Aula de Romanos 3 – A Justiça de Deus e a Necessidade da Fé

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As Bênçãos da Justificação para a Vida do Cristão: A Justiça de Deus e a Necessidade da Fé – Romanos 3

Introdução

Neste capítulo da carta aos Romanos, o apóstolo Paulo explica o evangelho da salvação pela graça, através da fé em Jesus Cristo. Ele destaca que tanto judeus quanto gentios são culpados diante de Deus por causa do pecado e que ninguém pode ser justificado pela obediência à lei. 

A justiça de Deus é revelada através da morte e ressurreição de Cristo, que é o propiciatório pelos pecados de todos os que creem. A fé em Cristo não anula a lei, mas a confirma.

Seção 1: A Vantagem dos Judeus e a Fidelidade de Deus (Romanos 3:1-8)

Paulo reconhece que os judeus têm muitas vantagens como o povo escolhido por Deus, especialmente por terem recebido as Escrituras Sagradas. Ele afirma que a incredulidade de alguns judeus não invalida a fidelidade de Deus, que cumprirá as suas promessas. Ele rejeita a ideia de que o pecado humano pode servir para glorificar a Deus ou justificar a sua ira, pois isso seria contradizer a sua santidade e justiça.

O texto de Romanos 3:1-8 aborda vários conceitos teológicos importantes:

  1. A Justiça de Deus: O texto destaca a justiça de Deus, que é aplicada tanto aos judeus quanto aos gentios. Paulo argumenta que a justiça de Deus não é comprometida pela incredulidade dos judeus, pois Deus permanece fiel mesmo quando os humanos são infiéis13.
  2. A Fidelidade de Deus: Paulo responde à acusação de que Deus teria quebrado suas promessas para com Israel devido à incredulidade dos judeus. Ele reafirma a fidelidade de Deus, citando Romanos 8:38,39, que declara que nada pode separar os humanos do amor de Deus em Cristo Jesus1.
  3. A Pecaminosidade Universal: Paulo reitera a pecaminosidade universal da humanidade, afirmando que tanto judeus quanto gentios estão sob o poder do pecado. Isso reforça a ideia de que todas as pessoas necessitam da graça e da redenção de Deus3.
  4. A Justificação pela Fé: O texto introduz o conceito de justificação pela fé em Jesus Cristo. Paulo explica que a justiça de Deus vem através da fé em Jesus para todos os que creem. Este é um tema teológico central no Livro de Romanos. Justificação significa ser declarado justo diante de Deus, não pelos próprios méritos, mas através da fé na expiação de Cristo3.
  5. O Papel da Lei: Paulo esclarece o propósito da lei. Embora a lei revele o pecado, ninguém é justificado diante de Deus pelas obras da lei porque todos pecaram. Isso inclui tanto aqueles que tinham a Lei Mosaica (judeus) como aqueles que não a tinham (gentios)3.
  6. A Graça de Deus: O texto também destaca a graça de Deus, que é oferecida a todos, independentemente de sua condição de judeu ou gentio. A salvação é um dom da graça de Deus e não algo que pode ser conquistado por boas ações ou obediência à lei4.
  7. A Soberania de Deus: O texto também aborda a soberania de Deus, que é o juiz supremo e tem o direito de aplicar sua ira. Paulo responde à acusação de que Deus seria injusto ao aplicar sua ira, argumentando que Deus é justo em todas as suas ações1.

Resumo dos versículos: 

Vantagens dos judeus (v. 1-2). Paulo começa perguntando qual é a vantagem de ser judeu e qual é o benefício da circuncisão, prática distintiva dos judeus. Ele responde que os judeus têm muitas vantagens, especialmente o fato de que lhes foram confiadas as palavras de Deus, ou seja, as Escrituras do Antigo Testamento.

A fidelidade de Deus (v. 3-4). Paulo então levanta uma possível objeção: se alguns judeus foram incrédulos, isso anularia a fidelidade de Deus? Ele responde enfaticamente que não. A infidelidade humana nunca poderá anular a fidelidade divina. Deus permanece sempre fiel às suas promessas, mesmo que algumas pessoas sejam incrédulas.

A justiça de Deus (v. 5-6). Outra objeção é levantada: se a nossa injustiça realça a justiça de Deus, não seria injusto Deus punir os pecadores? Novamente Paulo responde enfaticamente que não. Deus julga com justiça aqueles que praticam o mal.

Mais objeções (v. 7-8). Paulo então refuta mais uma possível distorção de seu ensino: alguém poderia dizer que devemos pecar mais para que a glória de Deus se manifeste mais. Paulo rejeita totalmente essa ideia, afirmando que ela merece condenação.

Algumas aplicações práticas para o dia a dia baseado em Romanos 3:1-8 são:

  • Valorizar a nossa identidade e vocação como filhos de Deus, chamados para sermos testemunhas do seu amor e da sua salvação no mundo. Não devemos nos orgulhar ou desprezar os outros por causa da nossa origem, cultura, religião ou qualquer outra diferença. Paulo afirma que os judeus tinham muitas vantagens por terem recebido a lei, os profetas e as promessas de Deus, mas isso não os tornava melhores ou mais justos do que os gentios. Todos estavam debaixo do pecado e precisavam da mesma graça de Deus (Romanos 3:1-4, 9-20) .
  • Confiar na soberania e na fidelidade de Deus, mesmo quando enfrentamos situações difíceis ou injustas em nossa vida. Não devemos duvidar do seu amor, do seu poder ou da sua justiça, pois ele é fiel à sua palavra e cumprirá todas as suas promessas. Paulo declara: “De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” (Romanos 3:4). Deus não depende da nossa fé ou das nossas obras para ser quem ele é. Ele é a própria verdade e o juiz de toda a terra .

Seção 2: A Universalidade do Pecado e a Condenação de Todos (Romanos 3:9-20)

Paulo declara que tanto os judeus quanto os gentios estão debaixo do pecado e que não há nenhum justo, nem sequer um. Ele cita várias passagens do Antigo Testamento para comprovar a depravação humana em todas as suas dimensões: pensamentos, palavras e ações. Ele ensina que a lei não pode salvar ninguém, mas somente revelar o pecado e tornar o mundo culpado diante de Deus.

Conceitos teológicos importantes nestes versiculos:

  1. Pecaminosidade Universal: Paulo começa reiterando a pecaminosidade universal da humanidade. Ele declara enfaticamente que tanto judeus como gentios estão sob o poder do pecado, citando várias passagens do Antigo Testamento para apoiar o seu argumento. Isto reforça a ideia de que todas as pessoas necessitam da graça e da redenção de Deus2.
  2. Justiça alcançada pelas próprias realizações: Paulo aborda o equívoco de que alguém pode alcançar a justiça através de suas próprias obras ou da observância da lei. Ele afirma que ninguém é justificado diante de Deus pelas obras da lei porque todos pecaram. Isto inclui tanto aqueles que tinham a Lei Mosaica (judeus) como aqueles que não a tinham (gentios)2.
  3. O Papel da Lei: Paulo esclarece o propósito da lei. Embora a lei revele o pecado, ela não tem o poder de justificar as pessoas diante de Deus. A lei serve para conscientizar as pessoas do pecado, mas não tem o poder de justificá-las diante de Deus12.
  4. Justificação pela Fé: Paulo introduz o conceito de justificação pela fé em Jesus Cristo. Ele explica que a justiça de Deus vem através da fé em Jesus para todos os que creem. Este é um tema teológico central no Livro de Romanos. Justificação significa ser declarado justo diante de Deus, não pelos próprios méritos, mas através da fé na expiação de Cristo2.

Resumo dos versiculos

Romanos 3:9-20 trata da universalidade do pecado e da incapacidade da lei de justificar. Paulo argumenta que:

  • Tanto judeus quanto gentios estão sob o pecado (v. 9)
  • Não há nenhum justo, todos se desviaram e se corromperam (v. 10-12)
  • Todos têm pecados nos lábios, na garganta e nos pés (v. 13-15)
  • Não conhecem o caminho da paz (v. 16-17)
  • Não temem a Deus (v. 18)
  • A lei foi dada para revelar o pecado, não para justificar (v. 19-20)

Em resumo, Paulo mostra que todos os seres humanos, judeus e gentios, são pecadores diante de Deus e incapazes de se justificar pelas obras da lei. A lei serve para revelar o pecado, não para salvar. A salvação virá pela graça de Deus em Cristo, como Paulo desenvolverá nos versos seguintes.

Análise detalhada

  • V. 9-12: Tanto judeus quanto gentios estão sob o poder do pecado, conforme citações do Antigo Testamento.
  • V. 13-18: Descrição da depravação humana, com citações do AT mostrando pecado nos lábios, garganta, pés e olhos.
  • V. 19-20: A lei foi dada aos que estão sob ela, para que todos se reconheçam culpados diante de Deus. Por obras da lei ninguém será justificado.

Em conclusão, Paulo mostra de forma contundente, com apoio nas Escrituras, que todos os seres humanos são pecadores e incapazes de se salvar por mérito próprio. A lei serve para revelar o pecado, não para justificar. A salvação virá somente pela graça de Deus em Cristo.

Duas aplicações práticas teológicas de Romanos 3:9-20 são:

  • Entender que a lei de Deus revela o seu padrão de justiça e santidade, mas também expõe a nossa condição de pecadores e a nossa incapacidade de cumprir a lei. A lei não é o meio de salvação, mas o instrumento que nos conduz à fé em Cristo, que cumpriu a lei em nosso lugar e nos oferece a sua justiça como dom gratuito. A lei, portanto, tem um papel pedagógico e revelatório, que nos mostra a nossa necessidade de Cristo e a sua obra redentora .
  • Reconhecer que a salvação é pela graça, mediante a fé em Cristo, e não pelas obras da lei. Isso implica que não há lugar para o orgulho, a presunção ou o legalismo na vida cristã, mas somente para a humildade, a gratidão e a obediência. A salvação é um dom imerecido de Deus, que nos torna seus filhos e herdeiros das suas promessas. A fé é a resposta de confiança e entrega ao amor de Deus, que nos capacita a viver para a sua glória.

Seção 3: A Justiça de Deus Mediante a Fé em Cristo (Romanos 3:21-26)

Paulo anuncia que Deus manifestou a sua justiça sem a lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo, que é oferecida gratuitamente a todos os que creem. Ele explica que Cristo é o propiciatório, ou seja, aquele que satisfaz a ira de Deus e reconcilia o pecador com ele, mediante o seu sangue derramado na cruz. Ele mostra que Deus é justo e justificador daquele que tem fé em Jesus, pois ele demonstrou a sua justiça ao castigar o pecado em Cristo e ao perdoar o pecador que crê em Cristo.

O texto de Romanos 3:21-26 aborda vários conceitos teológicos importantes:

  1. A Justiça de Deus: O texto começa com a afirmação de que “agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei” (v. 21). Isso indica que a justiça de Deus é revelada de uma maneira nova e independente da Lei judaica. Esta justiça é apresentada como algo inovador, que se dá a conhecer no evangelho ou independente da lei1.
  2. A Justificação pela Fé: O texto introduz o conceito de justificação pela fé em Jesus Cristo. Paulo afirma que a justiça de Deus vem “mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Isso significa que a justiça de Deus é acessada através da fé em Jesus Cristo, e está disponível para todos, porque todos precisam dela. A justificação é quando Deus declara justo todo aquele que recebe a Cristo, baseado na justiça de Cristo sendo debitada às contas daqueles que O recebem13.
  3. A Universalidade do Pecado: Paulo reitera a universalidade do pecado, afirmando que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (v. 23). Isso reforça a ideia de que todas as pessoas, independentemente de sua origem ou status, são pecadoras e necessitam da graça e da redenção de Deus1.
  4. A Redenção em Cristo Jesus: O texto também fala sobre a redenção que há em Cristo Jesus. Paulo afirma que os pecadores são “justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Isso indica que a justificação é um ato de graça de Deus, que é realizada através da redenção proporcionada por Jesus Cristo1.
  5. A Propiciação pelo Sangue de Cristo: Paulo apresenta Jesus como um sacrifício de propiciação pelo pecado, afirmando que “Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue” (v. 25). Isso sugere que a morte de Jesus na cruz foi um ato de propiciação que satisfez a justiça de Deus e desviou a sua ira do pecado1.
  6. A Demonstração da Justiça de Deus: Finalmente, o texto fala sobre a demonstração da justiça de Deus. Paulo afirma que Deus demonstrou a sua justiça ao oferecer Jesus como um sacrifício de propiciação, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus (v. 26). Isso indica que a justiça de Deus é demonstrada tanto na punição do pecado quanto na justificação do pecador1.

Resumo dos versículos:

Romanos 3:21-26 é uma passagem fundamental do Novo Testamento que explica a doutrina da justificação pela fé. Nesta passagem, o apóstolo Paulo explica que a justiça de Deus é revelada através da fé em Jesus Cristo, e não através da obediência à Lei.

  • No versículo 21, Paulo começa dizendo que agora se manifestou a justiça de Deus sem a lei, tendo o testemunho da lei e dos profetas. Isso significa que a justiça de Deus, que é a sua retidão e equidade, foi revelada de uma maneira que não depende da Lei Mosaica, mas que foi testemunhada tanto pela Lei quanto pelos profetas do Antigo Testamento124.
  • No versículo 22, Paulo explica que essa justiça de Deus é alcançada através da fé em Jesus Cristo, e é para todos que creem, sem distinção. Isso significa que a justiça de Deus não é alcançada através de nossos próprios esforços ou obediência à Lei, mas através da fé em Jesus Cristo124.
  • No versículo 23, Paulo afirma que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. Isso significa que todos nós, sem exceção, falhamos em cumprir a Lei de Deus e, portanto, não podemos alcançar a glória de Deus por nossos próprios méritos124.
  • Nos versículos 24 e 25, Paulo explica que somos justificados gratuitamente pela graça de Deus, através da redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue. Isso significa que somos declarados justos diante de Deus não por nossos próprios méritos, mas pela graça de Deus, através do sacrifício de Jesus Cristo na cruz, que pagou o preço pelos nossos pecados124.
  • No versículo 26, Paulo conclui que Deus fez isso para demonstrar a sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Isso significa que Deus, ao justificar os pecadores através da fé em Jesus, demonstra a sua própria justiça, pois ele é tanto justo (ele mesmo cumpre a sua Lei) quanto justificador (ele declara justos os que têm fé em Jesus)124.

Em resumo, Romanos 3:21-26 ensina que a justiça de Deus é alcançada não através da obediência à Lei, mas através da fé em Jesus Cristo. Todos nós pecamos e estamos destituídos da glória de Deus, mas somos justificados gratuitamente pela graça de Deus, através do sacrifício de Jesus na cruz. Deus fez isso para demonstrar a sua própria justiça, sendo tanto justo quanto justificador daquele que tem fé em Jesus.

Algumas possíveis aplicações baseadas em Romanos 3:21-26 são:

  • Reconhecer que somos todos pecadores e que precisamos da justiça de Deus que se manifestou em Cristo, o qual morreu por nós e nos reconciliou com Deus (Rm 3:23-25).
  • Crer em Jesus como nosso Senhor e Salvador, confiando que ele nos justifica pela fé no seu sangue, sem as obras da lei (Rm 3:22, 26).
  • Louvar a Deus pela sua graça e misericórdia, que nos oferece a salvação gratuitamente, sem levar em conta os nossos pecados passados (Rm 3:24-25).
  • Testemunhar do amor de Deus aos outros, mostrando-lhes que ele é justo e justificador daquele que tem fé em Jesus, e que ele quer salvar a todos que crêem (Rm 3:26).

Seção 4: A Exclusão da Arrogância e a Confirmação da Lei (Romanos 3:27-31)

Paulo conclui que ninguém pode se gloriar diante de Deus por suas obras ou méritos, pois a salvação é pela fé e não pelas obras da lei. Ele afirma que Deus é o Deus tanto dos judeus quanto dos gentios e que ele justifica ambos pela mesma fé. Ele nega que a fé em Cristo anule a lei, mas sim que a confirme, pois ela cumpre o propósito da lei ao conduzir as pessoas a Cristo e ao produzir o amor em seus corações.

Romanos 3:27-31 é uma parte crucial da carta do apóstolo Paulo aos Romanos, onde ele discute a relação entre a lei judaica e a fé em Jesus Cristo.

  • No versículo 27, Paulo questiona onde está a jactância, ou seja, o orgulho ou a vanglória. Ele afirma que ela foi excluída, não pela lei das obras, mas pela lei da fé. Isso significa que a justificação diante de Deus não vem através das obras da lei, mas através da fé em Jesus Cristo. A justificação é um termo teológico que se refere ao ato de Deus declarar um pecador como justo por causa da fé em Jesus Cristo.
  • No versículo 28, Paulo conclui que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei. Isso reforça a ideia de que a salvação não é alcançada através do cumprimento da lei, mas através da fé em Jesus Cristo.
  • Nos versículos 29 e 30, Paulo questiona se Deus é apenas dos judeus ou também dos gentios (não-judeus). Ele afirma que Deus é de ambos, pois há um só Deus que justificará pela fé a circuncisão (judeus) e pela fé a incircuncisão (gentios). Isso significa que a salvação através da fé em Jesus Cristo está disponível para todos, independentemente de serem judeus ou gentios.
  • No versículo 31, Paulo pergunta se a fé anula a lei. Ele responde que de maneira nenhuma, mas que, ao contrário, a fé estabelece a lei. Isso significa que a fé em Jesus Cristo não torna a lei irrelevante ou desnecessária. Em vez disso, a fé em Jesus Cristo cumpre o verdadeiro propósito da lei, que é levar as pessoas a reconhecerem sua necessidade de um Salvador.

Em resumo, Romanos 3:27-31 ensina que a justificação diante de Deus é alcançada através da fé em Jesus Cristo, e não através das obras da lei. Além disso, essa justificação está disponível para todos, judeus e gentios, e a fé em Jesus Cristo não anula a lei, mas a estabelece.

Com base nos versículos de Romanos 3:27-31, podemos extrair várias aplicações práticas para a vida do cristão:

  • Rejeição do Orgulho: Romanos 3:27 questiona onde está o motivo para alguém se orgulhar, concluindo que não há motivo algum. Isso nos ensina a rejeitar o orgulho e a autojustificação. Devemos reconhecer que a justificação vem de Deus, não de nossos próprios esforços ou méritos.
  • Justificação pela Fé: O versículo 28 afirma que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei. Isso significa que a salvação não é alcançada por meio de boas obras ou cumprimento de regras, mas pela fé em Jesus Cristo. Isso nos lembra de confiar em Deus e em Sua graça, não em nossas próprias ações.
  • Deus de Todos: No versículo 29, Paulo questiona se Deus é apenas dos judeus, respondendo que Ele é também dos gentios. Isso nos lembra que Deus é o Deus de todos, independentemente de nossa origem ou status. Ele justifica todos que têm fé, não apenas um grupo específico de pessoas.
  • Valor da Lei: O versículo 31 afirma que a fé não anula a lei, mas a confirma. Isso nos ensina a valorizar a lei de Deus, não como um meio de salvação, mas como um guia para a vida. A lei nos mostra o padrão de Deus para a justiça e nos conduz a Cristo, que cumpriu a lei em nosso lugar.

Portanto, esses versículos nos incentivam a rejeitar o orgulho, confiar na justificação pela fé, reconhecer Deus como o Deus de todos e valorizar a lei de Deus. Essas aplicações práticas podem nos ajudar a viver de maneira mais alinhada com o evangelho de Jesus Cristo.

Conclusão

Aprendemos que todos somos pecadores e que precisamos da justiça de Deus, que é revelada no evangelho de Jesus Cristo. Somente pela fé em Cristo podemos ser salvos da condenação e da ira de Deus. Cristo é o único que pode nos reconciliar com Deus e nos dar a paz e a esperança. Portanto, devemos nos arrepender dos nossos pecados e confiar somente em Cristo para a nossa salvação. Também devemos viver de acordo com a lei de Deus, que é confirmada pela fé em Cristo, e demonstrar o nosso amor a Deus e ao próximo. Que Deus nos ajude a compreender e a aplicar estas verdades em nossas vidas. Amém.