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Sermão. Tema: Acertando o alvo: Vivendo uma vida de santificação – vivendo sem máscaras.

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(Pregado pelo Pr Josias Moura de menezes no Retiro Espiritual, da Igreja Betel Alto do Mateus, JP – Liderada pelo Pr Fausto Filho)

Texto: Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo. Fl 3.13b

2Co 3:13: “E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que desvanecia”.

1.  O QUE É UMA MÁSCARA ?

Sobreviver diante das dificuldades do mundo atual, está cada vez mais difícil. É comum alguns serem humilhados,  outros serem  pressionados, passados para trás em diversos ambientes, como: trabalho, escola, vizinhança e até mesmo na Igreja ! Ninguém quer ser tratado desta forma!  Ninguém gosta de se sentir pressionado! Ninguém gosta de cobranças exageradas.

Entretanto, a maneira que muitas pessoas está enfrentando estas dificuldades, TAMBÉM NÃO ESTÁ SENDO A CORRETA. Estamos nos referindo ao uso de “Máscaras”. Colocamos máscaras para esconder coisas que achamos que as pessoas não irão gostar em nós. Colocamos máscaras para tentar esconder nossos defeitos, e deixar que as pessoas vejam apenas o nosso lado maravilhoso, ou aquela parte que todos irão gostar, MAS QUE NÃO CORRESPONDE A VERDADE DO QUE REALMENTE SOMOS.

Você vai dizer: “então, usar ‘Máscara’ é uma HIPOCRISIA?” Você está ABSOLUTAMENTE CERTO! Muitos vivem uma vida de mentiras e ilusões. ILUSTRAÇÃO. Mario Quintana, escritor brasileiro, conta que certa vez o burro vestiu-se Com a pele do leão. Porém no seu encalço, por onde passava, a cada instante e hora, a bicharada da floresta gritava: – Olha o burro! Fiau! Fiau! O problema é que Tinha o burro esquecido as orelhas de fora!”  Moral desta história. O burro acreditava que podia ser como o leão, mas todo mundo via que ele era ainda o burro, e que estava tentando enganar a todos fingindo ser o que não era. Confessemos sem rodeios que, vez por outra, nos agrada usar máscaras. Algumas pessoas vestem a máscara da espiritualidade, mas todo mundo vê que esta pessoa ainda é carnal. Outros vestem a máscara da inocência e pureza, mas todo mundo vê que os olhos são impuros. Em nome de Jesus, vamos colocar estas máscaras por terra.

Ilustração. Um homem, muito incrédulo, se viu em grande aflição e resolveu orar. Sem saber o que dizer a Deus, resolveu recitar o Pai Nosso. Disse ele: “Pai nosso que estás nos céus.” Logo que pronunciou estas palavras, sentiu-se condenado pela hipocrisia de chamar Deus de seu Pai. Quando acrescentou à oração, “santificado seja o Teu nome,” ficou perplexo e chocado porque sabia que não era sincero e que suas palavras não expressavam seu pensamento. Ele nunca havia se importado com a santidade do Senhor. A seguir ele adicionou à sua oração: “Venha o Teu reino.” Aqui ele se sentiu quase sufocado. Ele nunca desejou que o reino de Deus fosse estabelecido, que era hipócrita ao falar tais palavras, e que não deveria tê-las dito, porque não refletiam o desejo sincero de seu coração. Então, na sua oração, surgiram as palavras: “Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu.” Seu coração rebelde não permitia que dissesse tal coisa, ele não conseguia mais falar, pois, se viu cara a cara com a vontade do Deus Altíssimo.

Como nos sentimos quando recitamos o Pai Nosso? Temos visto, em nossas palavras, sinceridade e verdadeira adoração ao Senhor ou, como o incrédulo de nossa ilustração, hipocrisia e indiferença às coisas de Deus?

Como nos sentimos quando cantamos “recebi um coração do pai, coração regenerado, coração transformado…” e temos procurado viver mais em desobediência do que na obediência a Deus.  Ou quando dizemos “ao rei dos reis consagro tudo o que sou…”, e preferimos viver profanando o nosso corpo.

2.  É IMPORTANTE ENTENDERMOS POR QUE AS PESSOAS USAM MÁSCARAS ?

Algumas pessoas têm sido ensinadas a usar “máscaras” desde crianças. Quando brigavam com os irmãos pequenos, eram “obrigados” a fazer as pazes, dizendo que “os amavam”, sem que o problema do perdão tivesse sido adequadamente tratado. Com um pouco mais de idade, são “forçados” pelos pais, a mentir ao telefone, dizendo que “papai não está”, quando na verdade ele está. Neste contexto, as crianças são ensinadas a também usarem “disfarces”, para os problemas que enfrentam em suas vidas.

Outras pessoas, utilizam-se de “máscaras” para compensarem complexos de inferioridade. Acham que se os outros as conhecerem como realmente são, não irão gostar e certamente se afastarão. Assim sendo, vivem uma vida que realmente não corresponde com a verdade do que são.  Um exemplo disso é uma garota que tinha um pé um pouco grande. Achando que seu namorado iria deixar de gostar dela por causa disso, começou a usar sapatos apertados. Ela não iria enganar seu namorado por muito tempo. O problema é que um dia ela teria que tirar os sapatos.

Existem ainda os que usam “máscaras”, alegando que isto é “uma exigência de nossa sociedade super competitiva”. Nesta sociedade, não se podem revelar as “fraquezas” que qualquer ser humano tem. É preciso mostrar-se sempre “forte, seguro e corajoso”. Qualquer demonstração de estar inseguro, será aproveitado por seus “adversários”, que estão prontos e aguardando o momento de ocupar o seu lugar. E assim muita gente vive fingindo que é forte, mas por dentro é um apenas um vaso que está todo quebrado, precisando de um toque de Deus.

3.  GOSTARIA DE DESTACAR ALGUNS TIPOS MAIS COMUNS DE MASCARAS:

* INTELECTUAL – prefere ler sobre a vida, do que vivê-la. Está sempre ligado às tarefas intelectuais, do que às sociais. É muito importante ter o conhecimento, mas ele existe para que o coloquemos em prática, produzindo algo de bom ao mundo em que vivemos. Não é um fim em si mesmo.

* BRINCALHÃO – prefere fazer uma piada ou brincadeira, justamente para evitar uma situação séria. Embora geralmente sejam pessoas agradáveis, muitas vezes estão fugindo da necessidade da resolução séria de alguns problemas.

* FRÁGIL, NÃO ME TOQUE! – super sensível, chora por tudo, exige tratamento especial. Muitas vezes, age assim para não ter avaliação severa dos amigos e colegas. Com essa máscara, ninguém terá coragem de magoá-la (o).

* EU SOU DEMAIS! – quer atenção. As conversas devem, preferencialmente, girar em torno de si mesmo. Acha-se “o máximo”. Muitas vezes esta atitude extrema, na verdade esconde um problema de BAIXA auto-estima.

* O MÁRTIR – possui complexo de perseguição. Pensa que todo mundo está falando a seu respeito. Não confia em ninguém.

* O DOMINADOR – controla a vida das pessoas. Durão(ou durona) e egoísta. É descuidado justamente com as pessoas que ama. Sua tendência dominadora esconde sua insegurança.

* O MAL-HUMORADO – está sempre se queixando. É uma pessoa ranzinza. Possui uma longa lista do que o(a) incomoda. Muitas vezes, está querendo é atenção, por sentir-se isolado(a).

* INDECISO – tem medo de cometer erros. É uma pessoa confusa, não consegue resolver coisa alguma. Sempre depende da opinião dos outros. Acha que se não tomar nenhuma decisão, nada sairá errado e ele estará a salvo. Não está enfrentando as realidades da vida.

* O PAVIO CURTO – pessoa que por qualquer coisa, fica brava e explode. Vive como se tivesse um aviso no peito : “Não se aproximem de mim. Não quero mostrar quem sou”.

* O FOFOQUEIRO – aumenta sua auto-estima, minando a estima dos outros. Diminuir os outros, eleva o seu “status”. Gosta de relatar as más ações dos outros, para não enxergar as suas.

* O MESSIAS – crê que para ser aceito, precisa atender a todos. Imagina-se o salvador do mundo. Ao invés de incentivar os outros a usarem a força que têm, oferece a sua. Vai até o ponto de “estourar-se”, pois quer ajudar a todos e acaba caindo num estresse total.

* O SONHADOR – cria seus próprios sonhos e fantasias. Ambiciona mais do que suas habilidades podem alcançar. Sonha muito e produz pouco.

* O PREGUIÇOSO – vive adiando compromissos. Deixa para depois o que pode fazer agora. Faz o “jogo do empurra” em compromissos inadiáveis. Além de irresponsabilidade, demonstra a irrealidade de que alguém “venha e resolva o problema” em seu lugar.

* “VALE TUDO” PARA ME DAR BEM – esta máscara usa de todos os meios para subir na vida. Tem o princípio de que “os fins justificam os meios”. Causa profundas feridas morais e espirituais, em si próprio e em outras pessoas. Acham que o que importa é estar entre os melhores, mesmo que isto signifique suborno, injustiças, adultérios etc.

4.  TEMOS TAMBÉM AS MÁSCARAS RELIGIOSAS

É sempre bom lembrar que estas “máscaras” de aparência religiosa, NÃO TÊM NADA A VER com a real e genuína experiência de vida cristã. Entretanto, encontramos até na Bíblia a informação de pessoas que se utilizaram de “máscaras espirituais” :

* MÁSCARA DO “SUPER-ESPIRITUAL” – É o caso de Moisés, que quando foi receber os Dez Mandamentos, teve seu rosto iluminado pela glória de Deus. Ao descer para falar com o povo, percebeu que a luminosidade estava acabando. Colocou então um “véu”, para que o povo não percebesse que a luminosidade estava terminando. Quis manter um pouco mais a condição de “homem iluminado”. Mas Deus viu a intenção de seu coração e a Bíblia “denunciou” isto em 2Co 3:13: “E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que desvanecia”.

* MÁSCARA DA “OFERTA MENTIROSA” – o caso de Ananias e Safira (At. 5:3-4). Eles nem precisariam dar a oferta, pois era voluntária. Mas ao dá-la, disseram que estavam dando todo o produto da venda e estavam mentindo. A “máscara mentirosa” foi exemplarmente punida por Deus.

A letra da música “Quase crente” do grupo Xote Santo nos fala também destas máscaras religiosas:

Quando eu era quase crente, quase me reconcilio.
Quando o pastor perguntava quem é que aceitava Jesus Cristo salvador
Quem quer ser missionário? Quase levantei a mão.
Quase que Deus me usava quando o irmão me convidada pro circulo de oração.

Quando eu era quase crente, quase que me batizei.
Quase que eu lia a palavra e às vezes quase orava e um dia quase preguei.
E um endemoniado, quase que expulsei o mal
Na vigília eu quase ia, e quase que eu me inscrevia na escola dominical.

Quase que eu cumprimentava falando a paz o Senhor
Quase fui um dizimista, quase me tornei corista e quase obedeço ao pastor, hein?
Quando magoei alguém, quase que eu peço perdão.
Me lembro que certo dia quase ganhei minha tia, minha vó e minha irmã.

(refrão)
Se você é quase crente, procure se consertar.
Pois Jesus está voltando, se você fica pensando Ele não pode esperar.
Eu também já fui quase crente, mas numa revelação vi que a igreja subia pois eu não me decidia e quase eu ganho a salvação.

Alguém já disse que não podemos andar disfarçados, sendo na igreja “muito crentes”, em casa “quase crentes” e no colégio e no trabalho “nada crentes”.

Nós temos ainda um tipo de máscara muito comum. É a do agente secreto. Há muitos crentes que estão vivendo como agentes secretos de Jesus. Não se identificam como embaixadores do Rei. Sua vida é tão insípida e tão inexpressiva que ninguém nota que eles são de Jesus, se é que são. Vivem calados, quando se trata de falar de Jesus. São destemidos para falar de futebol. São ágeis para discursar sobre a moda. Conversam com desenvoltura sobre os filmes de sucesso. Conhecem os atores famosos; , sabem tudo sobre a novela que está passando, têm destreza em conversar sobre os grandes temas da atualidade, mas não abrem a boca para falar de Jesus. Têm medo. Não estão sendo corajosos. Estão sendo omissos. Precisam de avivamento!

Conta-se a história de um palhaço que, de tão acostumado a andar maquiado, esqueceu-se de como era a sua real fisionomia. Aquele sorriso pintado na cara não correspondia ao que de fato sentia. Em nome de Jesus não esqueça na escola, no trabalho, na Igreja, ou em casa quem você realmente é: você é filho de Deus, foi chamado para ser testemunha, você é desafiado para ser santo, você tem a fisionomia de Deus: é a imagem e semelhança dEle.

5.  Conclusão

Há uma SOLUÇÃO PARA AS MÁSCARAS : VERDADE E SINCERIDADE.

Em última análise, a “Máscara” é uma mentira. Contra a mentira, só cabe a Verdade. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida que vale a pena ser vivida (Jo 14:6). Nós, que já aceitamos a Cristo (a Verdade) como o Senhor de nossas vidas, devemos desenvolver em nossos relacionamentos, a SINCERIDADE.


Você já ouviu falar sobre a origem da palavra Sincero?
Ouvi certa vez, que a origem desta palavra é a junção de duas outras : SEM CERA. Conta-se que na antigüidade, alguns maus comerciantes vendiam potes e vasos com pequenas rachaduras. Para que o cliente não percebesse, eles cobriam a rachadura com cera e quando esta secava, todo o vaso era pintado, para que ninguém visse. Muitos deles quebravam com pouco tempo de uso. Assim, os compradores mais espertos, ao comprarem os utensílios, colocavam o vaso contra o Sol. Se a luz “passasse” através da pintura, é porque ela estava danificada. Eles então reclamavam: queremos “sem cera”. Daí veio a palavra SINCERO, que tem o sentido de VERDADEIRO, QUE NÃO ESCONDE NADA.

Davi descobriu que NÃO HÁ COMO MENTIR PARA DEUS E NÃO HÁ COMO FUGIR DELE. O Senhor sabe como verdadeiramente somos. Na presença dEle, somos visto por Ele como realmente somos. A Bíblia que Ele pode ver o que o homem não vê.

Ele sabe o que está em nosso íntimo, antes que a palavra chegue à nossa boca (Sl 139:1-10). Por isso ele disse : “Sonda-me ó Deus e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139:23-24).

DEUS NÃO NOS CRIOU PARA VIVERMOS USANDO MÁSCARAS, QUE ESCONDEM A VERDADE DE QUEM SOMOS. DEUS NOS AMA E SE DISPÕE A AJUDAR-NOS, POIS ELE CONHECE O MAIS ÍNTIMO DO NOSSO SER. É HORA DE NOS VOLTARMOS PARA O SENHOR, POIS ELE TEM PRAZER EM NOS CONDUZIR E A NOS ENSINAR A PERMANECER, EM TODO O CAMINHO DA VERDADE.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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0 comentário em “Sermão. Tema: Acertando o alvo: Vivendo uma vida de santificação – vivendo sem máscaras.”

  1. Oiii Pastor, quero agradecer pelas msgs aqui escritas, louvado seja o nosso Deus… em especial essa da máscara, pois Deus havia me dito, pare de usar maquiagem, e qnd obedecia , vi muitas coisas em mim que desagradavam a Deus, minhas alunas usam muita maquiagem, e essa pregação acredito que será tbm uma ferramenta para ministrá-las…
    Deus abençoe muito….

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