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Sermão: O evangelho: A palavra poderosa que anunciamos ao mundo

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Palavra ministrada pelo Pr Josias Moura no culto de santa da Igreja do Betel Brasileiro Geisel.

O evangelho: A palavra poderosa

que anunciamos ao mundo

Atos2:

14. Então Pedro, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.

22. Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus, o nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;

37. E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?

38. Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.

39. Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar.

40. E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa.

1) Introdução

O milagre pode atrair a multidão, mas não transforma os corações. O milagre abre portas para o evangelho, mas não é o evangelho.

Vemos Pedro se levantar, nos versos que lemos, para pregar uma mensagem eminentemente bíblica. A primeira coisa que Pedro fez foi esclarecer que aquele fenômeno extraordinário, que levava os discípulos a falavam em línguas estrangeiras, não era resultado da embriaguez, mas do cumprimento da profecia de Joel (2.28-32).

E o espírito então conduz Pedro a pregar poderosamente a palavra neste dia.

2) Desta pregação de Pedro, nos podemos destacar cinco verdades:

a. Em primeiro lugar, foi uma pregação cristocêntrica na sua essência.

Ao contrário muitas pregações que hoje são como mensagens de auto ajuda, e que glorificam o homem, a mensagem de Pedro versou sobre a pessoa de Cristo e sua obra.

Neste Sermão de Pedro há pelo menos cinco pontos a respeito de Cristo:

1. A vida de Cristo (2.22). Pedro mostra que Jesus foi aprovado por Deus, vivendo de forma extraordinária e realizando milagres portentosos. Sua vida e sua obra eram realidades conhecidas por todos.

A vida de Cristo fala muito alto. Seus milagres e obras realizadas tem grande poder de convencer que Ele é o filho de Deus.

2. A morte de Cristo(2.23). A cruz não foi um acidente, mas parte do plano eterno de Deus (3.18; 4.28; 13.29). Frank Stagg diz acertadamente que isto não significa que Jesus buscou a morte, ou que o Pai desejou que os homens crucificassem Jesus, mas, sim, que, ao fazer a escolha para redimir os pecadores, foi previsto o quanto isso custaria.

A cruz de Cristo nos faz lembrar que há sacrifício a ser pago por aqueles que almejam ser discípulos. De Cristo.

Num sonho um homem estava no fim de suas esperanças. Não vendo saída, ele caiu de joelhos e orou: "Senhor! Eu não posso prosseguir, minha cruz é muita pesada para carregar". E Deus respondeu: "Meu filho, se você não pode suportar esse peso, coloque sua cruz nesta sala, e depois abra aquela outra porta e pegue a cruz que desejar". O homem se sentiu aliviado e disse: "Obrigado, Senhor" Suspirou mais tranqüilo e fez o que Deus mandou. Entrou na outra sala, olhou-a toda, e viu muitas cruzes diferentes. Algumas eram tão grandes, que não dava para enxergar seus topos. Ai ele percebeu uma pequena cruz encostada numa parede. "Eu quero aquela cruz ali, Senhor", ele sussurrou… e Deus respondeu: "Meu filho, aquela é a cruz que você deixou".

Para Cristo, a cruz não foi uma derrota, mas a sua exaltação. Jesus marchou para a cruz como um rei caminha para a sua coroação. Foi na cruz que Jesus conquistou redenção para nós e desbaratou o inferno. Cristo não foi crucificado porque Judas o traiu, os judeus o entregaram, Pilatos o sentenciou e os soldados o pregaram. Foi crucificado porque Deus o entregou por amor a nós. Ele foi crucificado porque se ofereceu voluntariamente como sacrifício pelo nosso pecado. Foi na cruz que Deus provou da forma mais eloquente seu amor por nós e seu repúdio ao pecado. Na cruz de Cristo, a paz e a justiça se encontraram.

3. A ressurreição de Cristo(2.24-32). Não adoramos um Cristo morto, mas o Jesus vitorioso que triunfou sobre a morte, derrotou o pecado, desfez as obras do diabo, cumpriu a lei, satisfez a justiça de Deus e nos deu eterna redenção.

Certa vez um mulçumano disse a um pastor o seguinte:

"Nós temos uma prova de nossa religião, que vós não tendes, porque quando vamos a Meca, podemos ver o túmulo do profeta. Temos, pois, a prova de que ele viveu e morreu. Quando, porém, ides a Jerusalém, não podeis ter a certeza do lugar em que Jesus foi sepultado. Não tendes um túmulo como nós.

É verdade, disse-lhe o pregador. De fato, não temos túmulo em nossa religião, porque não temos cadáver. Nosso evangelho não termina em morte, mas em vitória. Não em túmulos, mas em triunfo. E esta mensagem vive em nossos corações.

4. A exaltação de Cristo(2.33-35). Ao consumar sua obra aqui no mundo, Jesus ressuscitou em glória e comissionou seus discípulos a pregar o evangelho em todo o mundo, a toda a criatura. Depois, voltou para o céu, entrou na glória, foi recebido apoteoticamente pelos anjos e assentou-se à destra do Pai, para governar a igreja, intercedendo em seu favor e revestindo-a com o poder do seu Espírito.

A presença de Cristo na gloria ao lado do pai, nos faz lembrar que Jesus reina. Ele está no trono do universo e ele voltará gloriosamente.

5. O senhorio de Cristo (2.36). Jesus é o Senhor do universo, da história e da igreja. Diante dele todo joelho deve dobrar-se nos céus, na terra e debaixo da terra. Ele reina e todas as coisas estão debaixo dos seus pés. O Espírito Santo veio para exaltar Jesus. O ministério do Espírito Santo é um ministério de holofote, ou seja, de exaltação a Jesus (Jo16.13,14). O Espírito não lança luz sobre si mesmo. Ele não fala de si mesmo. Ele não exalta a si mesmo. Ele projeta sua luz na direção de Jesus para exaltá-lo.

b. Em segundo lugar, foi uma pregação eficaz quanto ao seu propósito em atingir como uma dinamite o coração da multidão (2.37)

Produziu uma compulsão na alma. Foi um sermão penetrante. O termo grego akousantes significa ferir, dar uma forte ferroada. Era usado para descrever emoções dolorosas, que penetram o coração como um aguilhão.

Pedro não pregou para agradar nem para entreter. Ele foi direto ao ponto. Pôs o dedo na ferida. Não pregou diante do auditório, mas ao coração de um auditório.

Pedro disse ao povo que, embora a cruz tivesse sido planejada por Deus desde a eternidade, eles eram responsáveis pela morte de Cristo. O apóstolo sentenciou: … vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos (2.23).

A nossa pregação precisa ser direta, confrontadora. Ela precisa gerar a agonia do arrependimento. A pregação de Pedro produziu na multidão profunda convicção de pecado. Hoje, há pouca convicção de pecado e sentimento de quebrantamento diante de Deus, nas igrejas. Estamos insensíveis demais, com os olhos enxutos demais e o coração duro demais.

c. Em terceiro lugar, uma pregação clara em apresentar a real condição espiritual do homem diante de Deus. (2.38).

Antes de falar sobre perdão, Pedro falou sobre culpa. Antes de falar sobre cura, ele revelou à multidão a sua doença. Antes de falar sobre redenção, falou sobre pecado. Antes de falar sobre salvação, mostrou que eles estavam perdidos em seus pecados. Antes de pregar o evangelho, mostrou-lhes a lei.

Não há salvação sem arrependimento. Ninguém entra no céu sem antes saber que é um pecador. Pedro se dirigiu a um grupo extremamente religioso, pois todo aquele povo tinha ido a Jerusalém para uma festa religiosa; mas, a despeito dessa religiosidade, eles precisavam arrepender-se para serem salvos.

Hoje, a pregação do arrependimento está desaparecendo dos púlpitos.

Precisamos nos arrepender da nossa falta de arrependimento.

O brado de Deus que emana das Escrituras ainda é: Arrependei-vos! Esta foi a ênfase de João Batista, de Jesus e dos apóstolos. Vemos hoje uma mudança desastrosa na pregação. Tem-se pregado muito sobre prosperidade e cura e quase nada sobre arrependimento.

E a grande verdade, é que o ser humano precisa colocar a boca no pó e experimentar o poder do perdão que o atinge por meio de um coração quebrantado.

Sem arrependimento, o mais virtuoso ser humano não pode ser salvo.

Lembremos que o nosso coração não é bom como pensava Jean Jacques Rousseau, mas corrupto; não é neutro como acreditava John Locke, mas inclinado para o mal.

Muitos pregadores berram dos púlpitos, dizendo que as pessoas estão com encosto, mau-olhado e espírito maligno. Dizem que elas precisam ser libertadas. Mas essa pregação é incompleta, pois, ainda que as pessoas estejam realmente possessas e sejam libertadas dessa possessão, o seu problema não está de todo resolvido, pois a Bíblia diz que todos pecaram e carecem da glória de Deus.

d. Em quarto lugar, foi uma pregação específica quanto à promessa(2.38-40).

Duas promessas são feitas ao arrependido, uma relacionada ao passado e outra ao futuro: remissão de pecados e dom do Espírito Santo. Depois que somos salvos, então podemos ser cheios do Espírito.

Primeiro, o povo se volta para Deus de todo o coração, com choro, jejum e coração rasgado; depois o Espírito é derramado.

É tempo de quebrantamento e de arrependimento, pois Deus quer nos alcançar com um grande milagre de renovação interior.

e. Em quinto lugar, foi uma pregação vitoriosa quanto aos resultados (2.41).

Muitas pessoas entram pela porta da frente e, ao sinal da primeira crise, buscam uma fuga pela porta dos fundos. Bebericam em várias fontes, buscam alimento em diversos pastos, colocam-se sob o cajado de diversos pastores. Tornam-se ovelhas errantes, sem redil, sem referência, sem raízes.

Quando há poder na pregação, vidas são salvas. A pregação de Pedro não apenas produziu conversões abundantes, mas também frutos permanentes. Eles não somente nasceram na graça de Jesus, mas também nela cresceram (At 2.42-47). Ao serem convertidos, eles foram batizados, integraram-se na igreja e perseveraram. Criaram raízes. Amadureceram. Fizeram outros discípulos, e a igreja tornou-se irresistível.

De que resultados precisamos em nossa vida espiritual? Precisamos de crescimento, precisamos de frutos, precisamos de avivamento, mais comunhão, mais amor, mais vida com Deus. A pregação do evangelho produz estes resultados porque o evangelho é o poder de Deus.

3) Conclusão

Celebramos nesta ocasião de santa ceia, a morte e a ressurreição de Cristo.

A morte de Cristo nos lembra de seu sacrifício, que nos traz paz com Deus e salvação.

A ressurreição de Cristo nos fala de esperança. Podemos ter essa esperança em nós, pois também haveremos de vencer o pecado e a morte.

O evangelho que pregamos é o evangelho da cruz, mas também é o evangelho que traz esperança. Que Deus nos abençoe….!

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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0 comentário em “Sermão: O evangelho: A palavra poderosa que anunciamos ao mundo”

  1. Sebastião Henrique da Silva Dias

    MUITO OBRIGADO MEU AMADO PASTOR JOSIAS PELOS ESTUDOS TEM SIDO MUITO BOM POR FAVOR ENVIE SEMPRE QUANTOS PODER MANDAR SERÃO BEM VINDOS MUITO OBRIGADO FIQUE NA PAZ DO SENHOR

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