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Sermão: Quatro atitudes sábias para viver melhor

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Quatro atitudes sábias

para viver melhor

Provérbios 30:

24. No mundo há quatro animais que são pequenos, mas muito espertos:

25. "as formigas, que são fracas, mas ajuntam a sua comida no verão;"

26. "os coelhos selvagens, que também não são fortes, mas fazem as suas casas nas pedras;"

27. "os gafanhotos, que não têm rei, mas avançam em bandos;"

28. e as lagartixas, que qualquer um pode pegar com a mão, mas podem ser encontradas até nos palácios.

1) Introdução

Salomão era um homem de muita sabedoria. Sua sabedoria tinha origem em Deus, que o havia capacitado extraordinariamente para governar.

Nos versos que foram lidos, temos um novo conjunto de provérbios. Os provérbios de Salomão contem princípios que são importantes para a vida, que se postos em pratica nos ajudam a viver melhor.

Estes versos nos ensinam que atitudes simples podem produzir grandes resultados.

Ao escrever estas palavras, Salomão não se impressionou pelo tamanho. Ele via significação nas coisas minúsculas. Em Eclesiastes 19.1 salomão nos ensina: “o homem que despreza as coisas pequenas falhará gradualmente”. Coisas que passam despercebidas, ou que parecem ser insignificantes ou sem importância podem revelar lições de vida importantes para nós.

Um grande homem de Deus nos ensina que devemos atentar para as qualidades destes animais e não para o tamanho. Suas qualidades revelam que são animais que sabem agir com esperteza diante de circunstancias difíceis.

2) As formigas: “criaturas de pouca força, contudo armazenam sua comida no verão”. V.25

Formigas são criaturas sociais vivendo em colônias que podem conter milhares de formigas.

Talvez muitos as considerem como uma das criaturas mais fracas de todas, mas elas têm grande sabedoria que muitos homens não têm.

Elas trabalham bastante quando as coisas vão bem; e com um olho sábio no futuro, elas economizam para os dias mais difíceis!

Juntar recursos para os dias mais difíceis é uma atitude sabia.

Este princípio está exposto na bíblia em outras circunstancias. Veja efésios 6:13: “Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo”. Paulo aqui nos ensina a termos a sabedoria de nos munir de recursos espirituais que nos são dados por Deus para que possamos mais tarde resistir aos dias maus.

Apesar das formigas serem bastante fracas elas usam a sabedoria para se protegerem e se preservarem. Na verdade elas prosperam com a sabedoria delas! No verão, elas trabalham com diligência para estocar todo o alimento possível, e quando chega o outono, e vem com ele o frio elas comem de tudo aquilo que foi acumulado nos de trabalho do verão.

Tenhamos nós também a prudência das formigas em acumular reservas para que tenhamos forças de resistir aos momentos difíceis que se levantarão.

3) Os arganazes ou coelhos: “…criaturas sem nenhum poder, contudo, habitam nas rochas…”

Embora seja fraco e indefeso, esse animalzinho é sábio o bastante para fazer sua moradia nas fendas das rochas, o que lhe fornece proteção natural e explica a sobrevivência da raça. Cf. Sal. 104.18.

O nome hebraico para esse animal é shaphan, que significa “escondedor”. Isso diz respeito ao seu hábito de viver nas fendas de lugares rochosos.

Os arganazes ou coelhos sabem que a rocha oferece um refúgio sólido. Jesus ilustra em uma parábola a importância de uma casa estar edificada sobre a rocha. Ele diz em Mateus 7:25: “Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha”.

No salmo 18:31 o salmista pergunta: “Pois quem é Deus além do Senhor? E quem é rocha senão o nosso Deus?

Outra coisa curiosa sobre os arganazes é que essa espécie também tem por hábito manter um animal de vigilância, perto da entrada das rochas, o qual solta um assobio avisando de algum perigo que se aproxime.

I Coríntios 16:13 nos recomenda este mesmo princípio: “Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes”.

4) Os gafanhotos: “…os gafanhotos, que não têm rei, contudo, avançam juntos em bandos…”v.27

O poeta aqui enfatiza que apesar dos gafanhotos não terem um rei, trabalhando juntos, eles podem realizar coisas admiráveis. Eles voam em admirável ordem, cobrindo grandes distancias e até oceanos, e tem o poder de devastar grandes plantações como se fossem um exército imenso.

O tamanho dos gafanhotos é pequeno, mas o trabalho que fazem é imenso.

Qual o segredo dos gafanhotos? Eles trabalham em grupo. Agem em unidade. Separados são fracos, únicos tem força.

Ilustração:

No outono, quando se vê bandos de gansos voando ao sul, formando um grande "V" no céu, indaga-se o que a ciência já descobriu sobre o porquê de voarem desta forma. Sabe-se que quando cada ave bate as asas move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente atrás. Ao voar em forma de "V" o bando se beneficia de pelo menos 71% a mais de força de vôo do que uma ave voando sozinha.

Sempre que um ganso sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar voando. Rapidamente, ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.

Se tivéssemos o mesmo sentido dos gansos, manter-nos-íamos em formação com os que lideram o caminho para onde também desejamos seguir.

Quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição dentro da formação e outro ganso assume a liderança. Os gansos de trás gritam encorajando os da frente para que mantenham a velocidade.

Que mensagem passamos para os que estão a frente, o que falamos para eles ou sobre eles?

Finalmente, quando um ganso fica doente ou é ferido por um tiro e cai, dois gansos saem de formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que consiga voar novamente ou até que morra. Só então levantam vôo sozinhos ou em outra formação, a fim de alcançar seu bando.

Tanto os gansos como os gafanhotos entendem que a unidade tem grande poder de ação.

Quando nós nos aproximarmos mais de Deus, nos aproximaremos também mais uns dos outros, pois Deus é fonte de comunhão.

O escritor e psiquiatra cristão Paul Tornier disse "que existem algumas coisas que não podemos fazer sozinhos, uma delas é ser cristão". O que Paul Tornier quis dizer é que, para sermos um cristão vivo e autêntico, é preciso a companhia, o envolvimento com outros crentes.

5) Os gecos(lagartos ou lagartixas) “…que qualquer um pode pegar com a mão, mas podem ser encontradas até nos palácios”. V.28

O geco ou lagartixa é um animal bem pequeno e fraco, e para nada serve senão para devorar insetos que são prejudiciais prejudiciais.

Esse animalzinho é essencialmente destituído de defesa, pelo que se pode, com facilidade, apanhá-lo com as mãos.

No entanto, a lagartixa tem uma qualidade admirável que surpreende a todos: Apesar da sua insignificância Salomão ressalta que ela podia ser encontrada nos palácios.

Salomão usa a imagem de um palácio para nos transmitir a idéia de uma vida de prosperidade, segurança, conforto e poder. E esse animalzinho, apesar de ser frágil vive num ambiente de riqueza e prosperidade.

A bíblia também faz uso da imagem de um palácio para falar do nosso acesso a Deus. Veja o que o salmista diz em salmos 10:6: “Aprovarei os que são fiéis a Deus e deixarei que morem no meu palácio…”

Entendo o que Salomão diz de forma espiritual, aprendemos que nós, apesar de sermos frágeis e cheios de falhas, habitaremos no palácio do Senhor. Desfrutaremos na sua presença, de uma vida de honra, de riquezas eternas e segurança para todo sempre.

Isso é maravilhoso, porque nos faz ter renovar a esperança de que a vida que temos aqui em nada se compara com a que teremos lá, com o Senhor.

6) Conclusão

Quero terminar esta reflexão lembrando em resumo que estes quatro pequenos animais nos ensinam grandes lições:

1. Eles compensam sua pequenez e falta de forças com alguma espécie de sabedoria ou habilidade.

2. Desempenham tarefas gigantescas com suas habilidades ou especiais, mesmo sendo pequenos.

3. Trabalham juntos em esforços comunitários eficazes para alcançar grandes coisas.

6. E por fim, servem de ilustrações da sabedoria e providência de Deus, que cuida de toda a sua criação. E este mesmo Deus, também cuida de nós.

Somos também igualmente frágeis, mas servidos a um Deus poderoso. Sozinhos não somos capazes de fazer grandes coisas, porem unidos em Cristo, faremos o inferno estremecer.

Quando nos unidos e usamos os nossos dons e talentos em beneficio do reino de Deus e dos nossos irmãos nos tornamos fortes e realizaremos grandes coisas para a glória de Deus.

Que Deus nos abençoe!

Pr Josias Moura de Menezes

João Pessoa, 20.07.2014

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6:38

SOBRE O AUTOR:
Josias Moura de Menezes

É formado em Teologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Licenciatura em Matemática. É especialista em Marketing Digital, Produção Audiovisual para Web, Tecnologias de Aprendizagem a Distância, Inteligência Artificial, Jornalismo Digital e possui Mestrado em Teologia. Atua ministrando cursos de capacitação profissional e treinamentos online em diversas áreas. Para mais informações sobre o autor <clique aqui>.

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0 comentário em “Sermão: Quatro atitudes sábias para viver melhor”

  1. Paz do Senhor, Escrevo-lhe para agradecer pelas boas lições que recebo do amado pastor são ótimos sermões bem elaborados e fácil de intender. Obrigado pastor                Deus te abençoe ricamente Dc. Manoel  Santana…

  2. Pr. Josias que Deus continue abençoando a sua vida e ministério. Saiba que as mensagens, e os estudos postados, tem sido uma benção para a minha vida e o meu ministério. Tenho usado alguns dos seus artigos tanto nas mensagens e também nos estudoS bíblicos e tem sido uma benção.

    atenciosamente Pr. Josimar R. Leite.

  3. Marcelo Barbosa de Albuquerque Moura

    Pastor Josias.
    Seus estudos são de fácil entendimento uma benção na minha vida e família.Deus continue abençoando o senhor e toda sua família .
    Marcelo Barbosa Moura.

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