(Texto da ABUB – Aliança Bíblica universitaria do Brasil)
Aprender a ser, a fazer, a viver juntos e a conhecer constituem aprendizagens que devem ser perseguidos de forma permanentemente
pela pólitica educacional de todos os países… Uma educação só pode ser viável se for uma educação integral do ser humano.
Jorge Werthein-"Representante da UNESCO no Brasil"
Oficina de EBI
Estudo Bíblico Indutivo
O que é um EBI?
indução s. f. 1. Ato ou efeito de induzir. 2. Sugestão. 3. Conclusão. 4. Consequência tirada dos fatos que se examinam. |
O Estudo Bíblico Indutivo (EBI) é uma forma de estudar a Bíblia com um pequeno grupo de maneira interativa. Num EBI procuramos deixar que a Bíblia fale por si mesma. A pessoa que lidera o EBI não faz um sermão sobre o texto, nem defende as conclusões do seu estudo prévio, mas se coloca como um mediador e facilitador de uma discussão fazendo perguntas e promovendo a participação de todos.
Algumas vantagens do EBI
1 – Os educadores nos informam que uma pessoa lembra só 10% do que ouve, mas 50% do que ouve e fala.
2 – Um líder pode dirigir este tipo de estudos, mesmo que não seja um grande conhecedor da Bíblia. O papel dele não é dar todas as respostas.
3 – Há mais oportunidades para os participantes fazerem perguntas do que num culto ou numa palestra. A informalidade do grupo deixa as pessoas mais à vontade para expressar suas dúvidas e receber esclarecimentos.
4 – Permite aos participantes a emoção de descobrir a verdade pessoalmente, em vez de ouvi-la proclamada por alguém. Essa verdade, geralmente, tem mais significado para a pessoa e estimula o estudo pessoal da Bíblia.
5 – O Espírito Santo não concede toda a verdade a uma pessoa só. Você pode aprender da contribuição dos outros e sua descoberta pode esclarecer algo a outro membro do grupo.
Como preparar um EBI
Como qualquer outro trabalho para Deus, a elaboração de um estudo bíblico indutivo deve começar com muita oração, pedindo a orientação de Deus.
Em seguida é necessário fazer a escolha de um texto bíblico apropriado. Para isso, você deverá levar em consideração o seu público alvo. Se o público for cristãos o foco deve ser crescimento. Se o público for não-cristãos o foco deve ser evangelístico. Definindo isso, verifique:
· Seu texto não é complicado demais para seu público? Ou então, será que não é simples demais?
· Sua passagem bíblica toca algum tema polêmico? Este tema trará uma discussão produtiva? É aconselhado que se evite temas polêmicos em estudos evangelísticos, pois geralmente necessita-se de um conhecimento bíblico maior, o que geralmente não é o caso de um não-cristão.
· Você vai conseguir tirar algum “resultado prático”, uma aplicação, para os participantes? Qual é a conclusão?
·
O verdadeiro estudo bíblico indutivo nunca começa com uma hipótese. E ele tem apenas uma pressuposição, a saber: a inspiração divina, veracidade e integridade da Bíblia, tal como revelada originalmente, e sua suprema autoridade em matéria de fé e conduta. [Ponto ‘c’ das bases de fé da ABUB.] |
Com o tempo de que dispõe, você conseguirá completar todo o estudo?
‘EBI é JOIA’:
Joelhos! Observação Interpretação Aplicação |
A abordagem indutiva pode e deve ser usada sempre que nos aproximamos da Bíblia. Mas certamente, quem se atreve a preparar um estudo bíblico indutivo para os outros precisa começar com um estudo indutivo do texto. São quatro passos fundamentais a serem seguidos:
Texto que vamos usar como exemplo: Marcos 2.1-12
Joelhos: “Preciso da graça de Deus aqui e agora”
Nenhum mistério aqui: Clame a Deus como pecador perdido,carente de luz e vida!
à Reconheça que Deus é soberano: Ele é quem revela o significado da Bíblia.
à Reconheça a dureza do seu coração e peça ajuda para responder à palavra estudada com fé e obediência.
à Peça vigilância na observação, iluminação e entendimento para a interpretação, discernimento na aplicação e criatividade para montar o estudo!
Observação:“O que o texto diz?”
Leia com cuidado! Olhe para ver o que de fato está escrito na passagem. Leia como se você nunca tivesse lido. Não suponha que você já sabe o que está escrito!
Faça perguntas a si mesmo. Por exemplo:
à Que tipo de literatura é este? [Narrativa, mensagem discursiva, poesia, texto filosófico, profecia]
à Qual é a estrutura básica dessa passagem?[Identifique os blocos principais e dá um título a cada um]
à Qual é o contexto?
– Contexto histórico [pessoas na história: nacionalidade/cultura, onde estão, em que período da história, etc]
– Contexto textual [como essa passagem se relaciona com a passagem anterior e a posterior? Qual sua função no livro todo? Como se relaciona com a Bíblia inteira?]
Junte o maior número de ‘pistas’ possível durante a observação; elas poderão ser cruciais na interpretação. |
à O autor declarou/deu a entender seu objetivo?
à Pergunte: faça perguntas ao texto: Quem? Onde? Quando? O quê? Como? Por quê?
à Como o autor desenvolve seu raciocínio?(Pistas incluem tempos verbais, e chaves gramaticais como ‘porém’, ‘mas’, ‘então’ e ‘portanto’, etc)
Quanto ao texto de Marcos:
Olhe:
1.Forma literária: Narrativa
2.Estrutura: 1-4 Os amigos trazem o paralítico; 5-10a Jesus e os fariseus; 10b-12 A cura do paralítico.
3.Contexto: a. Histórico: Época de Jesus, 30 d.C. O ‘mundo’ estava sob controle do império romano; judeus inseguros e curiosos quanto a Jesus; conflitos dentro do judaísmo. b. Literário: Início do ministério de Jesus; só tinha 4 discípulos por enquanto; textos paralelos: Mt 9.1-8, Lc 5.17-26]; Jesus começa a mostrar quem era: o Filho de Deus com poder.
4.Chaves gramaticais: a. Verbos: tempo (passado/presente nas falas), modo (indicativo/imperativo), voz (ativa); b. Mudanças de pensamento: mas (6) – oposição de idéias; para que (10) – finalidade, propósito, intuito; então (12) – conseqüência.
Pergunte:
1.Personagens: Jesus, paralítico e seus amigos, multidão, (discípulos?), escribas.
2.Circunstâncias: Onde – na casa em que Jesus estava (Cafarnaum); Quando – de manhã (Por que?); Situação: muitas pessoas no local.
3.Fato central: A cura do paralítico – motivo: mostrar a autoridade de Jesus. (Ele é Deus)
4.Consequências: o povo deu glória a Deus; incitou os escribas.
Observe:
1.Repetição de termos: perdoar pecados (3x), Deus (2x), arrazoar (2x).
2.Comparação de idéias: não há.
3.Contrastes: Perdoar pecados x Curar (Qual é maior? Qual Jesus fez?)
4.Proporção de espaço dado a pessoas ou a idéias chave: O espaço é dado ao paralítico e aos escribas; a idéia mais trabalhada é perdoar pecados.
5.Ordem das idéias: a.Causa/Efeito: Perdão foi causa da cura. b.Meio/fim: A cura foi o meio de comprovar autoridade divina. c. Progressão de pensamento: O menor (cura) confirmou o maior (perdão). d. Declaração geral da passagem: “Jamais vimos coisa assim!”.
Como Contexto é Crucial: Um exemplo de Jó Este livro conta as conversas de Jó e quatro amigos dele, que discursam a respeito do sofrimento de Jó. Avalie:que diferença faria para sua leitura de Jó 22:1-11, e outros trechos, após ter lido também Jó 42:7? |
Interpretação:“O que o texto significa?”
Na interpretação buscamos descobrir o significado do texto.
à Analise o significado de palavras e frases chave, buscando a interpretação natural (mais óbvio!), original (o que o autor quis dizer) e coerente (com o contexto textual imediato e amplo).
à ‘Brinque’ com o texto – tente escrever uma paráfrase (usando suas próprias palavras)
à Não simplesmente pule as partes difíceis! Procure um amigo, se ele também não entender busque recursos bibliográficos.
à Devemos ler o Novo Testamento à luz do Antigo Testamento. (Mt 5:17ss)
à Devemos ler o Antigo Testamento pela ‘lente’ do Novo Testamento. (Gn 22.18)
à A Bíblia toda é sobre Jesus: Lc24:44ss, Jo 5.39, Is 53, Sl 16.10.
Erros comuns de interpretação/aplicação: Js1:8, 1 Co 2:9, Fp 4.13, Tg 5.16b, Jr 29:11 |
“No estudo bíblico, tire a mensagem correta de cada passagem. Não comprove suas preferências ou opiniões fazendo a Bíblia dizer aquilo que você quer que ela diga.” (John MacArthur) |
E enfim…Concluir a interpretação escrevendo sua frase RESUMO:
Uma frase que resume a mensagem central da passagem.
Interpretação Mc 2.1-12
1.Palavras-chave: não podendo, fé, perdão, pecado, Deus, levanta-te, autoridade.
2.Ideia mais importante: Jesus, o enviado e escolhido de Deus, veio para, perdoar nossos pecados e nos curar de nossos males (Teologicamente falando, justificação e santificação).
3.Correlacionando idéias: A cura evidenciou o caráter e missão de Cristo (Ele é Deus que perdoa) e fez o povo dar glória a Deus.
4.Termos especiais: técnicos (escribas – Copistas do AT, conhecedores das Escrituras); teológicos (fé, pecado); sentido figurado (não tem)
5.Resumo: Cristo está interessado em nós integralmente, perdoando nossos pecados (salvação) e nos sarando de nós mesmos e com isso só podemos exclamar: Jamais vimos coisas assim! Somente a Deus a glória!
Aplicação:“Que reação o texto demanda?”
Deus não nos deu a Bíblia somente para aumentar nosso conhecimento. Ele a deu para transformar nossas vidas. A aplicação é o objetivo último do EBI: ouvir a voz de Deus de maneira que frutifique em nossas vidas.
à Maus hábitos na igreja evangélica… [aplicação bombril]
àNão é preciso inventar uma aplicação – ela já está na Bíblia!
Não apenas Deus, mas também os autores humanos da Bíblia tinham uma aplicação em mente.
Às vezes é explícita (Ex: Sf 2:1-3; Jo20:31); Às vezes é mais sutil (Ex: Juízes 18:1, 19:1, 21:25)
àReações que a Bíblia encoraja…
A aplicação não é sempre a mesma! Estejamos atentos para:
– Algo para crer (minha visão da verdade precisa mudar?)
– Um motivo de louvor ou celebração
– Algo para ser corrigido na minha vida (ex: definindo os meus própositos fundamentais; ou então uma decisão que preciso tomar para que Jesus realmente reine em mim)
– Algo para pedir a Deus em oração
– Algo para empreender, praticar… etc.
à Caso tenha mais de uma, procure a aplicação principal do texto
àUma dica é começar a frase com:“Devemos…”
à Líder: Seja um modelo de submissão à Bíblia
Aplicações de Mc 2.1-12
1. Algo para crer: Ele salva e sara, por meio de Cristo, seu Filho.
2.Algo para louvar: Cristo milagrosamente nos transforma! Jamais vimos coisas assim!
3.Algo para corrigir: Não podemos nem devemos duvidar de Cristo (o que fazemos com certa facilidade!)
4.Algo para pedir a Deus: Cuida de nós e de nossos colegas Senhor! Salva-os e santifica-os na verdade!
Pronto! Completamos o JÓIA. Agora vamos pensar em alguns assuntos práticos relacionados à preparação e liderança de um estudo bíblico indutivo… |
5.Algo para praticar: Levar nossos amigos com fé até Jesus Cristo (Mesmo que tenha que descê-lo pelo telhado!).
Escolhendo uma passagem da Bíblia
-Evangelhos
-Passagens narrativas
Preparando ‘um EBI’
1. Como sempre, comece de joelhos.
2. Reveja as duas frases que resumem a passagem bíblica: a resumo da mensagem central e o objetivo. Mantenha elas sempre em mente ao preparar o estudo. (O estudo precisa ter a mesma mensagem central e o mesmo objetivo!)
3. Escreva perguntas.
Cruze a bola, não faça os gols |
à Por que perguntas?
Com suas perguntas, você conduz os participantes às conclusões corretas. MAS lembre-se que suas conclusões sempre podem ser melhoradas (ou mesmo corrigidas!)… a autoridade não estará contigo, mas com a Bíblia. Na hora do estudo, esteja disposto a aprender algo novo da Palavra viva! |
à Que tipo de perguntas?
– Perguntas cujas respostas estão no texto!
– Perguntas que provocam observação, interpretação e aplicação
– Nem difícil nem fácil demais!
– Perguntas abertas x fechadas
Liderando e participando de um Estudo Bíblico em Grupo
àBoa recepção e introduçãozinha
As perguntas devem sempre direcionar para as frases de resumo da Interpretação e da Aplicação. |
àFoco no texto
à Envolva todos os participantes e os escute
à Nunca responda suas próprias perguntas!
à Seja gentil, mas dirija!
à Seja honesto (quando não sabe, fale que não sabe!)
à De olho no relógio
àEvite crentês!
à Não se contente com uma resposta, procure escutar opiniões diferentes
à Deixe que o grupo resolva pontos de vista equivocados
Comentários Finais:
àTraduções da Bíblia
àUso de passagens bíblicas adicionais
àUso de vínculos culturais (poemas, músicas, quadrinhos,etc)
àQuanto tempo preciso separar para a preparação?
Encaremos o desafio com ânimo! Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um. Mc 4:20
Aliança Bíblica Universitária (ABU) – Goiânia
Núcleo na Escola de Engenharia
Todas às quartas-feiras 12:30 h – Campus I – UFG
pszj17@gmail.com ; fb.com/abugyn ; abu-goiania.blogspot.com
Jamais vimos coisas assim!
Introdução: Muitas vezes enfrentamos problemas. Pessoais, acadêmicos, familiares. O paralítico enfrenta um problema de saúde (que pode gerar um psicológico). Hoje vamos ver que Cristo curou o paralítico, porém havia um problema maior que a paralisia em si e que Cristo preocupou-se com ele primeiro.
Contexto: Este é o início do ministério de Jesus. Ele já tinha quatro discípulos e alguma fama na região. Evangelho segundo Marcos 2.1-12. “Poucos dias depois, tendo Jesus entrado novamente em Cafarnaum, o povo ouviu falar que ele estava em casa. Então muita gente se reuniu ali, de forma que não havia lugar nem junto à porta; e ele lhes pregava a palavra. Vieram alguns homens, trazendo-lhe um paralítico, carregado por quatro deles. Não podendo levá-lo até Jesus, por causa da multidão, removeram parte da cobertura do lugar onde Jesus estava e, pela abertura no teto, baixaram a maca em que estava deitado o paralítico. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os seus ²pecados estão perdoados”. Estavam sentados ali alguns ¹escribas, raciocinando em seu íntimo: “Por que esse homem fala assim? Está blasfemando! Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?”Jesus percebeu logo em seu espírito que era isso que eles estavam pensando e lhes disse: Por que vocês estão remoendo essas coisas em seu coração? Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os seus pecados estão perdoados, ou: Levante-se, pegue a sua maca e ande? Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico — “eu lhe digo: Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa”. Ele se levantou, pegou a maca e saiu à vista de todos, que, atônitos, glorificaram a Deus, dizendo: “Jamais vimos coisas assim!””
Nota(s): ¹Escriba: Estudiosos judeus que faziam copias das Escrituras (Bíblia)
²Pecado: Ato de rebeldia/orgulho contra Deus, desobedecendo os seus mandamentos.
01 Quem são as personagens da história? E onde eles estavam? (O local estava cheio? Tenso? Calmo?)
02 O que é que todos esperavam que Jesus fizesse com o paralítico? E o que ele fez?
03 O que os escribas questionaram? E como Jesus respondeu?
04 Como as pessoas se sentiram depois do que Jesus fez?
05 Qual problema era preocupante: os pecados ou a paralisia física? Por que os pecados são um problema? Para que Cristo usou a cura?
06 Um dos nomes de Jesus, Emanuel, significa “Deus conosco”. Jesus se importou com o paralítico? O que essa passagem nos ensina sobre Jesus? E o que deve ser corrigido em nós? E quem é que pode corrigir? Como? E o que devemos agradecer a Jesus?
07 Baseados na atitude dos amigos do paralítico, o que devemos fazer e pedir a Deus?
Videira
Fé que pensa razão que crê
Estudante alcançando estudante
Introdução: Na sociedade contemporânea somos desafiados desde cedo a sermos profissionais de sucesso o que nos leva a “tentar tomar” o controle de nossas vidas. Não é raro escutar frases como: Cheguei onde estou porque eu…, Eu passei no vestibular….. e por ai vai. Mas será que no mundo em que vivemos é possível escapar disso? Porventura existiria um equilíbrio entre o nosso esforço e a dependência de Deus? Iremos debater um pouco sobre o que a Bíblia nos diz.
Contexto do autor: João primeiramente era conhecido como filho do trovão (Mc 3:17), era um homem pragmático e de negócios(ele e seu irmão Tiago ajudavam seu pai em uma empresa de pesca), mas depois ficou conhecido como o discípulo do amor, escrevendo 5 livros do novo testamento, uma prova da transformação de Jesus em sua vida
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo o ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá ele poda, para que dê mais fruto ainda. Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto de si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.
João 15:1-5 (NVI)
1)- O que representa a figura de um agricultor? (O que faz um agricultor)
2)-O que a palavra de Jesus faz conosco segundo o texto?
3)-Qual é a promessa de Jesus para quem permanece Nele?
4)Ser dependente é algo bom ou ruim? Será que perante Deus o nosso esforço não tem valor?
5)- Você tem ideia de quanto tempo leva para um “enxerto” dar certo? O que representa isso nas nossas vidas?
*Nota: A profissão de agrônomo foi a primeira a ser reconhecida pelo sitema Crea no Brasil e um enxerto de um limão demora de três a cinco meses para estabilizar
* É apenas uma explicação que não foi colocada no ebi.
Exercício de ebi
Aliança Bíblica Universitária
“Fé que pensa razão que crê”
Identificação
Contexto: Jesus acabava de proferir o sermão do monte e as multidões estavam maravilhadas com a sua doutrina (Mt 7.28). Provavelmente movido pela singularidade e sucesso daquele pregador o leproso resolveu procurá-lo para resolver o seu problema.
É importante lembrar que várias doenças de pele são referidas pela palavra grega em questão e provavelmente essa aqui não era a hanseníase ( a “ lepra” moderna)
Outro fator importante é que o Senhor Jesus rompe um padrão da época ao tocar o leproso, com isto e de acordo com a lei, Jesus estava cerimonialmente impuro.
Evangelho segundo Mateus 8.1-4
1–Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram.
2-E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me.
3- E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo de sua lepra.
4- Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou para servir de testemunho ao povo.
Nota: Ao mostrar-se ao sacerdote, o leproso (agora curado) cumpriria os requisitos da Lei e estaria em condições de ser reintroduzido na sociedade judaica. Lembrando que antes da purificação qualquer pessoa ou objeto que ele tocasse se tornaria impuro.
Perguntas
1- Qual foi o pedido daquele leproso?
2- De que forma ele fez seu pedido a Jesus?
3- O que te chama atenção na atitude de Jesus?
4- Você se sente como um “leproso” em alguns aspectos de sua vida? Como Jesus pode ser o modelo para nós em nossos relacionamentos com os “leprosos” da sociedade?
ESTUDO PARA O GRUPO
É costume preparar uma folha de papel na qual constarão: horário e local das reuniões, título, passagens bíblicas (ou outros textos, use sua criatividade!) utilizadas e algumas perguntas que servirão para conduzir a reunião e lançar discussões. A elaboração das perguntas pode ser feita de diferentes formas, mas uma dica é fazer perguntas de dois tipos:
1- Perguntas objetivas sobre os textos, que levem os participantes a prestarem atenção a trechos que você considere importantes (Observação/Interpretação).
2- Perguntas de reflexão que façam conexão entre o texto bíblico e o cotidiano (Interpretação/Aplicação).
COMO PREPARAR O ESTUDO
Leve sempre em conta se o estudo é destinado a cristãos ou não-cristãos. Isso vai influir tanto na escolha dos textos ou temas a serem estudados, como também no tipo de linguagem usada, e no tipo de perguntas que vamos fazer.
Outro ponto importante é a utilização de matérias adicionais, como a própria bíblia em outras versões estudos já preparados por escritores experientes que estudaram esse texto a fundo, mas nunca utilize os estudos exatamente como estão. Adapte-os!
O que um bom estudo deve incluir?
1- Objetivos: O que se pretende alcançar através do estudo
2- Notas: Uma reserva de informações
3- Introdução: Uma ligação pequena e pertinente entre o texto e o grupo
4- Contexto: Dá um sentido de continuidade na Bíblia; afeta a interpretação.
5- Esquema: Deve evoluir seguindo uma ordem textual ou temática, em direção a uma conclusão
6- Aplicação: Várias perguntas práticas e relevantes, que se relacionam com o contexto de vida dos participantes.
Parte B
Preparando seus Próprios estudos
Seu estudo pessoal do texto é a base para a direção do texto bíblico.
Somente quando a Palavra de Deus for algo vivo para você, poderá se tornar algo vivo para os outros. Ore para que o Espírito Santo lhe dirija na preparação e na direção e ore pelos membros do grupo
Passos práticos
1- Uma leitura cuidadosa
2- Divisão do texto
3- O contexto
4- Notas explicativas
5- Os objetivos
6- Perguntas de observação e de interpretação
7- Perguntas de aplicação/reflexão
8- A introdução
9- O titulo
10- Avaliação do estudo
11- A forma final do estudo
Como dirigir um estudo bíblico evangelístico
A- Atitudes de um líder
É importante que o líder prepare o estudo e a si mesmo, procurando receber de Deus uma mensagem importante para a sua própria vida através do texto estudado, e orando para que Deus lhe dê amor, alegria e capacidade de comunicar-se, de forma que seja um líder vibrante que transmita vontade de dedicar-se ao estudo.
Uma forma tranqüila e descontraída de dirigir pode fazer maravilhas para a atmosfera do grupo, ajudando as pessoas a se sentirem livres para participar significamente. Por isso mesmo a preparação é importante, porque nos torna menos preocupados com o texto e mais livres para nos relacionar com a pessoa.
Qualidades desejáveis em um bom líder
a) Conhecimento do que está falando
b) Abertura para o Espírito Santo
c) Entusiasmo e respeito com a Palavra
d) Comunicação simples e clara
e) Firmeza em dirigir
f) Criatividade
g) Vivência coerente com aquilo que procura transmitir
h) Interesse nas pessoas
i) Humildade para aprender com os outros
j) Saber ouvir
Número de pessoas por grupo
O número máximo por grupo de debate, deveria ser de 12 pessoas, e o ideal, de 5 a 8 pessoas
CONDUZINDO A REUNIÃO
A Escolha do Horário e Local
· Tem que ser conveniente para os visitantes (não necessariamente para nós!);
· Pode ser no campus ou moradias/repúblicas e perto de onde a turma se reúne nos momentos livres, pode ser também numa sala de aula no intervalo;
· Procure oportunidades. Há um horário quando há gente parada?
Um Bom Líder de um Encontro
· Sabe como usar boas perguntas e não fica pregando.
· É honesto (quando não sabe, fale que não sabe!)
· Não fica satisfeito com a primeira resposta … procura mais.
· Não se assusta com discordâncias … leva o grupo a maior reflexão.
· Sabe resumir a discussão e levá-la até o objetivo planejado.
· Sabe manter a discussão dentro do assunto/tema do texto.
· Sabe incluir todo mundo equilibrando os “faladores” e os “calados”.
Avaliando o encontro depois
O EBI é trabalho de uma equipe e não de um indivíduo. Isso é especialmente importante na preparação de boas perguntas e na avaliação depois do encontro. Durante a reunião, o líder facilita e orienta a discussão e a equipe avalia e dá apoio.
· O encontro começou e terminou dentro do horário combinado?
· O líder estava bem preparado? (falta de preparação normalmente resulta em tensão no líder e conseqüentemente tensão nos participantes)
· Como funcionaram a introdução e as perguntas?
· Todos participaram da discussão?
· A contribuição de todos foi valorizada?
· O texto foi entendido e aplicado, ou o encontro ficou no nível de opinião pessoal?
· A discussão chegou a alguma conclusão ou só girou em círculos?
· O objetivo foi alcançado?
· O que fariam para melhorar o próximo encontro?
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Meu amado pastor, sou dirigente de congregação tenho recebido suas mensagem tem sido abençoadoras tenho tenho até usado algumas nas minhas pregações. um grande abraço Deus continue te abençoando. valmir, Paulo Afonso-ba