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A recompensa da fidelidade
Mateus 25.21
Por toda a Bíblia está implícita a vontade de Deus em abençoar os homens, entretanto, ter uma vida bem-sucedida, feliz, é o resultado direto da nossa obediência à verdade claramente descrita nas Escrituras (veja Deuteronômio 28.1,2).
Um belo exemplo disto vem pelo testemunho do apóstolo João, sobre um discípulo chamado Gaio (3 João 1-6). Em todos os casos, o indivíduo próspero é sempre aquele que é compromissado com os interesses do Reino de Deus. Jesus afirmou em Mateus 6.33, que todo aquele que priorizar as coisas de Deus, Ele próprio, se responsabiliza em suprir tudo o que viesse a precisar. Isto nos encoraja a continuarmos fiéis.
A vida abençoada é o fruto da obediência irrestrita e continuada da Palavra de Deus.
I – “MUITO BEM, SERVO BOM E FIEL…”
– Este texto é apresentado na parábola dos talentos (v. 14-30).
Talento é uma expressão de unidade financeira, com o peso aproximado de 32 kg, de ouro ou prata. Nessa parábola, Jesus nos ensina uma linda e severa lição sobre a fidelidade na mordomia ou na administração dos dons, recursos (dinheiro), tempo, oportunidades, saúde etc., que Deus nos dispõe.
– Esta palavra de Cristo tem uma conotação escatológica, e faz referência à prestação de contas (veja 2Coríntios 5.10), ao juízo que testará a qualidade, e não a quantidade (v. 15) das nossas obras (I Coríntios 3.13). Quem deseja ouvir um “muito bem, servo bom e fiel”, precisa esforçar-se para ser leal também nas menores e insignificantes coisas. Podemos servir a Deus por medo (v. 25), egoísmo (como Judas – João 12.6), ou amor.
– Jesus destacou duas qualidades do servo da parábola em estudo: 1. Bom, do grego agathós, benévolo (tem sempre boa vontade), alguém que cumpre ao pé da letra seus deveres, é benfazejo.
2. Fiel, do grego pistós, confiável, digno de confiança. Em outras palavras, o Mestre valoriza o crente que atende às suas expectativas, que obedece à sua Palavra, que é útil no Reino, íntegro nos seus deveres, firme de propósito (persevera, mesmo diante das dificuldades) e é um exemplo para os demais.
II – “FOSTE FIEL NO POUCO, SOBRE O MUITO TE COLOCAREI…” (V. 23).
– É prazer de Deus confirmar a fidelidade de Seus servos, por meio de bênçãos, vejamos: “Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o Senhor, que se compraz na prosperidade do seu servo!” (SI 35.27). Essas bênçãos geralmente se convertem em livramentos, saúde, oportunidades (veja Deuteronômio 8.18), encorajamento, aprovação etc.
– Como já foi mencionado, em Deuteronômio 8.18a, está es
crito que a fonte das oportunidades e de todo bem, inclusive a saúde, é o próprio Deus. Isto indica, em síntese, que o progresso material, espiritual, ministerial, familiar etc, não é o produto da capacidade individual pura e simplesmente (veja 1 Coríntios 1.26-29), mas a manifestação da graça de Deus, em resposta à obediência de Seus filhos aos Seus justos mandamentos.- O Senhor felicita e recompensa o servo dedicado, esforçado, fiel, obediente; não o omisso (v. 26), nem o negligente ou o descomprometido com a causa do evangelho de Cristo, esse na verdade é censurado, reprovado e punido severa e exemplarmente (v. 30).
– Paulo relata em 2Coríntios 15.58 sobre uma recompensa escatológica, futura, por nossa lealdade, perseverança e serviço na obra do Senhor, entretanto, em Mateus 19.29, Jesus afirma que Deus compensará abundantemente – ainda nesta presente vida – quem “deixar” (ou “oferecer” – Mateus 5.40) qualquer coisa, por amor à obra de Deus. Veja o exemplo de Barnabé -Atos 4.37.
– No Antigo Testamento, encontramos inúmeras promessas de Deus, que nos garante e encoraja a esperarmos bênçãos em resposta à nossa obediência a Sua vontade, por exemplo: “Servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água e (…) completarei o número dos teus dias” (Êx 23.25,26).
– Jesus destacou a fidelidade sobre o “pouco”, e tanto o que ganhou cinco, quanto o que ganhou dois talentos, foram elogiados, não houve distinção. Deus recompensa a lealdade no serviço, seja qual for a produção de cada um. Ele sempre nos dá muito, mas exige pouco (veja Lucas 13.6-9). O “pouco” se refere aos nossos deveres básicos, como dizimar, ofertar (João 6.9), ou ainda qualquer outro serviço para Deus em sua obra.
– A promessa “sobre o muito”, que nos dá a idéia de abundância, e assiste somente ao que compartilha (v. 29). Quem “esconde” (v. 18) e não dá, perde ainda mais (veja Provérbios 28.16,27). Deus confia ao fiel mais do que ele pode precisar, para que semeie e colha ainda mais (2Coríntios 9.8).
Surge no coração de todo crente dedicado, uma alegria incontida, um prazer maravilhoso, quando conclui determinada tarefa e alcança o objetivo proposto. Essa alegria vem de Deus (veja Romanos 14.7), pois é a sua forma de nos dizer “muito bem, servo bom e fiel”.
Ser infiel e indiferente com as coisas de Deus é mau negócio, pois Ele nos considera negligente (que não faz o que deveria fazer – v. 27) e inútil (imprestável), pior que um ímpio, visto que tivemos a oportunidade e a capacidade de fazer, mas nos omitimos. O resultado será o juízo com os ímpios (v. 30).
Na próxima teremos um novo encontro para homens, mulheres e jovens. Não perca. A cada semana teremos sempre um debate especial.
Perguntas:
Em que áreas preciso ser mais fiel a Deus?
Sou fiel a Deus na vida financeira, na área afetiva, etc…?
Você acha que é mais fácil ou mais difícil ser fiel a Deus nos dias de Hoje?
Ate a próxima semana.