus, entretanto, disse: "…que direi eu? Pai, salva-me desta hora? mas precisamente com este propósito vim para esta hora" (Jo 12.27).

c. A terceira foi a mais sutil. Os judeus, pela sua corte suprema de justiça, condenaram Jesus pelo crime de blasfêmia (Mt 26.65). A pena para a blasfêmia era apedrejamento (Lv 24.13-16). Essa era a lei que Pilatos indicou aos judeus. Se Jesus fosse apedrejado, como o foi Estê­vão, seus ossos seriam esmigalhados, e ninguém o reconheceria na res­surreição. Os líderes judeus preferiram crucificação a apedrejamento, "para que se cumprisse a palavra de Jesus, SIGNIFICANDO O MODO POR QUE HAVIA DE MORRER" (Jo 18.32). E porque estava profetizado: "Nenhum de seus ossos será quebrado" (SI 34.20; Jo 19.36). Era a cruz, a cruz mesmo!

7. A CRUZ c a vitória do céu sobre: a) Satanás (Ap 12.11); b) O mundo (Jo 16.33); c) O pecado (Mc 2.10,11); d) O inferno (Ap 20.14); e) A morte (ICo 15.55-57).

8. A cruz é instrumento de reconciliação entre Deus e o homem (Cl 2.14,15). A cruz abriu o caminho da árvore da vida, fecha­do pelo pecado de Adão (Hb 10.20; Ap 22.2). A morte de Jesus na cruz é o único meio que nos leva ao céu.

III. A CRUZ FOI O PREÇO QUE JESUS PAGOU PELA NOSSA SALVAÇÃO

1. Jesus veio tirar o pecado do mundo. O resumo do V.T. indicou, pela profecia do Batista, que Jesus é "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1.29).

2. Como "Cordeiro" tinha que ser sacrificado no altar do Templo. E o seu sangue aspergido para purificar o arrependido pecador.

3. Na morte do Cordeiro de Deus, temos as seguintes realidades:

a. O ALTAR – foi a cruz, erguida no monte Calvário, em Jerusalém.

b. O SACERDOTE – que imolou o Filho, foi o próprio Pai celeste,

c. A VITIMA foi o Filho de Deus, que se entregou a si mesmo, como oferta única pelos nossos pecados. Seu sacrifício foi voluntário, por amor: " Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas do­res levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e opri­mido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Is 53.4,5).

Seu sacrifício foi eterno. Não depende de repetição (Hb 10.10-14). Foi completo, como lemos em Hb 7.25. Jesus salva completamente, de uma vez, e não aos pedacinhos.

Foi o preço que o Senhor Jesus pagou pelo nosso resgate, quando deu o mais profundo brado da história da humanidade: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mc 15.34). E a resposta, temo-la quan­do Jesus, moribundo, disse ao que morria ao seu lado: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43).

LIÇÕES DO ESTUDO

1. Jesus, mediante a cruz, pagou todo o nosso débito, cujas contas borradas pelo sangue, pendurou nos cravos do Calvário.

2. Se Ele é o nosso Mestre, e nós os discípulos, devemos imitá-lo:

a. Carregando a cruz (Mc 8.34);

b. Com renúncia (Lc 14.33);

c. Com mansidão (Mt 11.29);

d. Sem reclamação, como cordeiro mudo para o matadouro, ou como ovelha na tosquia (At 8.32);

e. Com alegria, pois estamos proclamando o amor de Deus, de­monstrado no Calvário (Rm 12.8).

3. E crucificados com Cristo (Gl 2.19,20) nos encontramos na bên­ção inaudita do Senhor eterno.

PERGUNTAS SOBRE O ESTUDO

1. Por que Jesus falou tanto da cruz?

2. Por que Jesus teve que ser pregado num madeiro de maldição?

3. Que vitórias temos na cruz de Jesus?

4. Que cruz temos de carregar?

5. Estamos carregando nossa cruz constrangidos ou com alegria?

Na próxima semana estudaremos sobre o tema: A PREPARAÇÃO PARA O DISCIPULADO.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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