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Defendendo a fé no contexto da Escola e faculdade
Por Prof. Pr Josias Moura de Menezes
Privilégios e desafios
Muitos brasileiros não tem a oportunidade de estudar e se preparar intelectualmente para a chance de terem um futuro melhor. Todavia, o privilégio de estudar implica também em muitas responsabilidades e em alguns desafios especiais.
Um desses desafios diz respeito a como conciliar a sua fé com determinados ensinos e conceitos que lhe têm sido transmitidos na vida acadêmica.
O que acontece quando chegamos a escola ou universidade?
Até ingressar na escola ou universidade, vivemos de certa forma nos círculos protegidos do lar e da igreja. Nestes ambientes nos sentimos seguros, quanto as nossas convicções.
Mas, no ambiente secularizado e muitas vezes abertamente incrédulo da escola ou universidade, ficamos expostos a idéias e teorias que se chocam frontalmente com a nossa fé até então singela, talvez ingênua, da infância e da adolescência.
Os professores, os livros, as aulas e as conversas com os colegas têm mostrado outras perspectivas sobre vários assuntos, as quais parecem racionais, científicas, evoluídas. E assim alguns dos nossos valores e crenças parecem agora menos convincentes e nos sentimos pouco à vontade para expressá-los.
Que atitudes devemos ter mediante os ataques a fé cristã?
Em primeiro lugar, você não deve ficar excessivamente preocupado com as suas dúvidas e inquietações. Até certo ponto, ter dúvidas é algo que pode ser benéfico porque o ajuda a examinar melhor a sua fé, conhecer os argumentos contrários e adquirir convicções mais sólidas. O apóstolo Paulo queria que os coríntios tivessem uma fé testada, amadurecida, e por isso recomendou-lhes: “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem a si mesmos” (2 Co 13.5). As dúvidas mal resolvidas realmente podem ser fatais, mas quando dão oportunidade para que a pessoa tenha uma fé mais esclarecida e consciente, resultam em crescimento espiritual e maior eficácia no testemunho. O apóstolo Pedro exortou os cristãos no sentido de estarem “sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês” (1 Pe 3.15).
Em segundo lugar, você deve julgar de forma critica as afirmações feitas por seus professores e colegas em matéria de fé religiosa. Lembre-se que todas as pessoas são influenciadas por pressupostos, e isso certamente inclui aqueles que atuam nos meios universitários.
A idéia de que professores e cientistas pautam as suas ações pela mais absoluta isenção e objetividade é um mito. Por exemplo, muitos intelectuais acusam a religião de ser dogmática e autoritária, e de impedir o uso de livre consciencia. Mas, a experiência mostra que os ambientes acadêmicos e científicos podem ser tão autoritários e dogmáticos quanto quaisquer outras esferas da atividade humana. Existem departamentos universitários que são controlados por professores materialistas – agnósticos, existencialistas e marxistas. Muitos alunos cristãos desses cursos são ridicularizados por causa de suas convicções, e não têm a liberdade de expor seus pontos de vista religiosos e são tolhidos em seu desejo de apresentar perspectivas cristãs em suas monografias, teses ou dissertações. Portanto, verifica-se que certas ênfases encontradas nesses meios podem ser ditadas simplesmente por preconceitos anti-religiosos e anticristãos, em vez de ser dado vazão a um espírito de tolerância e liberdade acadêmica.
Em terceiro lugar, você estudante cristão que se sente ameaçado no ambiente da escola ou universidade deve lembrar: a) Que esse ambiente é constituído de pessoas imperfeitas e limitadas, que lidam com seus próprios conflitos, dúvidas e contradições. b) Que muitas dessas pessoas foram condicionadas por sua formação familiar ou educacional a sentirem uma forte aversão pela fé religiosa. Tais pessoas serão convencidas mais por nosso testemunho do que por nosso discursou ou confronto direto.
Existe conflito entre fé e ciência?
Outra questão que tem gerado algumas discussões é se há conflito entre fé e ciência. O cristianismo não vê conflito entre ciência e fé, pois entende que se trata de duas esferas distintas, ainda que complementares.
Nós cristãos, entendemos que Deus é o criador tanto do mundo espiritual quanto do mundo físico e das leis que o regem. Portanto, a ciência corretamente entendida não contradiz a fé; elas tratam de realidades distintas ou das mesmas realidades a partir de diferentes perspectivas. O problema surge quando um intelectual, influenciado por pressupostos materialistas, afirma que toda a realidade é material e que nada que não possa ser comprovado cientificamente pode existir. O verdadeiro espírito científico e acadêmico não se harmoniza com uma atitude estreita dessa natureza, que decide certas questões por exclusão ou por antecipação.
Os questionamentos em sala de aula
Mas vamos a alguns tópicos mais específicos. Você, estudante cristão, pode ouvir em sala de aula questionamentos de diversas modalidades: acerca da religião em geral (uma construção humana para responder aos anseios e temores humanos), de Deus (não existe ou então existe, mas é impessoal e não se relaciona com o mundo), da Bíblia (um livro meramente humano, repleto de mitos e contradições), de Jesus Cristo (nunca existiu ou foi apenas um líder carismático), da criação (é impossível, visto que a evolução explica tudo o que existe), dos milagres (invenções supersticiosas, uma vez que conflitam com os postulados da ciência), e assim por diante.
Não temos aqui espaço para responder a todas essas alegações, mas perguntamos: Quem atribuiu às pessoas que emitem esses julgamentos a vantagem de terem a última palavra sobre tais assuntos? Por que deve um estudante cristão aceitar tacitamente essas alegações, tantas vezes motivadas por preferências pessoais e subjetivas dos seus mestres, como se fossem verdades definitivas e inquestionáveis?
Como tem sido defendida a fé cristã?
Em resposta a esses ataques intelectuais surgiu um grupo de escritores e teólogos que ficaram conhecidos como os apologistas e os polemistas. Dentre eles podem ser citados Justino Mártir, Irineu
de Lião, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes, que produziram notáveis obras em defesa da fé cristã. Em nosso tempo, também têm surgido grandes defensores da cosmovisão cristã, tais como Cornelius van Til, C. S. Lewis, Francis Schaeffer, R. C. Sproul, John Stott e outros, que têm utilizado não somente a Bíblia, mas a teologia, a filosofia e a própria ciência para debater com os proponentes do secularismo. Além deles, outros autores têm publicado obras mais populares acerca do assunto, apresentando argumentos convincentes em resposta às alegações anticristãs.
É importante que você, estudante cristão, leia esses autores, familiarize-se com seus argumentos e reflita de maneira cuidadosa sobre a sua fé, a fim de que possa resistir à sedução dos argumentos divulgados nos meios acadêmicos.
Outra iniciativa importante que você deve tomar é aproximar-se de outros estudantes que compartilham as mesmas convicções. É muito difícil enfrentar sozinho as opiniões contrárias de um sistema ou de uma comunidade. Por isso, envolva-se com um grupo de colegas cristãos que se reúnam para conversar sobre esses temas, compartilhar experiências, apoiar-se mutuamente e cultivar a vida espiritual. Muitas universidades têm representantes da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e de outras organizações cristãs idôneas que visam precisamente oferecer auxílio aos estudantes que se deparam com esses desafios. Não deixe também de participar de uma boa igreja, onde você possa encontrar comunhão genuína e alimento sólido para a sua vida com Deus.
Em conclusão, procure encarar de maneira construtiva os desafios com que está se defrontando. Veja-os não como incômodos, mas como oportunidades dadas por Deus para ter uma fé mais madura e consciente, para conhecer melhor as Escrituras, para inteirar-se das críticas ao cristianismo e de como responder a elas, para dar o seu testemunho diante dos seus professores e colegas, por palavras e ações.
Saiba que você não está só nessa empreitada. Além de irmãos que intercedem por sua vida, você conta com a presença, a força e a sabedoria do Senhor. Muitos já passaram por isso e foram vitoriosos. Meu desejo sincero é que o mesmo aconteça com você. Deus o abençoe!
Pr Josias Moura
Blog: http://josiasmoura.wordpress.com/
Email: josiasmoura@hotmail.com
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Nota. Pr. Josias Moura de Menezes, foi professor de apologética, teologia sistemática e outras matérias em vários seminários do Brasil, e atualmente leciona no Instituto Bíblico Betel Brasileiro. Visite seu blog para ter acesso a inúmeros outros artigos teológicos, apostilas e materiais que estão disponibilizados gratuitamente para contribuir com seu crescimento teológico.
Caso deseje se aprofundar mais na defesa da fé sugerimos as seguintes leituras:
• Kreeft, Peter. Manual de Apologética Cristã. Ed Central Gospel.
• KREEFT, Peter. O Diálogo. São Paulo, Mundo Cristão, 1986.
• LEWIS, C. S. Cristianismo puro e simples. São Paulo, ABU, 1997.
• SCHAEFFER, Francis. A morte da razão. São Paulo, ABU/fiel, 1997.
• SPROUL, R. C. Cada um na sua. São Paulo, Mundo Cristão, 1998.
• ________, Razão para crer. São Paulo, Mundo Cristão, 1997.
• STTOT, John. Crer é também pensar. São Paulo, ABU, 1991.
• Geisler, Norman. Não tenho fé suficiente para ser ateu. Ed. Vida.
• Mc. Grath, Alister. Apologética cristã no século XXI.
• Mc Dowell, Josh. Evidências históricas da fé Cristã.
• Mc Dowell, Josh. Evidências que exigem veredito. Ed. Vida.
OFICINA 02
Oficina: Tomando Posição em Sala de Aula.
autor: Bill McConnell
Você tem percebido que tolerância no campus não se aplica a todos? Especialmente não se aplica a cristãos que expressam abertamente suas convicções em classe. O que você deve fazer? Deve você defender o Cristianismo em sala de aula, arriscando a se tornar um daqueles envergonhados e isolados “heróis” da fé? Ou você deve limitar seu testemunho a conversas pessoais com amigos, mantendo sua fé fora da sala de aula?
A escolha não é tão simples assim. O ambiente do campus é bem mais complexo por causa de uma confusão entre pluralismo e relativismo. Estas palavras de muito usadas podem facilmente se tornar opacas e perderem seus significados. Pluralismo significa que vivemos em uma pluralidade de culturas com muitas opções culturais ricas. Numa sociedade livre, pessoas de convicções diferentes vivem lado ao lado e podem livremente expressar suas opiniões. Os cristãos não têm dificuldade em reconhecer que as pessoas são iguais, e são a favor do aprendizado sobre outras culturas e estilos de vida.
Relativismo, no entanto, é uma filosofia que afirma que todas as opções do pluralismo são igualmente válidas. Os relativistas crêem que não existem absolutos, que não existe autoridade última e que não existe verdade final. Em teoria, os relativistas deveriam respeitar todas a posições, e estudantes cristãos têm às vezes ingenuamente esperado que a fé cristã recebesse igual atenção. Mas na prática o relativismo rejeita o Cristianismo porque este desafia a pressuposição básica de que todas as escolhas têm valor igual.
Relativistas dão nota alta para tolerância. Cristãos deviam fazer o mesmo. Tolerância (outro conceito já gasto de tanto uso) lida com o comportamento daqueles que defendem posições diferentes, nã
o com a questão da verdade. Tolerância não é o mesmo que relativismo. Na sua forma ideal, tolerância é uma atitude que reconhece o valor de opiniões diferentes, mas a tolerância não nos obriga a reduzir todas as opiniões ao mesmo nível. Portanto, com alguma tolerância e um pouco de tato, estudantes cristãos podem se engajar no debate sobre as pressuposições intelectuais no campus.
Aqui estão algumas idéias para preparar um clima de tolerância, e eventualmente, para favorecer a aceitação de posições cristãs.
1. Contribua para as discussões que acontecem na sala.
Comece cedo no semestre. Isto estabelecerá você como um participante e não simplesmente como um observador. Quanto mais você esperar, mais difícil será oferecer qualquer opinião, quanto mais aquelas que desafiam a maioria. Começando cedo, você pode descobrir aliados que de outra forma seriam muito tímidos para diferir da maioria sozinhos. Além do mais, você vai ajudar a estabelecer os limites de opinião que serão tolerados em classe.
2. Faça uso de perguntas.
Num grupo dogmático ou muito opinioso, perguntas funcionam melhor que declarações de confrontação. Por exemplo, num curso sobre a situação das mulhesres ou feminismo, uma pergunta do tipo “As historias da criação nas várias religiões do mundo providenciaram padrões para a igualdade entre homens e mulheres?” é bem melhor dizer que: “A Bíblia diz…”.
3. Esteja pronto para responder suas próprias questões.
O professor pode replicar “Que histórias da criação”, ou “O que você acha a respeito?”. Portanto, bons hábitos de estudo bíblico e a habilidade de apresentar seus pensamentos de uma maneira não-confrontacional serão muito importantes. Desenvolva o hábito de ler alguns livros cristãos cada semestre, especialmente aqueles que se relacionam com seu curso. Autores cristãos de porte intelectual respeitável existem, mesmo se os livros deles não estejam na biblioteca de sua faculdade.
4. Gaste tempo com seus professores.
Fique alguns minutos na sala de aula, apareça nos escritórios deles, ou convide-os para um cafezinho na cantina estudantil. Professores geralmente não gostam de ser desafiados em classe, e se forem, podem se tornar defensivos. Mas em conversas pessoais podem ser mais tolerantes, até mesmo generosos. E você se mostrará como alguém interessado em aprender, não como alguém do contra. Professores geralmente são simpáticos com este tipo de aluno em classe. Se, no entanto, o professor tenta ridicularizar você na sala com base no que vocês falaram em particular, você talvez tenha que confrontá-lo a respeito disto. Mas algumas vezes você simplesmente necessita passar algum tempo em silencio para por seus pensamentos e emoções em ordem antes de decidir o que fazer.
5. Esteja disposto a fazer algum “trabalho de casa”.
Para manter uma posição minoritária, você precisa estudar mais que os outros. Se você perguntar “Quais são os autores que apresentam o desafio mais claro à sua posição”, um professor sério mencionará alguns livros que diferem da sua posição, e pode até lhe emprestar alguns. Isto lhe dará (a você ou a um subgrupo de sua classe) uma chance de examinar posições alternativas. Você não precisa ler todos esses livros! Dê uma rápida olhada para discernir as partes interessantes e veja como eles constroem o argumento.
6. Traga alternativas criativas.
Se você tem um livro cristão que é bem escrito sobre o assunto, sugira-o ao professor. Veja se esse livro poderia ser usado como uma leitura alternativa ou suplementar para o curso. Sugira um acadêmico cristão que pudesse ser convidado a dar uma palestra no campus ou visitar a sua classe. A ABU sabe de pessoas com especialidade em várias áreas que não envergonharão os cristãos no campus. Peça a um estudante graduado, professor ou assessor para lhe providenciar uma bibliografia sobre os assuntos das suas matérias, incluindo livros apresentando um ponto de vista cristão. Você poderia xerocar e distribuir esta bibliografia para todos da classe ou organizar uma banca de livros depois da aula durante alguns dias. Se você sabe de algum aliado na sua turma (ou um oponente de mente aberta), considere a possibilidade de começar um grupo de discussão informal que poderia se reunir fora do horário regular de aulas, talvez uma vez por semana depois do almoço.
Numa universidade grande, onde estudantes sentam em salas enormes e fazer testes de múltipla escolha, é possível passar muito tempo sem que seus valores sejam desafiados diretamente. Mas isto dificilmente acontece em classes menores. Cedo ou tarde, todos terão que lidar com o clima intelectual do campus. Seus valores e crenças serão forjados no meio de pessoas que abraçam várias opiniões. Você terá que enfrentar vários graus de tolerância em relação às suas posições, mas se você constrói confiança e credibilidade com seus professores e colegas, você pode ter o privilégio de vê-los mais abertos às verdades de Deus.
Bill McConnell foi obreiro da ABU
por mais de quinze anos.
OFICINA 03
Como Abrir um Núcleo de Estudos Bíblicos?
Como formar um núcleo? |
Almeida, junho/96Bacharel em Letras pela UFBa e ex-secretário da ABU Salvador
Existe um aval bíblico para esta tarefa? Mateus 28:18-20 é este aval. Jesus antes de ir para o Pai chama os seus discípulos e comissiona-os a irem e a pregarem o evangelho a toda a criatura. Já que somos discípulos de Jesus, por que não cumprirmos o seu ide indo ao campo que dentro do nosso contexto de estudantes universitários, é o campus universitário?
Depois do fundamento bíblico precisamos de pelo menos duas pessoas para formarmos o nosso núcleo. Este é um princípio bíblico que deve ser obedecido – o trabalho dois a dois. Sua primeira responsabilidade, então é orar e procurar um outro discípulo de Cristo na sua faculdade.
Depois disso, é a vez de vocês planejarem as atividades afim de que os objetivos sejam alcançados. Jesus nos diz que: Qual o rei que partiria para uma batalha sem se preparar com antecedência? O campus é também o campo onde satanás semeia as suas ideologias. Então, porque iremos semear e ceifar neste campo precisamos conhecê-lo bem e nos revestirmos, tendo uma vida constante de oração e leitura da Bíblia. O que nos dará força afim de que continuemos a nossa tarefa até o fim. Para que um núcleo exista faz-se fundamental que se tenha um programa a ser seguido.
Quais os estudos mais importantes? Qual o horário das reuniões? É importante que se avalie este tipo de assunto antes de querer estratégias de crescimento para o g
rupo. Chegou a hora de pensarmos em: Onde nos reuniremos! Existem várias possibilidades para se obter um local de reunião. Porém é melhor realizar os estudos bíblicos evangelísticos1 na própria faculdade ou lugares como: repúblicas, biblioteca da faculdade dentre outros2. Quando se tem objetivos, o programa e o local, esta na hora de pensar na publicidade. É nesta área que infelizmente muitos falham.
A seguir sugerimos algumas dicas importantes:
a) Evitar a sigla A.B.U. Deve-se escrever por extenso: Aliança Bíblica Universitária;
b) Destacar o local e o horário das reuniões. Às vezes, um pequeno mapa ajuda3.
c) A propaganda, os cartazes3 etc. devem ser bem simples e falar exatamente o que será feito.
O Andamento do Programa |
No andamento do programa o líder (dirigente) tem de estar presente e comunicar com segurança, sem dominar o grupo. Devemos lembrar sempre que o poder retido é poder perdido e o poder compartilhado é poder multiplicado.
O dirigente deve chegar alguns minutos antes da hora marcada e verificar se existem cadeiras o suficiente, se o local é bem ventilado e se esta tudo em ordem. O programa deve ser baseado na Palavra de Deus e os cânticos (se houverem) devem ser sugeridos os que combinam melhor com o tema do estudo. Neste caso, é sempre bom ter alguém que toque violão.
Interação Social |
Temos que lembrar sempre que as pessoas são mais importantes do que programas e métodos.
O grupo portanto, deve ter uma função terapêutica, pois como iremos curar os enfermos (muitos já em estado grave) e anunciar-lhes que Jesus é a solução se ainda não estamos curados? Devemos, como partes de um grupo interagirmos com este grupo. Quando isso acontece não temos um grupo, mesmo que pensemos que o temos, e sim, um ponto de encontros.
Quando alcançamos outros estudantes para Cristo, é necessário que o discipulemos. O discipulador é o cristão, que também é discípulo, que já tenha confirmada a sua fé, e está seriamente comprometido a ajudar em todos os aspectos da vida o mais novo.
Fazer discípulos é um trabalho essencial de qualquer grupo de A.B.U..
Treinamento |
O grupo pode ser treinado através do assessor regional4 e pela participação em cursos de treinamentos tais como:
a) I.P.L. Instituto de Preparação de Líderes, que anualmente treina líderes da A.B.U.;
b) C.F. Curso de Férias5.
c) TIFS. Treinamento intensivo de fim de semana.
d) Oficinas: Treinamentos de 6 horas, que podem ser distribuídas em três noites, por exemplo, ou um dia inteiro… a mais comum é a Oficina de EBI
A Filosofia de Trabalho da ABU e seus Objetivos |
O grupo novo depois de algum tempo sentirá a necessidade de se identificar com a família maior A.B.U.B. Termino lembrando as últimas palavras de Jesus aos seus discípulos: “Recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até os confins da terra…”.
Sim, este poder é nosso para glorificar o Senhor Jesus Cristo em todo o cantinho e em todos os aspectos da vida, inclusive, na universidade…. Mãos à obra e muito sucesso.
NOTAS:
1- Neste caso o método usado será o método de Estudo Bíblico Indutivo. Este método consiste em uma série de observações particulares e procura-se numa síntese formar uma afirmação de validade geral.
2- O local deve ser adaptável à realidade do grupo, ou melhor, cada grupo deverá de antemão saber qual o melhor local que melhor se adequar às suas necessidades.
3- É o assessor regional quem presta assistência a todos os grupos de A.B.U. de uma determinada Região do País, ou seja, cada região tem um assessor que é remunerado pela ABUB para o desempenho de tal tarefa.
4- Treinamento em local preestabelecido com a duração de uma semana